Do mirante do Caeté, vê-se o Parque Natural da Prainha, com praia limpa, estacionamento e quiosque | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
O júri internacional se reuniu na última sexta-feira, em Copenhagen, na Dinamarca, para analisar as candidaturas do Hemisfério Sul. O resultado será publicado pela FEE na sexta. Além da Prainha, a Praia do Tombo, no Guarujá, e a Marina Costabella, em Angra, conquistaram o título no Brasil.
Uma ameaça ronda o status conquistado
Uma ameaça ronda a conquista do título. Frequentadores contam que a Prainha sofre com despejo de sujeira. “Tem gente rica jogando lixo. Quando chove, as lagoas enchem e transbordam detritos e fezes, que deságuam aqui”, denuncia o surfista e empresário Aldir de Souza, 42 anos, que há 20 vai à Prainha.
Além da reavaliação anual, o programa Bandeira Azul exige que a bandeira seja retirada por até dez dias enquanto qualquer problema não for resolvido. Se o prazo estourar, a praia perde o título. “Se acontecer algo em desacordo, a bandeira é retirada. Perder o título é muito dolorido”, diz Leana.
Guaritas e segurança 24h até o verão
Com o selo, projeto antigo da prefeitura deve ser posto em prática: a instalação de guaritas nos acessos à Prainha. De acordo com o secretário da Casa Civil, Guilherme Schleder, o sistema deverá estar funcionando até o verão.
As guaritas serão feitas de bambu e vão limitar o número de veículos que entram ali. “O problema são os carros e o estacionamento irregular. Em dia de muito sol e grande procura, as pessoas poderão ir a pé”, explica. A Prainha também contará com segurança 24h, novas escadas de acesso e banheiros adaptados. O programa prevê acessibilidade total e salva-vidas.
Fonte: O Dia
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