Jorge Pellegrini

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Sotaque carioca pode virar patrimônio imaterial do Rio


Muitas novas oportunidades para PMEs no Rio de Janeiro
O sotaque carioca está prestes a se tornar patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro


Rio de Janeiro - Celebrado por muitos, imitado por outros e motivo de chacota para tantos, o sotaque carioca está prestes a se tornar patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro.
Projeto apresentado em 2013 pelo ex-prefeito e atual vereador Cesar Maia (DEM) foi aprovado pela Câmara Municipal na última quinta-feira, 25, e agora está com o prefeito Eduardo Paes (PMDB), para sanção ou veto.
A lei declara "a pronúncia da língua portuguesa que é característica do Rio de Janeiro" como patrimônio imaterial da cidade. Se sancionada, a Prefeitura do Rio fará os "registros necessários nos livros próprios do órgão competente".
A ideia do projeto foi do próprio Maia. "O sotaque carioca é quase um dialeto", afirma.
Na justificativa ao projeto, o vereador afirma que "segundo o historiador Alencastro, bem antes do advento do rádio e (...) da televisão, os habitantes do Rio já influenciavam a forma de falar dos moradores de outras províncias (...). Dois congressos nacionais, um de Língua Cantada organizado em 1937 e outro de Língua Falada no Teatro realizado em 1956, apontam a pronúncia do Rio de Janeiro como o padrão no que diz respeito ao português brasileiro".
"Com o passar dos anos, com o desenvolvimento do turismo e com as constantes transmissões televisivas dos programas realizados pelos canais de televisão sediados no Rio, a pronúncia (...) do Rio de Janeiro se tornou conhecida em todo o país e em todo o mundo. Essas constatações confirmam a relevância ímpar do sotaque carioca para todo o Brasil", continua o vereador na justificativa.
Cesar Maia admite que o chiado característico do sotaque carioca dificulta sua compreensão.
"A dificuldade que os hispânicos têm de conversar é apenas com os cariocas. Reclamam que chiam como se quase todas as palavras tivessem shhhhhhhhh", disse o vereador em entrevista por e-mail.
Segundo estudiosos, o sotaque carioca, que não é seguido por moradores do interior (do Estado) sofreu forte influência do sotaque lusitano (o s chiado e as vogais abertas em palavras como "também" são características comuns a ambos) e dos dialetos africanos.
Essa influência é natural: quando veio de Portugal, em 1808, a família real trouxe ao Rio 15 mil portugueses. À época, a cidade tinha 23 mil habitantes, parte deles escravos africanos.
Fonte: Fábio Grellet, doEstadão Conteúdo

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Promotores aposentados recebem ‘bolsa escola’

Decisão foi aprovada na Alerj. Benefício favorece representantes do Ministério Público que ganham salários mais altos que R$ 28 mil

CONSTANÇA REZENDE
Rio - Os procuradores e promotores aposentados do Ministério Público do Rio (MPRJ) ganharam nesta terça-feira o direito de receber auxílio-educação de até R$ 2.860 por mês para custear a educação de até três filhos entre 8 e 24 anos (R$ 953,47 por cada), assim como já ganham, desde maio de 2014, os integrantes ativos. O benefício foi concedido nesta terça, em votação em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e passa a valer a partir de 1º de janeiro do ano que vem.O impacto da medida ainda não foi contabilzado - em maio, a folha de pagamento do MP ultrapassou R$ 73 milhões. 
O pedido foi incluído pelo MP dentro de um texto que reformava alguns itens de sua Lei Orgânica. A bancada do Psol pediu que a emenda fosse retirada do projeto, mas foi derrotada por 50 votos contra seis. O líder do partido, Marcelo Freixo, argumentou que a ampliação do auxílio-educação para aposentados do MP não faz sentido, já que o benefício não é concedido para outras instituições. 
A bancada também criticou o fato de o auxílio ser apenas para procuradores e promotores aposentados e não para os outros funcionários inativos. Os servidores ativos ganham auxílio-educação R$ 318 inferior do que os procuradores e promotores. Por mês, os procuradores e promotores ativos e inativos ganham R$ 30.471,10 e R$ 28.947,54, respectivamente, fora os outros benefícios como auxílio-moradia, auxílio-locomoção, auxílio-pré-escolar e auxílio-saúde. 
Na defesa do benefício, o procurador-Geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, argumentou que o impacto na folha de pagamento não seria significativo, já que só haveriam quatro casos de requerimento de aposentados com filhos de 8 a 24 anos. Na votação também foram aprovadas outras onerações aos cofres públicos, como a criação de mais um cargo de subprocurador-geral de Justiça. Estimativas do próprio MP indicam que as mudanças vão gerar um impacto de R$ 1.096 milhões por ano. 
A Alerj também abriu a possibilidade de instituições públicas e privadas firmarem parcerias com o Ministério Público e depositarem o valor no Fundo Especial do MP - que é gerido pelo próprio orgão. Esses convênios serão feitos por meio do Instituto de Pesquisas do MP. Para o deputado Paulo Ramos (Psol), a decisão de terça-feira pode prejudicar a parcialidade do MP nas investigações.
Fonte: O Dia
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