Segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão, o montante necessário para a quitação dos vencimentos é de R$ 460 mi
Diante da situação de penúria do estado, o desespero dos servidores só aumenta.
Foto: Alexandro Auler / Agência O Dia
Rio -Para apreensão dos servidores ativos, inativos e pensionistas, o governo do estado ainda não definiu a data de pagamento da segunda parcela do salário de maio. Em resposta ao ofício enviado pela Defensoria Pública, a Secretaria de Fazenda informou que não há como definir o dia, porque a quitação desse valor depende da receita que vai entrar no caixa e do pagamento de despesas obrigatórias “como consignações às instituições financeiras e repasses constitucionais dos demais poderes”. A Defensoria vai à Justiça para garantir o crédito dos salários.
Segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão, o montante necessário para a quitação dos vencimentos é de R$ 460 milhões. E, diante da situação de penúria do estado, o desespero dos servidores só aumenta. Isso porque o pagamento depende das receitas correntes ou extraordinárias que entram no caixa do governo.
Segundo a Fazenda, a perspectiva em relação às receitas correntes também é de continuidade da queda na arrecadação de ICMS, devido à recessão na economia e à redução nos investimentos da Petrobras no Rio. Em relação às receitas extraordinárias nem mesmo as ações do governo — renegociação da dívida com a União —, securitização da dívida ativa do estado, entre outras, garantem a quitação da folha.
DÉFICIT DE R$ 12 BI
A Secretaria de Fazenda aponta o déficit de R$ 12 bilhões este ano do Rioprevidência como grave problema no caixa. O pagamento dos inativos e pensionistas é garantido principalmente pela arrecadação dos royalties do petróleo. E com a queda desta receita, o Tesouro Estadual teve que colocar recursos no fundo para garantir os benefícios de segurados.
COMISSÃO APROVA PEC
A Comissão de Emendas Constitucionais e Vetos da Alerj aprovou ontem parecer pela admissibilidade da PEC 30/2016 dos deputados Edson Albertassi (PMDB) e Luiz Paulo (PSDB). O texto altera Emenda Constitucional 58/2014 que trata do teto da remuneração no Rio, visando reduzir o impacto do efeito cascata causado pelo aumento do salário de ministros do STF.
FÔLEGO PARA O ESTADO
A PEC adia para 1º de julho de 2018 reajuste de 85,22% baseado no subsídio de ministros do STF, e que seria em 1º de julho de 2016. “A EC 58 foi feita em 2014, época da bonança.
REDE ESTADUAL
Em assembleia realizada ontem, os profissionais de Educação do Estado decidiram manter a greve da categoria, que já dura três meses. Segundo Marcelo Santana, coordenador do Sepe, o governo continua sem atender à pauta de reivindicações da categoria:“Pedimos recomposição salarial e retorno do calendário de pagamento”.
SEPE AGUARDA DECISÃO
O Sepe recorreu da decisão, do TJ-RJ que revogou liminar que proibia o estado de cortar ponto, por descumprir determinação de manter 70% de profissionais nas escolas. “A liminar não era condicionada a isso. Apontamos a contradição. Se perdermos, vamos aos tribunais superiores”, diz o advogado Ítalo Aguiar.
PARALISAÇÃO EM JULHO
A exemplo dos professores do estado, os do município também apontam lista extensa de críticas à prefeitura. Ontem, a categoria fez um ato em frente ao TJ. O Sepe diz que o município não cumpre decisão judicial que impedia o desconto de dias não trabalhados na greve de 2013. Haverá paralisação dia 12 de julho.
A exemplo dos professores do estado, os do município também apontam lista extensa de críticas à prefeitura. Ontem, a categoria fez um ato em frente ao TJ. O Sepe diz que o município não cumpre decisão judicial que impedia o desconto de dias não trabalhados na greve de 2013. Haverá paralisação dia 12 de julho.
EMPRÉSTIMO A SERVIDORES municipais do Rio em bancos, com desconto em folha, tem juros que variam de 1,65% a 2,12% para quitar em até 10 anos.
Fonte; O Dia
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