Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O subsecretário-geral para Comunicação e Informação da Organização das Nações Unidas (ONU), Kiyotaka Akasaka, disse hoje (28), em evento no Rio, que vê com pessimismo o desenrolar das negociações que estão ocorrendo na Conferência de Durban, na África do Sul, realizada com o objetivo de reforçar o comprometimento das nações no combate ao aquecimento global.
“Muitas dúvidas e pessimismo prevalecem neste momento. Líderes governamentais de países desenvolvidos não estão levando a sério a questão do ambiente. Talvez haja alguns acordos aqui e ali, mas não um acordo abrangente nesse cenário. Muitos países ainda não implementaram os compromissos assumidos no Protocolo de Quioto. A perspectiva de um acordo efetivo é vaga, senão impossível”.
Akasaka participou nesta segunda da apresentação oficial da campanha Rio +20 – O Futuro que Queremos, lançada em Nova York na semana passada para divulgar a conferência Rio+20, que a ONU promove em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro, para discutir formas de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos.
O representante da ONU lamentou que países como os Estados Unidos não tenham assinado o protocolo e outros, como o Canadá e o Japão, estejam longe de alcançar os objetivos propostos no documento. “Se não houver um novo protocolo até 2012 para substituir o de Quioto, os países que não cumpriram suas obrigações ficarão livres de qualquer tipo de punição”.
O representante das Nações Unidas defendeu uma maior participação da sociedade civil para pressionar os governos a adotarem políticas voltadas para a sustentabilidade. “As pessoas, os empresários, os acadêmicos não estão pressionando seus governos. Por essa razão, estamos lançando a campanha da Rio+20, para mobilizar a sociedade civil e engajá-la nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável e o combate ao aquecimento global”.
Participaram do evento diretores de cerca de 30 centros de informação da ONU (Unics) de todos os continentes. Eles estão no Brasil para participar do Encontro Global de Diretores de Unics que acontece até amanhã (29), como parte das atividades de promoção da Rio+20.
Criado em 1998, o Protocolo de Quioto é um tratado internacional fechado entre os países industrializados e outros integrantes das Nações Unidas para redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e do consequente aquecimento global.
Edição: Lana Cristina
Fonte: Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O subsecretário-geral para Comunicação e Informação da Organização das Nações Unidas (ONU), Kiyotaka Akasaka, disse hoje (28), em evento no Rio, que vê com pessimismo o desenrolar das negociações que estão ocorrendo na Conferência de Durban, na África do Sul, realizada com o objetivo de reforçar o comprometimento das nações no combate ao aquecimento global.
“Muitas dúvidas e pessimismo prevalecem neste momento. Líderes governamentais de países desenvolvidos não estão levando a sério a questão do ambiente. Talvez haja alguns acordos aqui e ali, mas não um acordo abrangente nesse cenário. Muitos países ainda não implementaram os compromissos assumidos no Protocolo de Quioto. A perspectiva de um acordo efetivo é vaga, senão impossível”.
Akasaka participou nesta segunda da apresentação oficial da campanha Rio +20 – O Futuro que Queremos, lançada em Nova York na semana passada para divulgar a conferência Rio+20, que a ONU promove em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro, para discutir formas de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos.
O representante da ONU lamentou que países como os Estados Unidos não tenham assinado o protocolo e outros, como o Canadá e o Japão, estejam longe de alcançar os objetivos propostos no documento. “Se não houver um novo protocolo até 2012 para substituir o de Quioto, os países que não cumpriram suas obrigações ficarão livres de qualquer tipo de punição”.
O representante das Nações Unidas defendeu uma maior participação da sociedade civil para pressionar os governos a adotarem políticas voltadas para a sustentabilidade. “As pessoas, os empresários, os acadêmicos não estão pressionando seus governos. Por essa razão, estamos lançando a campanha da Rio+20, para mobilizar a sociedade civil e engajá-la nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável e o combate ao aquecimento global”.
Participaram do evento diretores de cerca de 30 centros de informação da ONU (Unics) de todos os continentes. Eles estão no Brasil para participar do Encontro Global de Diretores de Unics que acontece até amanhã (29), como parte das atividades de promoção da Rio+20.
Criado em 1998, o Protocolo de Quioto é um tratado internacional fechado entre os países industrializados e outros integrantes das Nações Unidas para redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e do consequente aquecimento global.
Edição: Lana Cristina
Fonte: Agência Brasil
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