Jornalista rebate ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha de Aécio Neves em São Paulo, que publicou artigo intitulado "O Brasil rejeitou o PT. Dilma não teria condições de governar o Brasil"; tucano "leva seu ódio antipetista ao paradoxismo", diz Breno Altman; "Do que está falando esse cavalheiro que um dia já foi de esquerda? Que o resultado eleitoral não deve ser acolhido?", questiona; jornalista contesta ainda o argumento de Goldman de que "o Brasil do trabalho formal", o "Brasil da cultura e da tecnologia" rejeitou o PT; "Seu discurso não é apenas antidemocrático. Apela também para o preconceito social e a fúria de classe contra os pobres. Na pior tradição da direita brasileira"; leia a íntegra
Em nova coluna publicada noblog feito em parceria entre o 247 e o site Opera Mundi, o jornalista Breno Altman contesta o artigo do tucano Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, coordenador da campanha de Aécio Neves (PSDB) à presidência no estado. O texto recebe o seguinte título: "O Brasil rejeitou o PT. Dilma não teria condições de governar o Brasil".
O tucano "leva seu ódio antipetista ao paradoxismo", diz Altman. "Do que está falando esse cavalheiro que um dia já foi de esquerda? Que o resultado eleitoral não deve ser acolhido?", questiona o jornalista. "O que pensa parece inspirado no que foi escrito sobre Getúlio Vargas nos anos 50. Dilma não pode vencer. Se vencer, não pode governar. Se governar tem que cair", diz.
O colunista contesta ainda a seguinte conclusão de Goldman: "O Brasil do trabalho formal, produtivo, dos seus trabalhadores e empresários, no campo e na cidade, o Brasil da cultura e da tecnologia – essa é, de fato, a elite brasileira – rejeitou, por ampla maioria, o PT e sua candidata".
"Quer dizer que o voto dos brasileiros que ganham menos de dois salários mínimos, entre os quais Dilma teve 52%, vale menos que a 'elite brasileira' identificada pelo ex-governador?", pergunta ainda Breno Altman. "Seu discurso não é apenas antidemocrático. Apela também para o preconceito social e a fúria de classe contra os pobres. Na pior tradição da direita brasileira", constata.
Fonte: 247
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