Constrangido, o governo tenta minimizar - com ações principalmente no Congresso - a relação entre o ex-presidente Lula e a ex-chefe de gabinete da presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, indiciada na Operação Porto Seguro.
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Líderes de oposição revelaram ao Metro que foram procurados por emissários de Lula na tentativa de negociar uma forma de preservá-lo das investigações. “Tentam impor uma lei do silêncio
PF revela que algumas ligações foram feitas pelo ex-presidente para o escritório da Presidência em São Paulo
Victor Moriyama/Folhapress
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sobre o assunto”, revelou um líder, sob a condição do anonimato.
Os oposicionistas resistem, alertam que não vão se intimidar na tentativa de blindagem e vão insistir no pedido de depoimento assim que conseguirem reunir mais informações. “Vamos reunir o maior número de informações possíveis antes de convidá-lo para depor”, afirmou o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Em outra frente, o Palácio do Planalto determinou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, atue como ‘bombeiro’ da crise, inclusive atuando para evitar o vazamento de informações por agentes da Polícia Federal insatisfeitos com a falta de negociação de reajuste salarial.
Oficialmente, a PF nega a existência de 122 conversas telefônicas entre Lula e Rose interceptadas. Admite, porém, que “algumas ligações” foram feitas pelo ex-presidente para o escritório da Presidência em São Paulo.
Fonte: BAND
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