O velho e o Tempo
Sobre as terras plácidas,
resplandece um véu azul!
Ainda é cedo; o
sol brilha no horizonte.
O vento suave, espalha o orvalho da noite,
Regando as pequeninas plantas nas sombras das árvores,
Onde as borboletas vem para nos saudar.
Os pássaros cantam com alegria, anunciando um novo dia!
As abelhas deixam suas colmeias em busca do néctar das
flores,
Voando de flor em flor, realizando a polinização.
Na margem do rio, de águas límpidas, repousa um velho
homem...
Com os olhos postos no passado, o
mesmo olhar no futuro.
Por que tu queres ir tão longe? Já
que não podes caminhar!
Tempo que se vai... Tempo que já passou.
O velho em uma pedra sentou...
Para o tempo sorriu, o tempo que sua mocidade levou.
Levou suas forças, debilitado o deixou, segue o seu
destino.
Hás de ver, que o tempo não conseguiu levar, as coisas
mais belas!
Que na alma do velho ficou:
O sorriso, o carinho, a placidez do seu olhar!
Na minha mente gravei, o retrato do velho herói.
Que suporta o tempo senil, na ilusão da vida!
Que a vida o protagonizou.
Jorge Antonio Pellegrini
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