O principal item prevê o aumento da participação acionária estrangeira em empresas nacionais de aviação. O teto passaria de 20% para 49%. Além disso, a proposta amplia a carga horária máxima diária de pilotos, de doze para até dezenove horas.
Tem mais: as companhias também poderiam ter em seus quadros pilotos que não são brasileiros, com contrato de até cinco anos. Hoje, só é permitida a contratação de instrutores estrangeiros, e por até seis meses.
A batalha de bastidores avança em alta velocidade. O deputado Jerônimo Goergen (PP) levou ao relator da proposta, o tucano Paulo Abi-Ackel, a ameaça de sindicatos da categoria: se o projeto for aprovado como está, pilotos de todo o país vão cruzar os braços.
Na quarta-feira, Goergen se reuniu com Abi-Ackel e, segundo ele, saiu com a promessa de que o relator mexeria no texto, retirando a extensão da carga horária e a possibilidade de aquisição de mão-de-obra estrangeira, em muitos casos, mais barata.
Uma romaria de pilotos deverá aterrissar em Brasília na terça-feira com objetivo de pressionar os parlamentares a empurrar a apreciação do projeto para o ano que vem.
Fonte: Veja Por Lauro Jardim
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