Saques mensais totalizam R$ 44,8 mil. Corregedoria vai apurar
RIO - A Corregedoria da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) está apurando o caso de saques, durante sete meses, do salário de um funcionário depois de morto, que estava lotado no gabinete do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB). Ex-presidente da Mangueira, Roberto Firmino dos Santos era assessor do parlamentar, recebia R$ 6.300 por mês e morreu em fevereiro passado. Ao todo, foram sacados R$ 44.800.
Segundo consta dos registros da Alerj, a exoneração de Firmino foi pedida pelo próprio, de acordo com a publicação no Diário Oficial, apenas em 11 de setembro, conforme revelou a coluna “Extra, Extra!”, de Berenice Seara, no dia 30.
Secretária foi demitida
Cobrado pela Alerj, o deputado tomou ontem uma providência: demitiu a secretária Jaciara de Souza Parente — que, segundo ele, criou a confusão. Chiquinho apresentou um ofício, de 6 de março, pedindo ao primeiro-secretário, Wagner Montes (PSD), a exoneração do assessor e informando que já o substituíra por Carla Schuaber Pereira. Mas a nomeação só saiu no dia 17 de setembro e Chiquinho não comunicou o caso à Mesa Diretora — como deveria ter feito.
— Vou ressarcir a Casa e, a partir daí, vou correr atrás do meu prejuízo — alegou ele.
O corregedor da Alerj, deputado Comte Bittencourt (PPS), disse que está acompanhado o caso e não aceitou a explicação de que Chiquinho da Mangueiro desconhecia o episódio.
— Isso é a máxima do funcionamento de qualquer parlamento, é nossa responsabilidade.
Fonte: O Globo
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