quarta-feira, 6 de março de 2013

Pezão omite aliança com Garotinho em página do Facebook

Página na rede social foi divulgada nas inserções do PMDB na TV e no rádio

Vice-governador Luiz Fernando Pezão cita Plano Real em seu Facebook
Foto: Reprodução
Vice-governador Luiz Fernando Pezão cita Plano Real em seu FacebookReprodução
RIO - Pré-candidato ao governo do Rio em 2014, o vice-governador Luiz Fernando Pezão omitiu ter sido aliado do deputado federal Anthony Garotinho (PR), ex-governador, em sua biografia publicada no Facebook. A nova página de Pezão na rede social, que mostra toda a sua trajetória política, foi divulgada anteontem nas inserções do programa partidário do PMDB na televisão e no rádio. Com o slogan "Quem é Pezão?", o peemedebista se apresentou como "tocador de obras" do governo Sérgio Cabral, seu avalista na disputa.
Na linha do tempo do Facebook intitulada "O caminho de Pezão", há fotos do vice-governador ainda criança e o ano em que ele recebeu este apelido por calçar sapatos de número 48. O perfil possui também sua primeira eleição para vereador e prefeito de Piraí, no Vale do Paraíba, de seu casamento, projetos desenvolvidos ao longo da carreira e o momento em que se aliou a Cabral. Pezão registra também fatos históricos, como a Copa do Mundo de 1970, as Diretas Já e até o Plano Real.
O programa, no entanto, não vincula Pezão a Garotinho, outro pré-candidato ao governo em 2014. Foi o ex-governador quem o indicou para ser vice na chapa de Cabral, nas eleições de 2010. Pezão foi secretário estadual de Governo na administração da ex-governadora Rosinha Mateus, entre 2005 e 2006. Rosinha é mulher de Garotinho. Mas a aproximação dele com o deputado ocorreu na década de 1990. No vídeo da página, o peemedebista se apresenta aos internautas.
Procurado pelo GLOBO, Pezão afirmou que ainda não viu a sua página no Facebook.
- Não vi a página nem os vídeos das inserções. Estou em Brasília desde ontem (anteontem) - justificou o vice-governador, que está acompanhando a votação do veto da presidente Dilma Rousseff sobre a redistribuição dos royalties.

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Fonte: O Globo

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