Enquanto os moradores de Santa Cruz, sofrem com a poluição causada pela Siderúrgica TKCSA; O Estado se prepara para receber a Rio+20 em 2012, com ações relacionadas à economia verde
Estado se prepara para receber a Rio+20 em 2012, com ações relacionadas à economia verde
Vinte anos depois da Eco 92, o Rio de Janeiro voltará a ser a capital ecológica do mundo em junho de 2012, durante a Rio + 20 (Confederação das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável). O Estado já está se preparando para servir de exemplo de economia verde, desenvolvendo políticas públicas focadas no crescimento socioeconômico através do uso eficiente de recursos e energia. Ônibus ecologicamente corretos, obras sustentáveis, criação de empregos verdes, reflorestamento, reciclagem e limpeza de rios e lagoas estão entre as ações realizadas pelo governo estadual em prol do meio ambiente.
Na Rio+20, a Cidade Maravilhosa será palco de decisões de importantes questões ambientais. Chefes de Estado, especialistas, ONGs e representantes da sociedade irão aproveitar a convenção para fazer um balanço das últimas décadas, e transformar o evento em um marco na história socioambiental com a elaboração de documentos como a Agenda 21, criada na Eco 92. Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a Rio+20 será uma oportunidade de aprovar projetos como o que compromete países a cumprir metas de desenvolvimento, com geração de vagas de trabalho e o PIB Verde.
- A ideia é que esses países também tragam um planejamento para a geração de empregos verdes. A criação de um parque ecológico, por exemplo, implicaria em postos de trabalho para a conservação da unidade, que estimula a realização de eventos que podem ser incluídos no calendário turístico da cidade. Isso incrementaria a economia da cidade. Em resumo: a proposta é de que os países participem com metas palpáveis - afirmou Minc, que defende que as nações apresentem seus objetivos de desenvolvimento do PIB Verde em dois anos.
O evento propõe a erradicação da pobreza e rearranjo institucional até 2020, antecedendo a 2050. A expectativa é de que até lá a emissão do gás que causa o efeito estufa seja diminuída e não existam mais lixões. No Rio, essas iniciativas começaram a ser colocadas em prática há alguns anos. Com o Pacto pelo Saneamento, o governo pretende dobrar a coleta e tratamento de esgoto em todo o estado, passando dos atuais 30% para 60%, em quatro anos, e criar aterros sanitários. O Rio+Limpo prevê investimento de R$ 370 milhões, e o Lixão Zero, R$ 400 milhões. Hoje, 18 lixões clandestinos foram fechados e 14 aterros sanitários implantados.
A recuperação ambiental da Baía da Guanabara e das lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá é outro compromisso do governo. O Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía conta com recursos no valor de R$ 1,13 bilhão e será realizado nos próximos quatro anos. O sistema de coleta e tratamento de esgotos de Alcântara, em São Gonçalo, e a construção do coletor de esgotos do Tronco Cidade Nova, no Rio, fazem parte da primeira etapa. Em 2012, na segunda fase, estão previstas obras nos sistemas de esgotamento da Pavuna e de Sarapuí, na Baixada Fluminense, e intervenções para melhorar as condições de banho das praias do Rio de Janeiro.
Ecoturismo
A Secretaria do Ambiente também desenvolveu medidas para atrair mais investimentos e empregos, como o turismo ecológico, por meio do programa de Parques Fluviais. O projeto prevê a preservação dos rios e incentiva o lazer e o ecoturismo, a partir da instalação de equipamentos urbanos e do plantio de milhões de árvores nas margens dos rios Guandu, Macacu, Piabanha e Paraíba do Sul. Ao todo, serão nove parques até 2014. A secretaria também conta com o Programa de Incentivo à Criação e Implantação de Unidades de Conservação Municipal, que protege a biodiversidade da Mata Atlântica.
- Temos ainda o Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove), que estimula a coleta de óleo de cozinha e a sua reutilização na produção de sabão e de fontes alternativas de energia, como o biodiesel. No último ano, o programa contabilizou seis milhões de litros de óleo recolhidos pelas 40 cooperativas filiadas. A Lei do ICMS Verde é outra importante iniciativa do Estado, que repassa mais ICMS a prefeituras que investem na preservação ambiental - enumerou a subsecretária de Economia Verde, Suzana Kahn, que informou que em breve será assinado um decreto que institui metas de redução de carbono no estado.
Obras ecologicamente corretas
A modernização do Maracanã - que terá sistema de captação de água de chuva, lâmpadas econômicas e reciclagem do entulho da reforma - a construção de escolas verdes como o Colégio Estadual Erich Walter Heine, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e a reformulação da Biblioteca Pública do Estado do Rio estão na lista de obras que contribuem com o desenvolvimento verde do estado. O Rio de Janeiro também é pioneiro no uso do asfalto-borracha, produzido com pneus velhos. Rio de Janeiro: A capital ecológica do mundo
Estado se prepara para receber a Rio+20 em 2012, com ações relacionadas à economia verde
Vinte anos depois da Eco 92, o Rio de Janeiro voltará a ser a capital ecológica do mundo em junho de 2012, durante a Rio + 20 (Confederação das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável). O Estado já está se preparando para servir de exemplo de economia verde, desenvolvendo políticas públicas focadas no crescimento socioeconômico através do uso eficiente de recursos e energia. Ônibus ecologicamente corretos, obras sustentáveis, criação de empregos verdes, reflorestamento, reciclagem e limpeza de rios e lagoas estão entre as ações realizadas pelo governo estadual em prol do meio ambiente.
Na Rio+20, a Cidade Maravilhosa será palco de decisões de importantes questões ambientais. Chefes de Estado, especialistas, ONGs e representantes da sociedade irão aproveitar a convenção para fazer um balanço das últimas décadas, e transformar o evento em um marco na história socioambiental com a elaboração de documentos como a Agenda 21, criada na Eco 92. Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a Rio+20 será uma oportunidade de aprovar projetos como o que compromete países a cumprir metas de desenvolvimento, com geração de vagas de trabalho e o PIB Verde.
- A ideia é que esses países também tragam um planejamento para a geração de empregos verdes. A criação de um parque ecológico, por exemplo, implicaria em postos de trabalho para a conservação da unidade, que estimula a realização de eventos que podem ser incluídos no calendário turístico da cidade. Isso incrementaria a economia da cidade. Em resumo: a proposta é de que os países participem com metas palpáveis - afirmou Minc, que defende que as nações apresentem seus objetivos de desenvolvimento do PIB Verde em dois anos.
O evento propõe a erradicação da pobreza e rearranjo institucional até 2020, antecedendo a 2050. A expectativa é de que até lá a emissão do gás que causa o efeito estufa seja diminuída e não existam mais lixões. No Rio, essas iniciativas começaram a ser colocadas em prática há alguns anos. Com o Pacto pelo Saneamento, o governo pretende dobrar a coleta e tratamento de esgoto em todo o estado, passando dos atuais 30% para 60%, em quatro anos, e criar aterros sanitários. O Rio+Limpo prevê investimento de R$ 370 milhões, e o Lixão Zero, R$ 400 milhões. Hoje, 18 lixões clandestinos foram fechados e 14 aterros sanitários implantados.
A recuperação ambiental da Baía da Guanabara e das lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá é outro compromisso do governo. O Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía conta com recursos no valor de R$ 1,13 bilhão e será realizado nos próximos quatro anos. O sistema de coleta e tratamento de esgotos de Alcântara, em São Gonçalo, e a construção do coletor de esgotos do Tronco Cidade Nova, no Rio, fazem parte da primeira etapa. Em 2012, na segunda fase, estão previstas obras nos sistemas de esgotamento da Pavuna e de Sarapuí, na Baixada Fluminense, e intervenções para melhorar as condições de banho das praias do Rio de Janeiro.
Ecoturismo
A Secretaria do Ambiente também desenvolveu medidas para atrair mais investimentos e empregos, como o turismo ecológico, por meio do programa de Parques Fluviais. O projeto prevê a preservação dos rios e incentiva o lazer e o ecoturismo, a partir da instalação de equipamentos urbanos e do plantio de milhões de árvores nas margens dos rios Guandu, Macacu, Piabanha e Paraíba do Sul. Ao todo, serão nove parques até 2014. A secretaria também conta com o Programa de Incentivo à Criação e Implantação de Unidades de Conservação Municipal, que protege a biodiversidade da Mata Atlântica.
- Temos ainda o Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove), que estimula a coleta de óleo de cozinha e a sua reutilização na produção de sabão e de fontes alternativas de energia, como o biodiesel. No último ano, o programa contabilizou seis milhões de litros de óleo recolhidos pelas 40 cooperativas filiadas. A Lei do ICMS Verde é outra importante iniciativa do Estado, que repassa mais ICMS a prefeituras que investem na preservação ambiental - enumerou a subsecretária de Economia Verde, Suzana Kahn, que informou que em breve será assinado um decreto que institui metas de redução de carbono no estado.
Obras ecologicamente corretas
A modernização do Maracanã - que terá sistema de captação de água de chuva, lâmpadas econômicas e reciclagem do entulho da reforma - a construção de escolas verdes como o Colégio Estadual Erich Walter Heine, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e a reformulação da Biblioteca Pública do Estado do Rio estão na lista de obras que contribuem com o desenvolvimento verde do estado. O Rio de Janeiro também é pioneiro no uso do asfalto-borracha, produzido com pneus velhos.
Na Rio+20, a Cidade Maravilhosa será palco de decisões de importantes questões ambientais. Chefes de Estado, especialistas, ONGs e representantes da sociedade irão aproveitar a convenção para fazer um balanço das últimas décadas, e transformar o evento em um marco na história socioambiental com a elaboração de documentos como a Agenda 21, criada na Eco 92. Para o secretário do Ambiente, Carlos Minc, a Rio+20 será uma oportunidade de aprovar projetos como o que compromete países a cumprir metas de desenvolvimento, com geração de vagas de trabalho e o PIB Verde.
- A ideia é que esses países também tragam um planejamento para a geração de empregos verdes. A criação de um parque ecológico, por exemplo, implicaria em postos de trabalho para a conservação da unidade, que estimula a realização de eventos que podem ser incluídos no calendário turístico da cidade. Isso incrementaria a economia da cidade. Em resumo: a proposta é de que os países participem com metas palpáveis - afirmou Minc, que defende que as nações apresentem seus objetivos de desenvolvimento do PIB Verde em dois anos.
O evento propõe a erradicação da pobreza e rearranjo institucional até 2020, antecedendo a 2050. A expectativa é de que até lá a emissão do gás que causa o efeito estufa seja diminuída e não existam mais lixões. No Rio, essas iniciativas começaram a ser colocadas em prática há alguns anos. Com o Pacto pelo Saneamento, o governo pretende dobrar a coleta e tratamento de esgoto em todo o estado, passando dos atuais 30% para 60%, em quatro anos, e criar aterros sanitários. O Rio+Limpo prevê investimento de R$ 370 milhões, e o Lixão Zero, R$ 400 milhões. Hoje, 18 lixões clandestinos foram fechados e 14 aterros sanitários implantados.
A recuperação ambiental da Baía da Guanabara e das lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá é outro compromisso do governo. O Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía conta com recursos no valor de R$ 1,13 bilhão e será realizado nos próximos quatro anos. O sistema de coleta e tratamento de esgotos de Alcântara, em São Gonçalo, e a construção do coletor de esgotos do Tronco Cidade Nova, no Rio, fazem parte da primeira etapa. Em 2012, na segunda fase, estão previstas obras nos sistemas de esgotamento da Pavuna e de Sarapuí, na Baixada Fluminense, e intervenções para melhorar as condições de banho das praias do Rio de Janeiro.
Ecoturismo
A Secretaria do Ambiente também desenvolveu medidas para atrair mais investimentos e empregos, como o turismo ecológico, por meio do programa de Parques Fluviais. O projeto prevê a preservação dos rios e incentiva o lazer e o ecoturismo, a partir da instalação de equipamentos urbanos e do plantio de milhões de árvores nas margens dos rios Guandu, Macacu, Piabanha e Paraíba do Sul. Ao todo, serão nove parques até 2014. A secretaria também conta com o Programa de Incentivo à Criação e Implantação de Unidades de Conservação Municipal, que protege a biodiversidade da Mata Atlântica.
- Temos ainda o Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais (Prove), que estimula a coleta de óleo de cozinha e a sua reutilização na produção de sabão e de fontes alternativas de energia, como o biodiesel. No último ano, o programa contabilizou seis milhões de litros de óleo recolhidos pelas 40 cooperativas filiadas. A Lei do ICMS Verde é outra importante iniciativa do Estado, que repassa mais ICMS a prefeituras que investem na preservação ambiental - enumerou a subsecretária de Economia Verde, Suzana Kahn, que informou que em breve será assinado um decreto que institui metas de redução de carbono no estado.
Obras ecologicamente corretas
A modernização do Maracanã - que terá sistema de captação de água de chuva, lâmpadas econômicas e reciclagem do entulho da reforma - a construção de escolas verdes como o Colégio Estadual Erich Walter Heine, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, e a reformulação da Biblioteca Pública do Estado do Rio estão na lista de obras que contribuem com o desenvolvimento verde do estado. O Rio de Janeiro também é pioneiro no uso do asfalto-borracha, produzido com pneus velhos.
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