RIO - Após atraso e quebra do estatuto, o conselho deliberativo do Vasco aprovou na noite desta quinta-feira o orçamento para 2013. Na reunião ficou definido que o clube irá cortar gastos e que o ano será de austeridade financeira. O objetivo é equilibrar as finanças do clube e reduzir a dívida, hoje em torno dos R$ 400 milhões. Para isso, cerca de 100 dos 600 funcionários que trabalham em São Januário serão demitidos. E os esportes olímpicos, apesar de estarem contemplados no planejamento financeiro, vão precisar também de alguns investimentos externos para se manter.
Além desses dois pontos, outra questão muito discutida foi a situação do Colégio Vasco da Gama, que funciona dentro de São Januário. Acabou sendo determinado que a escola continuará funcionando, no entanto, com alguns cortes de gastos. A diretoria destacou que alguns atletas da base do clube que estudam lá passarão a ter aulas no CT de Itaguaí.
A grande maioria dos conselheiros presentes à reunião, que aconteceu na sede náutica da Lagoa, na Zona Sul do Rio, aceitou o orçamento, em torno de R$ 150 milhões. A única ressalva foi apresentada pelo ex-presidente Eurico Miranda, e aprovada pelo grupo. A proposta de Eurico era destinar R$ 1 milhão ao pagamento da rescisão dos funcionários que serão demitidos, além de mesmo valor para os esportes olímpicos. O futebol deverá ficar com R$ 120 milhões.
René Simões aprova atitude do conselho deliberativo
O diretor executivo do Vasco, René Simões, parabenizou a decisão do conselho deliberativo.
- A palavra que tenho usado é engenharia financeira. Quero parabenizar o conselho do vasco, que aproveitou um pacote, um projeto de austeridade. Parabéns a eles. Parabéns ao presidente pela coragem de apresentar esse projeto. Não tenha duvida que estaremos rigorosamente dentro desse pacote - afirmou.
O dirigente ressaltou que para reforçar o time o Vasco não vem gastando nada.
- Não estamos gastando absolutamente um centavo na contratação de um jogador. Eles estão vindo entendendo a situação, pelo menos nesses três primeiros meses, e depois disso acreditamos que as coisas caminhem - informou René.
Fonte: O Globo
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