RIO — O Ministério da Saúde vai anunciar na manhã de quinta-feira, em Brasília, mudanças no sistema de marcação de consultas e gestão de filas do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into). Na segunda-feira, cerca de mil pacientes fizeram fila na porta da unidade, na Avenida Brasil, para conseguir marcar consultas médicas para o primeiro semestre de 2013. Muitos doentes, alguns usando muletas e cadeiras de rodas, dormiram na fila para garantir lugar.
Diante do caos, a direção do instituto mudou o sistema de marcação, que passou a ser feito pelo telefone 2134-5000. Os pacientes, no entanto, continuam tendo dificuldades para conseguir agendar atendimento. Em teste realizado na tarde desta quarta-feira, repórteres do GLOBO telefonaram dez vezes, em horários diferentes, e não conseguiram falar em nenhum momento. Quem precisa de atendimento para problemas na coluna ou joelhos também não terá mais sucesso: as vagas acabaram, segundo a assessoria de imprensa do Into.
Até agora, foram marcadas 7.364 consultas no Into desde segunda-feira. A equipe de atendimento do call-center foi ampliada para 20 pessoas (eram seis na segunda-feira e 14 na terça).
O hospital, inaugurado ano passado, não opera na sua total capacidade, e alega que, com a contratação de cem médicos, vai melhorar sua capacidade de atendimento.
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