RIO — A proposta do governo do estado para fazer a concessão do Complexo Esportivo do Maracanã não atende às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) para as provas de vôlei, no Maracanãzinho. Segundo o compromisso assumido pelos brasileiros na candidatura, o ginásio onde acontecerão as partidas do esporte devem ter capacidade para pelo menos 12 mil espectadores. Na configuração atual, o Maracanãzinho só contava com 11.424 lugares, o que já não atendia as exigências olímpicas. A minuta do edital prevê uma nova configuração do Maracanãzinho em forma de arena, com a instalação de acessos retráteis e a redução da capacidade para 9.914 lugares.
Os detalhes do projeto do Maracanãzinho pegaram de surpresa o próprio Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Na última segunda-feira, ao tomar conhecimento dos detalhes do edital divulgado pela internet, dirigentes do comitê pediram esclarecimentos ao governo do estado. O objetivo agora é tentar encontrar uma configuração que atenda aos 12 mil lugares exigidos.
O problema surgiu porque o Comitê Rio 2016 não teve acesso prévio ao estudo de viabilidade econômica desenvolvido desde o início do ano e que serviu de base para a minuta do edital de concessão de 35 anos do complexo esportivo. Os estudos foram feitos pela IMX, uma das empresas de Eike Batista. Em nota o comitê informou que está em contato com o Governo do Estado para examinar o edital do Complexo do Maracanã e fazer possíveis ajustes, caso seja necessário. O governo do estado confirmou que “está tratando desse assunto com o Comitê Organizador para chegar a um denominador comum”.
Aparentemente ninguém do governo do estado, ao preparar a minuta do edital de concessão, observou os cadernos de encargos da candidatura. Isso tudo apesar de União, estado, prefeitura e Comitê Rio 2016 terem reuniões constantes, com participação, muitas vezes, do próprio COI, para tratar do andamento dos projetos.
Os detalhes do projeto do Maracanãzinho pegaram de surpresa o próprio Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Na última segunda-feira, ao tomar conhecimento dos detalhes do edital divulgado pela internet, dirigentes do comitê pediram esclarecimentos ao governo do estado. O objetivo agora é tentar encontrar uma configuração que atenda aos 12 mil lugares exigidos.
O problema surgiu porque o Comitê Rio 2016 não teve acesso prévio ao estudo de viabilidade econômica desenvolvido desde o início do ano e que serviu de base para a minuta do edital de concessão de 35 anos do complexo esportivo. Os estudos foram feitos pela IMX, uma das empresas de Eike Batista. Em nota o comitê informou que está em contato com o Governo do Estado para examinar o edital do Complexo do Maracanã e fazer possíveis ajustes, caso seja necessário. O governo do estado confirmou que “está tratando desse assunto com o Comitê Organizador para chegar a um denominador comum”.
Aparentemente ninguém do governo do estado, ao preparar a minuta do edital de concessão, observou os cadernos de encargos da candidatura. Isso tudo apesar de União, estado, prefeitura e Comitê Rio 2016 terem reuniões constantes, com participação, muitas vezes, do próprio COI, para tratar do andamento dos projetos.
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