terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cem pessoas passam a madrugada na porta do Into para marcar exames

Cerca de cem pessoas passaram esta madrugada na porta do Intituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) para marcar exames na unidade. Para dormir, eles levaram cadeiras de praia e cobertores. Foi o caso da costureira Célia Marques, de 53 anos. Ela está há dois dias tentando retirar a senha que permite marcar a consulta para a sua filha de 9 anos.
— Minha filha foi operada no tendão e precisa fazer revisões a cada seis meses. Cheguei aqui na madrugada de segunda e vou permanecer até conseguir a senha — disse Célia.
Morador de Magé, o ajudante de pedreiro José Ivan Malaquias, 47 anos, também enfrentou a fila. Ele quer saber se precisará ou não ser operado de um problema na coluna.
— Estou há dois anos afastado do emprego por conta de uma hérnia de disco. Sinto muitas dores e preciso marcar a consulta — contou Malaquias.
Com o mesmo problema que o ajudante de pedreiro, Oswaldo Souza Sodré, 53 anos, teve mais sorte. Ele também foi para a porta do Into na madrugada de segunda, e conseguiu uma senha no fim do dia de ontem. Esta madrugada, ele era o primeiro da fila a ser atendido na unidade.
— Sofro há dois anos com dores na coluna. Fiquei 48 horas na fila para pegar a senha e agora não vejo a hora de marcar o exame e minha operação — disse Sodré.

Fonte: O Globo

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