sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Aquele bem comum chamado Sol

A energia de origem solar deve substituir totalmente e o mais rápido possível aquela que hoje é utilizada, que é quase inteiramente de origem fóssil. Para Scheer, não há mediações possíveis, os atrasos tornam-se intoleráveis, não se pode aceitar compromissos, soluções confusas. As grandes empresas tradicionais do gás, do petróleo, elétricas, incluindo o átomo, mostram agora, em grande parte, uma atitude tolerante com relação às energias renováveis. É falso. Fingir dar espaço às novidades é uma medida que permite se mostrar na moda, serve para dar uma demão de verniz de elegância a um mundo energético ainda e sempre dominado pelas energias fósseis.

Scheer rejeita essa atitude complacente. O modelo renovável não deve e não pode ser apenas uma variante, um enchimento, nem a oferta de uma área de descanso gratuito e de tempo indeterminado para desenvolver experimentos com toda a calma, à espera que as energia fósseis se esgotem.

Ao contrário, Scheer é movido pela urgência. Não está apenas convencido de que as energias fósseis estão esgotando rapidamente, muito mais perto do que se pensa e que, por isso, será preciso abrir mão delas o quanto antes. Elas devem ser eliminadas hoje, por serem prejudiciais por causa da poluição que determinam, por causa dos desastres naturais crescentes e pelo aquecimento global que provocam.

Portanto – ele tem certeza disso – quanto antes nos libertarmos delas, melhor. Ou, melhor, essa é a única via para permitir um futuro para a humanidade, é um imperativo categórico se quisermos não só sobreviver, mas também continuar sendo humanos. Nesse sentido, deve ser proibido qualquer compromisso. A energia não pode coexistir com a fóssil, com as suas redes extensas por toda a parte.

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