quinta-feira, 25 de abril de 2013

Em Marabá, índios ainda enfrentam problemas na casa de saúde

Indígenas reclamam da falta de medicamentos e transporte.
Apesar disso, na infraestrutura do prédio, que era precária, agora melhorou.


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Em Marabá, índios enfrentam a falta de transporte e de medicamentos na casa de saúde.
Em Marabá, índios enfrentam a falta de transporte e de medicamentos...

Em Marabá, no sudeste do estado, os índios enfrentam problemas como a falta de transporte e a falta de medicamentos na Casa de Saúde. Apesar disso, na infraestrutura do prédio, que era precária, agora melhorou.
A casa de saúde indígena de Marabá foi reformada em fevereiro deste ano, o prédio recebeu pintura nova, o refeitório e a cozinha foram equipados. A Casai de Marabá possui sete quartos, o alojamento tem capacidade para atender cerca de 30 pessoas. A demanda é bem maior, na região existem pelo menos 3 mil índios.
A TV Liberal mostrou as condições da casa de saúde em março de 2012. Na época,  a sujeira tomava conta do local, havia lixo espalhado por todos os cantos, macas jogadas pelo pátio, nos fundos do terreno, fraudas descartáveis deixadas pelo chão. No pátio, os veículos estavam quebrados.
A Casa de Saúde Indígena de Marabá atende a 13 aldeias do sudeste do Pará. Por dia, cerca de 40 indígenas recorrem a casa na busca por atendimento médico. O grande problema é que a casa não tem veículos para atender os índios.
Segundo a coordenadora da casa, Wilma Lúcia, a casai não tem nenhum veículo, os carros usados são emprestados do polo da Funai. Para atender a demanda, seria necessários pelo menos dois veículos e a contratação de três motoristas.
Outro problema é o abastecimento da farmácia. O estoque é considerado regular, mas um indígena conta que às vezes é preciso comprar remédios para continuar o tratamento. "Quando a gente precisa de um medicamento mais complexo, um medicamento que não tem na Casai, você tem que comprar. Aqueles que têm condições de comprar, compram, aqueles que não têm voltam com a receita", afirma Jaisom Atikum.
Segundo o Departamento de Saúde Indígena, existem duas caminhonetes funcionando normalmente para atender os índios, e devem chegar mais três carros ainda neste semestre.

Fonte: G1

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