A crise vivida pelo governo do estado pode se agravar. Segundo integrantes do Judiciário, o Tribunal de Justiça (TJ-RJ), o Ministério Público (MP) e a Defensoria Pública não receberam do Estado do Rio sobre o repasse total do duodécimo constitucional — parcela mensal do Orçamento destinada aos Judiciário e ao Legislativo — até ontem. O detalhe é que a transferência dos recursos deveria ter sido feita até 20 de junho, para que os salários dos servidores dos dois Poderes fossem pagos hoje, último dia útil do mês.
A hipótese de não pagamento é, de acordo com pessoas próximas aos chefes desses órgãos, real. Caso se confirme, uma crise institucional será instalada. Procurada, a Secretaria de Fazenda explicou que os repasses estão acontencendo diariamente, e estarão encerrados no dia 5 de julho, terça-feira. A repercussão chegou ao funcionalismo como uma bomba. Em carta aos filiados, os coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Estado do Rio (SindJustiça) deixaram claro que, caso o pagamento não caia até o início da tarde de hoje, as atividades serão paralisadas.
A crise estadual já atingiu os salários de maio do Executivo. Mais de 310 mil funcionários ainda aguardam o pagamento da segunda parcela dos vencimentos, que continua sem data de depósito. O governo conta com o socorro da União — de R$ 2,9 bilhões — para criar uma engenharia financeira que possibilite o pagamento dos servidores.
Fonte: Extra
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