Jornal inglês teve acesso a documentos que acusam Bim Hamman de corrupção
O jornal diz também que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu tempo para que possam investigar o problema. Blatter teria dito que não ignoraria relatos da mídia sobre conduta ética no futebol, mas que era preciso dar tempo para a Comissão de Ética trabalhar.
Contudo, outros fortes patrocinadores também já teriam demonstrado insatisfação com as denúncias. A Adidas, que teria um contrato de patrocínio com a Fifa até 2030, declarou que a carga negativa gerada pelo debate público em torno da Fifa não era proveitosa nem para o futebol e nem para os parceiros da Fifa.
De acordo com as informações divulgadas, Bin Hammam teria, entre outras coisas, visitado Vladimir Putin para supostamente discutir “relações bilaterais” entre a Rússia e o Qatar, um mês antes dos votos para as Copas do Mundo de 2018 e 2022. Além disso, teria articulado reuniões fixa entre nove membros do Comitê Executivo da Fifa, incluindo Blatter, com membros da família real do Qatar. Outro ponto nessa história seria uma reunião suspeita entre presidente da Uefa, Michel Platini, com Mohammed Bin Hammam em 2010.
A equipe de candidatura do Qatar nega todas as acusações de “má fé” que vêm sendo feitas e garantiu em comunicado que “sempre manteve o mais alto padrão de ética e integridade em sua tentativa bem sucedida de sediar a Copa do Mundo de 2022”.
Mohamed Bin Hamman
Bin Hamman foi inicialmente banido do futebol após ter sido considerado culpado de tentativa de suborno, em julho de 2011. No entanto, a decisão teria sido anulada pelo Tribunal de Arbitragem do Esporte um ano depois, por não haver provas. Contudo, em dezembro de 2012, foi novamente expulso pela Fifa pelo seu envolvimento em outro escândalo de corrupção e sob a acusação de conflito de interesses.
Fonte: Jornal do Brasil
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