quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sete jogadores do Arsenal são indiciados, e delegação é liberada

Após a briga com a polícia no jogo contra o Atlético-MG, na noite de quarta-feira, em Minas Gerais, os jogadores do Arsenal de Sarandí, da Argentina, foram liberados na madrugada após o pagamento de multa.
Durante cerca de 4 horas de depoimentos e avaliações no Juizado Especial do estádio Independência, as partes foram ouvidas pelo delegado Felipe Falles, que explicou a conclusão do ocorrido.
"Primeiro houve a argumentação da defesa do juizado junto com a atividade policial e logo em seguida, o tumulto. Em relação a isso, eles não se defenderam, porém, ali houve a intenção de apaziguar a situação. Com o desenrolar do evento, houve lesões e danos causados no vestiário, além de desacato", explicou Falles.


Policial tenta conter jogadores do Arsenal de Sarandí, que entraram em confronto após derrota por 5 a 2 para o Atlético-MG
"Foi feito pagamento, temos que fazer a ocorrência. É o que prevê a nossa legislação. Então, após o pagamento, eles voltarão para a Argentina. Eles voltam para a Argentina hoje ainda, com o voo atrasado, mas irão hoje para a Argentina", afirmou.
Ficou decidido que sete jogadores do clube argentino foram indiciados por desacato de autoridade e lesão corporal. O clube argentino pagou uma multa em transação penal no valor de R$ 30 mil, sendo que R$ 26 mil serão repassados para uma instituição de caridade e os outros R$ 4 mil para um jornalista agredido com uma cadeira.
O delegado não informou os nomes dos jogadores indiciados. Contudo, um se destacou, negativamente, entre eles. Marcone foi identificado como o autor do pisão no peito da tenente-coronel Cláudia Romualdo, a chefe do Comando do Policiamento de Belo Horizonte.
Porém, a coronel disse que não irá pedir transação penal e só fez questão de ter o autor da agressão identificado.
Como consórcio do Independência e como parceiro da administradora, BWA e Atlético-MG, respectivamente, poderiam entrar com processo contra os jogadores do Arsenal por destruírem parte do vestiário visitante. Porém, as duas partes resolveram entrar com o termo de desinteresse, como explica o delegado.
"A Polícia Civil fez a perícia no vestiário. A BWA, junto com o Atlético, resolveram não representar contra o dano. Foi feito o termo de desinteresse", afirmou.

Fonte: Folha deS. Paulo

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