Como o contrato, no valor total de R$ 7.556.000, expira na próxima segunda-feira, a Prefeitura do Rio estuda uma solução para manter os jovens em tratamento.
Nesta sexta-feira, o corpo jurídico e técnico da secretaria passou o dia reunido tentando saídas para manter os menores abrigados. Um das alternativas é selecionar novas instituições religiosas, mas esbarra na falta de vagas disponíveis. Outra saída seria manter a Tesloo por um período curto até selecionar o novo parceiro.
A Casa Espírita Tesloo é presidida pelo major reformado da PM Sérgio Pereira, que matou 42 pessoas em confronto com supostos bandidos | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Como O DIA denunciou, em alguns casos as vítimas apresentavam sinais de tiros a curta distância na cabeça e no peito. A ONG tem outros quatro contratos em vigência com a Prefeitura do Rio, no valor de R$ 30 milhões. Outros três convênios, no valor total de R$ 15,6 milhões, já foram concluídos, mas não terminou a prestação de contas.
A recomendação do TCM é para impedir a prefeitura de renovar ou assinar novos contratos até o fim da auditoria nas contas apresentadas pela Tesloo.
Major Magalhães foi alvo de investigação por suspeita de integrar milícia | Foto: Reprodução
Fim das verbas e multa se exigências forem ignoradas
Abrigos funcionam em casas alugadas por valores superiores aos de mercado. Além disso, alguns contratos não foram apresentados ao Tribunal de Contas do município | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Segundo a promotora, a Tesloo precisa, entre outras exigências, fazer o plano individualizado de cada criança e 100% do atendimento de Saúde Mental e na rede pública de ensino. Cabe ao município fiscalizar e avaliar o cumprimento dos termos do convênio.
Fonte: O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário