Escola foi terceira a desfilar na Série A do carnaval do Rio, nesta sexta (8).
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Ceará na Sapucaí
Santa Cruz teve problemas com o carroTerceira escola a passar pela Marquês de Sapucaí, a Acadêmicos de Santa Cruz enfrentou problemas com seu segundo carro alegórico, que demorou para entrar na avenida e deixou um buraco na primeira parte do desfile. A apresentação pela Série A do carnaval do Rio de Janeiro começou às 23h12 de sexta-feira (8) e foi até a 0h05 deste sábado (9). A agremiação mostrou ao público um enredo sobre história, segredos e encantos do Ceará.
Os integrantes da escola tiveram que acelerar o passo nos últimos instantes da passagem pela avenida para não estourar o tempo máximo de desfile. A Santa Cruz fechou a apresentação em 53 minutos, dentro do limite estabelecido pelo regulamento.
O desfile marcou a volta do intérprete Paulinho Mocidade, de 59 anos, ao carnaval carioca depois de três anos atuando em uma escola de Porto Alegre (RS). O cantor, que começou a carreira na Mocidade Independente de Padre Miguel aos 19 anos, foi bicampeão pela escola no início da década de 1990.
A atriz Thaila Ayala desfilou na ala da diretoria da Acadêmicos de Santa Cruz e foi uma das destaques da escola. Marcia Hipolitho, destaque da agremiação, usou na passarela uma fantasia feita de led. "Não tenho medo de levar choque", disse antes de entrar na avenida.O enredo "O dragão do mar e a lenda do Ceará", dos carnavalescos Sylvio Cunha e Munir Nicolau, destacou a figura do jangadeiro Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, responsável pelo movimento que aboliu a escravidão no estado em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea. A escola também lembrou dos primeiros habitantes, das paisagens e dos mitos do Ceará, entre eles Iracema, do romance de José de Alencar.
A Acadêmicos de Santa Cruz desfilou com 2.300 componentes, divididos em 25 alas e quatro carros alegóricos. A bateria foi comandada pelo mestre Rafael Queiroz, que teve companhia da rainha Jaqueline Maia. O casal de mestre-sala e porta-bandeira Eduardo Belo e Thaísa Barros levaram à avenida o pavilhão da escola.
Nascida da dissidência de um bloco, a Acadêmicos de Santa Cruz foi fundada em 1959 e sempre foi tida como uma escola do meio rural. Já esteve no Grupo Especial várias vezes, sendo a última em 2003. No ano passado a escola ficou em sexto lugar no Grupo A.
Gonte: G1
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