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Ingressos e até relógios eram fornecidos pelo Flamengo à torcida organizada-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
De acordo com escutas em poder da Justiça, no dia 30 de outubro do ano passado, o presidente da TJF, Carlos Renato Silva Santos, conhecido como Macedo — preso em novembro — comenta que recebeu R$ 11 mil para organizar uma viagem das torcidas para Belo Horizonte, em Minas Gerais. Na conversa, ele informa que um interlocutor foi até a Gávea pegar o dinheiro e combina:
“Vou colocar dois ônibus e uma van”, disse, completando: “e o lucro vou dividir para três”.
A viagem ocorreu no dia seguinte, mas, no meio do caminho, como mostram as investigações, o ônibus quebrou. Insatisfeitos, o grupo espanca o motorista, deixando a vítima desfigurada:
Traficante nas viagens
Nas viagens, como conta um dos presos em depoimento, a presença de pessoas vendendo drogas é constante. O mesmo fornecedor também fornece armas à torcida. Escutas e depoimentos que embasaram a denúncia do Ministério Público, enviada à Justiça na semana passada:
A atual diretoria do Flamengo informou que desde que assumiu, em janeiro, não forneceu ingresso, repassou dinheiro ou qualquer benefício às torcidas organizadas.
Os depoimentos e as escutas foram colhidas no decorrer da operação Fair Play, da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio, que investigou a morte do torcedor vascaíno Diego Martins Leal, em agosto passado. Onze integrantes da Jovem Fla foram presos e denunciados pelo Ministério Público. O grupo responde pelos crimes de homicídio qualificado e formação de quadrilha, em processo que corre no II Tribunal do Júri.
Traficante nas viagens
Nas viagens, como conta um dos presos em depoimento, a presença de pessoas vendendo drogas é constante. O mesmo fornecedor também fornece armas à torcida. Escutas e depoimentos que embasaram a denúncia do Ministério Público, enviada à Justiça na semana passada:
A atual diretoria do Flamengo informou que desde que assumiu, em janeiro, não forneceu ingresso, repassou dinheiro ou qualquer benefício às torcidas organizadas.
Os depoimentos e as escutas foram colhidas no decorrer da operação Fair Play, da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio, que investigou a morte do torcedor vascaíno Diego Martins Leal, em agosto passado. Onze integrantes da Jovem Fla foram presos e denunciados pelo Ministério Público. O grupo responde pelos crimes de homicídio qualificado e formação de quadrilha, em processo que corre no II Tribunal do Júri.
Agência Estado
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