Agentes da Polícia Federal realizam na manhã desta quinta-feira (18), uma operação na sede da Prefeitura de Itaguaí (Foto: Carlos Roberto/ATUAL)
A Polícia Federal (PF) esteve em Itaguaí, em uma operação apelidada de “Gafanhoto”. Agentes foram ao Palácio Barão de Teffé (com duas viaturas), à Secretaria Municipal de Trânsito (uma viatura) e possivelmente em Mangaratiba, na casa dos pais do prefeito Luciano Mota. A PF chegou à sede da prefeitura por volta das 7h40 para cumprir 11 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de condução coercitiva (em que se obriga o acusado a prestar depoimento, sem adiamentos, mas também sem algemas) – não se trata de prisão (pois ao que tudo indica não há mandado de prisão, mas sim de exigência para depor). Não há informações sobre o paradeiro do prefeito Luciano Mota ou dos secretários que estariam envolvidos no esquema. Segundo nota divulgada pela PF, há três secretários envolvidos: Assuntos Extraordinários, Trânsito e Transportes e Turismo. Porém, o nome de Amaro Gagliardi tem sido mencionado informalmente, e Gagliardi é, desde 10 de dezembro de 2013, “Assessor de Assuntos Externos”, e não secretário de Assuntos Extraordinários (este cargo é ocupado pela também secretária de Saúde Andréa Lima, que acumula as duas funções). Os outros secretários que estariam envolvidos são Alex Lucena (Trânsito e Transportes) e Ricardo Soares (Turismo). Além deles, o gerente local da Tristars – sem nome confirmado – também foi mencionado pela PF. Todos seriam liderados pelo prefeito Luciano Mota. Consta que a Polícia Federal esteve na cidade para obter documentação que instrua o procedimento sobre Itaguaí. Desta forma, esta operação é parte de um complexo que tem por objetivo desbaratar uma quadrilha supostamente liderada pelo prefeito Luciano Mota (PSDB) e que já teria desviado milhões de reais dos cofres públicos. Não perca na Edição de sexta-feira (19) cobertura completa.
Fonte: JUPY JUNIOR E DILCEIA NORBERTO
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