RIO - Cerca de cem pessoas, entre moradores de Santa Cruz, pescadores e estudantes da Escola Politécnica da Fiocruz, fizeram um protesto em frente ao prédio da Secretaria Estadual do Ambiente (Inea), na Avenida Venezuela, no Centro, contra a ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). Segundo os manifestantes, desde a instalação da empresa, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, moradores vêm sofrendo com a poluição. No mesmo dia, o vereador Paulo Messina (PV) e a deputada estadual Lucinha (PSDB) anunciaram conjuntamente na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa uma Comissão Especial para apurar as irregularidades ambientais cometidas pela siderúrgica.
Em 2010, Messina conseguiu aprovar uma emenda na Câmara obrigando a empresa a tomar medidas mitigadoras para a sua operação no Município antes que a Casa aprovasse mais cinco anos de isenção de ISS sem qualquer contrapartida. A comissão busca avaliar os danos ao meio ambiente e à saúde decorrentes da operação da siderúrgica e, além disso, fiscalizar o cumprimento das contrapartidas exigidas em lei.
De acordo com os manifestantes, há vários casos de doenças respiratórias, e os pescadores da Baía de Sepetiba tiveram a pesca reduzida. Para denunciar o problema, manifestantes estão usando máscaras. Além disso, a siderúrgica teria invadido uma área de preservação ambiental, destruindo o manguezal.
A ThyssenKrupp CSA informou, por meio de comunicado, que se comprometeu com cumprimento de todas as exigências ambientais reconhecidas internacionalmente como as mais avançadas durante o processo de licenciamento do complexo
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