"Quem exerce funções legais não pode sair cometendo ilegalidades", afirmou o ministro do STF em entrevista nesta sexta-feira à Rádio Estadão; Gilmar Mendes voltou a dizer que os ministros da corte não se sentirão pressionados a julgar os pedidos de prisão feitos pelo procurador-geral da República contra a cúpula do PMDB e divulgados na imprensa
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a criticar o vazamento à imprensa dos pedidos de prisão feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, à cúpula do PMDB. "Quem exerce funções legais não pode sair cometendo ilegalidades", disse Gilmar.
Em entrevista à Rádio Estadão nesta sexta-feira 10, ele também reafirmou que o Supremo não se sentirá pressionado a julgar o caso. A notícia de que Janot pediu a prisão dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR) e do ex-presidente José Sarney (PMDB) foi divulgada pelo Globo no início da semana.
Na ocasião, Gilmar também criticou o vazamento, avaliando-o como uma "brincadeira" com o tribunal e um "abuso de autoridade claro". Questionado se estava se referindo à PGR, disse que a declaração era destinada a qualquer envolvido com esse tipo de vazamento: "Quem estiver fazendo isto está cometendo crime".
Fonte: 247
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