“O sítio foi completamente rastreado, revirado de cima para baixo por policiais e cães farejadores nada sendo encontrado. Se acharem alguma coisa vai ser uma grande surpresa para mim. Tenho certeza que esta denúncia é infundada. Todas as ossadas que aparecem dizem que é da Eliza. É mais uma notícia falsa”, revelou Francisco Simim, advogado do goleiro Bruno.
Novos donos ainda não têm escritura do sítio
Ex-motorista de Bruno é baleado em bar e desaparece
Cleiton foi preso porque dirigia caminhonete de Bruno quando ela foi levada para o sítio do jogador, em 2010 | Foto: André Mourão / Agência O Dia
A polícia acredita uma provável lista de execução dos envolvidos no caso Bruno, já que Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro e uma das testemunhas chave foi assassinado na última semana.
Segundo o advogado da família de Eliza Samudio, Cleiton deveria ter sido investigado no caso, mas a polícia o arrolou como testemunha.
"Existia um grupo de pessoas com histórico de problemas com a Lei, como é o caso desse rapaz, o Cleiton, que viviam em torno do Bruno. Isso só reforça nossa certeza de que ele ficará preso até o julgamento e será condenado", avaliou a advogado.Sérgio foi assassinado a tiros na semanda passada. Primo de Bruno era testemunha chave do caso | Foto: André Mourão / Agência O Dia
O motorista é considerado testemunha do caso e foi preso na época do desaparecimento de Eliza Samudio, já que dirigia a caminhonete que a levou até o sítio do goleiro.
Linhas de investigação mantidas
As linhas iniciais da apuração da morte de Sérgio vão ser mantidas e nenhuma hipótese está descartada, incluindo a de o crime ter sido queima de arquivo. A polícia tenta apurar se, desde que saiu da prisão, há um ano, ele se envolveu em desavença que pudesse ter levado ao assassinato.
Na sexta-feira, a Polícia Militar recebeu denúncia de que grupo preso por tráfico de drogas estaria envolvido na morte, mas a hipótese também ainda está sob investigação. A polícia já teria recebido 20 denúncias com versões diferentes a respeito do assassinato.
Problemas psicológicos
Sérgio queria refazer vida, mas não conseguia emprego fixo, tinha problema para dormir e se abatia em ver os pais sofrendo. O advogado dele, Marco Antônio Siqueira, pediu a psicóloga perfil do cliente, para usar no julgamento. O documento foi para o 4º Tribunal de Justiça de Minas, para ser anexado ao processo. A psicóloga Raissa Moreno revelou que Sérgio se sentia injustiçado e sofria por ver Bruno na prisão, pois o amava.
Fonte: O Dia
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