Comando do PT mineiro pediu à Aeronáutica informações sobre os voos que pousaram no Aeroporto de Claudio (MG), bem com os prefixos das aeronaves e os nomes dos passageiros; em outra frente, o site Muda Mais, comandado por Franklin Martins, publicou nota sobre "perguntas que pairam no ar"; ontem, em São Paulo, o senador Aécio Neves (PSDB/MG), disse que não falaria mais sobre o caso, por ter, segundo ele, prestado todas as informações necessárias; PT tentará esticar a crise tucana até o início do horário eleitoral
O Partido dos Trabalhadores traçou uma estratégia para desgastar o candidato tucano Aécio Neves, até o início do horário eleitoral, que começa no dia 19 de agosto. O plano consiste em esticar ao máximo a crise deflagrada na campanha tucana desde que o eclodiu o caso sobre a construção de um aeroporto em Claudio (MG), a seis quilômetros de uma fazenda do senador. O próximo passo será pedir à Aeronáutica a informação de todos os pousos e decolagens no aeroporto, segundo antecipou o colunista Felipe Patury, da revista Época, na nota abaixo:
Lista de espera
O comando do PT mineiro pediu à Aeronáutica informações sobre os voos que pousaram no aeroporto do município de Claudio, construído numa área em litígio entre o governo do Estado e parentes do presidenciável tucano Aécio Neves. Os petistas querem prefixos dos aviões e nomes dos tripulantes.
Em outra frente, o site Muda Mais, comandado pelo ex-ministro Franklin Martins, apontou perguntas a ser respondidas por Aécio. Entre elas, a sobre quem usa o aeroporto. No PSDB, o discurso oficial é o de que o caso já foi esclarecido e que todas as perguntas já foram respondidas. Ontem, num ato de campanha, em São Paulo, Aécio afirmou que só falaria sobre o Brasil, e não sobre a denúncia que surgiu na Folha de S. Paulo (leia mais aqui). O PSDB também divulgou nota a respeito.
No entanto, reportagem da jornalista Daniela Lima, publicada hoje na Folha de S. Paulo, informa que o QG de Aécio já tenta medir eventual impacto da crise do aeroporto em sua campanha. Segundo ela, a primeira crise na campanha tucana acendeu no QG o receio de que a rejeição a ele cresça antes mesmo que o senador se torne mais conhecido, a partir do início do horário eleitoral. Por isso mesmo, o PT fará de tudo para manter o tema no noticiário até o início da propaganda eleitoral gratuita.
Fonte: 247
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