domingo, 26 de outubro de 2014

PML: PAÍS VAI ÀS URNAS EM MEIO A GOLPE MIDIÁTICO

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Segundo o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, o condomínio de poder que chegou ao Planalto com Lula, em 2002, caminha democraticamente para sua quarta vitória consecutiva, em pleno curso de um golpe midiático, num esforço sem paralelo para interferir no resultado das eleições desde a democratização: ‘Essa situação cobra uma desfaçatez maior de quem pretende dobrar a vontade da maioria por meios ilegítimos e ilícitos, como sustentam vários advogados. Exige mais truculência. Um grau maior de cinismo. Apoio cúmplice e muitos olhos fechados’
O Brasil se presenta hoje às urnas em pleno curso de um golpe midiático, num esforço sem paralelo para interferir no resultado das eleições desde a democratização. É o que diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília.
Em análise, ele compara o momento com as eleições de 1989 e diz que, a popularidade conquistada por Lula e por Dilma Rousseff ‘cobra uma desfaçatez maior de quem pretende dobrar a vontade da maioria por meios ilegítimos e ilícitos’:
“Os 140 milhões de eleitores brasileiros sairão de casa, hoje, para escolher quem irá governar o país pelos próximos quatro anos. Deveria ser um dia de festa. Não será e todos nós sabemos por que. A vontade da maioria está sob ataque.
O país vota em pleno curso de um golpe midiático, num esforço sem paralelo para interferir no resultado das eleições desde a democratização.
É preciso retornar a 1989, quando vários golpes sujos — inclusive o depoimento comprado de uma ex-namorada — e um rumor absurdo e criminoso, divulgado nos últimos dias — a participação de petistas no sequestro do empresário Abílio Diniz –para se chegar a um exemplo semelhante.
Não custa recordar: empossado sem a legitimidade necessária, num país indignado após tamanha trapaça com seus direitos mais sagrados, o candidato vitorioso naquele pleito, sem base social real, sem apoio político consistente, foi afastado do cargo por impeachment, dois anos depois.
Imagine quantos compromissos obscuros, quantos acertos sob a mesa precisava esconder, quantos favores pode cobrar pelo serviço prestado de impedir uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na primeira eleição direta após o fim da ditadura.
O golpe de 2014 envolve cuidados mais profissionais, porém. Estamos falando hoje de um país onde os trabalhadores e a população pobre, que formam sua maioria, conquistaram o direito de colocar um representante de seus interesses no Planalto, coisa que raramente aconteceu em 500 anos de história, jamais por 12 anos consecutivos”.
Fonte: 247

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