Renúncia de Feliciano será pedida por todos os partidos da Câmara. Pastor terá reunião com líderes das legendas e o presidente da Casa na próxima terça. Foto: Ed Ferreira/Estadão
Henrique Alves teria 'delicadamente' pedido ao pastor que ele desistisse de ir
ao país vizinho
BRASÍLIA - Depois de uma conversa com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), na tarde desta quinta-feira, 4, o deputado Marco Feliciano
(PSC-SP) suspendeu a viagem que faria a Oruro, na Bolívia, para visitar os 12
torcedores do Corinthians que estão presos naquela cidade.
Presidente da Comissão dos Direitos Humanos, Feliciano chegou a aprovar, na
quarta-feira, 3, o requerimento para fazer a viagem, porém a suspendeu menos de
24 horas depois.
De acordo com Wellington de Oliveira, assessor de Feliciano, a viagem foi cancelada porque um avião da FAB já levaria um grupo de deputados até Oruro. Contudo, nos bastidores, a informação é de que o presidente da Câmara disse a Feliciano, "delicadamente", que ele não deveria fazer a viagem. As despesas dos presidentes de comissão têm de ser autorizadas pelo presidente da Câmara.
Na conversa, Henrique Alves sugeriu a Feliciano que ele compareça a uma reunião na próxima terça-feira, 9, com a direção da Câmara e todos os líderes partidários. Feliciano prometeu que vai. Com o apoio dos líderes, Henrique Alves tentará convencer Feliciano a renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Contestado por ativistas, ele só conseguiu presidir a sessão do colegiado que dirige após proibir a entrada do público na sala. Henrique Alves é contrário a essa decisão.
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Fonte: Estadão
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Na conversa, Henrique Alves sugeriu a Feliciano que ele compareça a uma reunião na próxima terça-feira, 9, com a direção da Câmara e todos os líderes partidários. Feliciano prometeu que vai. Com o apoio dos líderes, Henrique Alves tentará convencer Feliciano a renunciar à presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Contestado por ativistas, ele só conseguiu presidir a sessão do colegiado que dirige após proibir a entrada do público na sala. Henrique Alves é contrário a essa decisão.
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Fonte: Estadão
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