sábado, 5 de abril de 2014

Prepare-se: a nova era das máquinas vai mudar tudo

Inovações recentes devem trazer a maior mudança econômica desde a revolução industrial, diz livro de pesquisadores de MIT


Mão robótica da Shadow Robot segura uma maça no evento Streetwise Robots, do Museu de Ciência Dana Centre, em Londres
Mão robótica da Shadow Robot no evento Streetwise Robots, do Museu de Ciência Dana Centre, em Londres

São Paulo – Co-fundador da Intel, o americano Gordon Moore entrou para a história por afirmar em 1965 que a capacidade dos processadores dobraria a cada dois anos.
Sua sugestão de que o desenvolvimento tecnológico ocorre de forma exponencial ganhou o nome de “lei de Moore” e é o ponto de partida para o livro “The Second Machine Age” (“A Segunda Era das Máquinas", em tradução livre), lançado no início deste ano.
Seus autores são Erik Brynjolfsson, diretor do centro do MIT para negócios digitais, e Andrew McAfee, também pesquisador do órgão e ex-professor de Harvard (não confundir com o polêmico John McAfee).
A dupla afirma que estamos em “um ponto de inflexão: uma virada na curva onde muitas tecnologias que só eram encontradas na ficção científica estão virando uma realidade cotidiana”.
Alguns exemplos: os carros sem motorista do Google, os softwares que conversam como humanos (como o Siri) e ferramentas que funcionam através de big data e inteligência coletiva (como o Waze) - e isso sem falar no boom da robótica.
Todas estas inovações chamam a atenção exatamente por ocorrerem em áreas - como a da comunicação complexa - que pareciam definitivamente reservadas ao trabalho humano. 
Para os autores, o progresso tecnológico é lento e gradual até que explode, e é exatamente esse o momento que estamos vivendo: “os computadores estão fazendo para nosso poder mental o que o motor a vapor fez para nosso poder físico”. O resultado: a maior transformação na história desde a Revolução Industrial. 
Uma nova economia
Erik e Andrew destacam que o custo para reproduzir bens digitais (como um mp3) beira zero. Isso desafia a própria base do sistema capitalista, o que já estamos vendo com os sites de compartilhamento e as indústrias de entretenimento. Nasce aí uma economia baseada não mais na escassez, e sim na abundância (uma questão explorada em profundidade por outro livro recente).
Fonte: , de 

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