A proposta do governo contempla reajuste de 15,8%, em três parcelas, nos anos de 2013, 2014 e 2015. O governo elevou a proposta inicial, cujo impacto era de R$ 1,7 bilhão, passando a contemplar, além do reajuste salarial, também a progressão na carreira. Os servidores obtiveram elevação do step - espécie de degrau entre um nível e outro - de 3,6% para 3,8% em três anos, aumentando os percentuais de qualificação, para incentivar os servidores com graduação e mestrado.
O acordo implica um impacto orçamentário de R$ 2,9 bilhões. Somado ao acordo assinado no dia 3 de agosto com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que concedeu reajustes de 20% a 45% aos professores, a negociação com os docentes e servidores das instituições federais de ensino soma um impacto em torno de R$ 7,1 bilhões.
O retorno dos técnico-administrativos ao trabalho vai ao encontro da normalidade gradativa nas instituições federais de ensino. Assembleias vêm definindo o retorno das aulas, como nas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); de São Carlos (Ufscar), no campus de Sorocaba; de São Paulo (Unifesp), no campus de Guarulhos; de Santa Catarina (UFSC); doze campus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e três do Instituto Federal do Acre (IFAC). O calendário de recuperação das atividades é definido pelos conselhos universitários de cada instituição, e será acompanhado diretamente pelo Ministério da Educação.
O MEC reafirmou que as negociações com os sindicatos dos docentes estão encerradas e não há hipótese de rever o critério da titulação na progressão.
Fonte: Jornal do Brasil
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