Brasília – As negociações entre o governo federal e técnicos administrativos
de universidades federais continuam sem acordo. Hoje (16), durante reunião no
Ministério do Planejamento, representantes do governo mantiveram a proposta de
reajuste de 15,8% em três parcelas até 2015, além do atendimento de vários
aspectos da carreira.
Os representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das
Universidades Brasileiras (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Servidores
Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) vão levar a
proposta, que já havia sido rejeitada pela categoria, para assembleia e, até a
próxima semana, os sindicalistas darão uma resposta ao governo.
De acordo com o coordenador-geral do Sinasefe, Gutemberg Almeida, uma nova
reunião foi marcada para o próximo dia 22, quando também será feita uma plenária
com servidores de vários lugares do país. “É complicado [dizer que vai haver
acordo], pois o patamar de reajuste continua o mesmo. A categoria já havia
rejeitado [a proposta], mas as coisas mudam e vamos esperar para ver o que a
categoria vai decidir”, disse Almeida.
Para o secretário de relações de trabalho do Ministério do Planejamento,
Sérgio Mendonça, a proposta do governo é boa, pois assegura a cerca 180 mil
servidores a manutenção do poder de compra dos salários. Ele espera agora que os
servidores “reconheçam o esforço feito pelo governo em um momento de conjuntura
internacional bastante difícil” e aceitem a proposta.
O impacto no Orçamento da proposta apresentada pelo governo seria de R$ 2,9
bilhões nos próximos três anos. Só para 2013, o custo atingiria R$ 670 milhões.
A proposta inicial iria custar R$ 1,7 bilhão a mais na folha de pagamento.
Fonte: Repórter da Agência Brasil
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