De acordo com o Planejamento, desconto atinge todos os dias não trabalhados
Servidores da Polícia Federal em greve protestam em frente ao Palácio do Planalto (Marcello Casal Jr./ABr )
Apesar da abertura de negociação com os servidores públicos para tentar encontrar uma solução para o impasse – 30 categorias declararam greve nos últimos meses –, o governo já havia deixado claro que iria cortar o ponto dos servidores. Na noite desta segunda-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou o corte do ponto dos agentes da Polícia Federal que faltassem ao trabalho por conta da paralisação e avisou que aqueles que realizarem operação-padrão, que na semana passada foi proibida pelo Superior Tribunal de Justiça, serão submetidos a processo disciplinar. .
Assessores do Planejamento explicaram que professores e técnicos administrativos das universidades federais não serão atingidos pelo corte – sindicatos da categoria fecharam acordo de reajuste salarial entre 25% e 40% até 2015. Neste caso, os grevistas irão repor os dias parados, por isso o governo não aplicou a mesma punição determinada para as demais categorias.
Leia também:
Em greve, policiais federais fazem ato em aeroporto de SP
Ministro manda cortar ponto de agentes da PF em greve
Direito de greve de policiais aguarda julgamento no STF
Sem negociação, servidores do Itamaraty retomam greve
Balanço – De acordo com um balanço do Ministério da Educação divulgado nesta terça-feira, os servidores técnico-administrativos de 20 universidades federais aceitaram a proposta de reajuste do governo, que prevê aumento de 15,78% em três anos, e decidiram voltar ao trabalho. Em outras cinco instituições, os grevistas recusaram o índice de reajuste oferecido e mantêm a paralisação. Em algumas delas, a paralisação já dura cerca de três meses.
Técnicos e professores universitários somam cerca de 213.000 pessoas, dentro de um universo de aproximadamente 570.000 servidores públicos. A lista de 11.495 pessoas que terão seu salário reduzido inclui representantes de praticamente todos os ministérios.
Fonte: Veja/(Com Agência Estado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário