Com medo, alunas evitam ir aos banheiros sozinhas e procuram andar em grupos, principalmente à noite e nos andares mais altos dos prédios — onde, segundo os alunos, a iluminação é precária e não há vigilantes.
A tentativa de estupro, comentada nas redes sociais e negada em nota pela universidade, teria ocorrido na última sexta-feira, contra uma estudante do curso de Comunicação Social.
Alunos do campus do Maracanã reclamam que o controle de acesso é fraco. ‘Qualquer um entra’, diz aluna | Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia
Na terça-feira, um homem armado rendeu funcionária que trabalha na sala de xerox do 12º andar, levando cerca de R$ 1 mil. O caso foi registrado na 18ª DP (Praça da Bandeira). Para os alunos, a segurança é falha. “Aqui entra qualquer um. Não há controle na portaria”, queixa-se a estudante de Oceanografia Alessandra Barbosa, 24 anos.
Reitoria diz que vigilância é 24h por dia
A Reitoria da Uerj não tem conhecimento da tentativa de estupro contra uma aluna. Em nota, a universidade alega que o único boletim de ocorrência registrado nas delegacias ou na segurança do campus é a do assalto à xerox.
A instituição diz que os agentes de segurança circulam em todos os andares e no estacionamento 24 horas por dia. A Reitoria diz ainda que “repudia o tom alarmista com que os assuntos estão sendo divulgados e também porque afeta cerca de 30 mil pessoas que circulam pela Uerj”.
Fonte: O Globo
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