quarta-feira, 7 de março de 2012

O pico de Hubbert e o fim dos combustíveis fósseis

A economia mundial cresceu cerca de 60 vezes entre 1800 e 2010. Foi um crescimento espetacular, sendo que em 210 anos o mundo cresceu várias vezes mais do que em toda a história da humanidade. Isto só foi possível devido aos combustíveis fósseis: carvão mineral, petróleo e gás. Durante milhões de anos, o Planeta estocou combustíveis fósseis como resultado da decomposição de matéria orgânica. Em dois ou três séculos os seres humanos vão queimar esta riqueza acumulada em milhões de anos, como se fossem os filhos pródigos queimando a herança da Mãe Terra.
Mas existe uma lei da física que diz que na natureza “nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”. Portanto, a queima destes combustíveis libera o Dióxico de Carbono (CO2), biologicamente fixado nas matérias fósseis. O CO2 liberado no uso da energia se acumula na atmosfera e se transforma em um dos principais gases do efeito estufa que provoca o aquecimento global.
Quanto maior for o aquecimento global, maiores serão as mudanças climáticas e os danos sobre a biologia do Planeta. Ou seja, as gerações passadas e as atuais herdaram riquezas em forma de energia e vão deixar como herança a poluição e o aquecimento do Planeta.
Portanto, os combustíveis fósseis foram uma “benção” para o crescimento econômico e agora estão se tornando um “castigo” para a humanidade. Algumas pessoas chegam a dizer que a natureza está se vingando dos abusos do consumo humano.

Leia Mais:  http://www.ecodebate.com.br/2012/03/07/o-pico-de-hubbert-e-o-fim-dos-combustiveis-fosseis-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

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