A única certeza que se tem veio da confirmação do governador em exercício, Francisco Dornelles, de que boa parte do socorro será destinado à conclusão das obras da Linha 4 do metrô e ao pagamento do Regime Adicional de Serviço (RAS), programa do governo que paga policiais para que trabalhem nas folgas, em regime de horas extras. O que sobrar terá a avaliação da cúpula estadual a respeito do que é mais urgente. O pagamento dos servidores, por exemplo, não é tratado como prioridade pelo Executivo.
A decisão sobre a forma de usar os recursos terá que ser rápida. Entidades que representam o funcionalismo deverão cobrar a segunda parcela dos salários de maio (mais de R$ 400 milhões) na Justiça. A Defensoria Pública, que na semana passada anunciou sua posição contra o parcelamento, cobrou do governo o anúncio de quando vai quitar a folha.
Para aumentar a economia nos cofres estaduais, Francisco Dornelles deverá anunciar mais cortes nos gastos públicos. Ao decretar estado de calamidade pública no Rio, na semana passada, ele afirmou que “medidas muito duras” ainda serão adotadas.
Fonte: Extra
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