segunda-feira, 24 de novembro de 2014

ALOYSIO FALA ABERTAMENTE EM IMPEACHMENT. GOLPE?

:
Vice de Aécio afirma que esta é a consequência jurídica da qual a presidente Dilma Rousseff tenta fugir ao tentar aprovar no Congresso o projeto que altera o cálculo da meta fiscal; se não cumprir a meta, diz Aloysio Nunes em entrevista à Veja, Dilma comete "crime de responsabilidade fiscal", o que pode levar ao "impeachment"; em seguida, o líder do PSDB simula moderação à própria frase; "agora, é claro que o impeachment não é uma coisa trivial, tem que ser muito bem demonstrado", diz ele, lembrando, no entanto, que a legislação "dá essa margem"; senador tucano, ex-guerrilheiro, esteve recentemente no protesto da Avenida Paulista que pediu o impeachment da presidente e a volta do regime militar
 Líder do PSDB, o senador Aloysio Nunes (SP) dá sinais claros de tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff em entrevista ao portal da revista Veja nesta segunda-feira 24 (aqui). Ao comentar o projeto que altera a meta fiscal, e que deve ser apreciado essa semana no Congresso, o tucano fala abertamente em impeachment.
O Planalto argumenta que, se a meta do superávit não for alterada, o governo federal terá de interromper investimentos no País. "Não é a aprovação da lei que vai fazer brotar dinheiro, então é mera chantagem, que não tem nenhum fundamento na realidade", rebate Aloysio Nunes, que foi vice de Aécio Neves na eleição presidencial.
"A grande preocupação é salvar a pele da presidente Dilma das consequências jurídicas do fato de ela ter infringido a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal", continua o tucano. "Que consequências são essas, senador?", questiona a entrevistadora, Joice Hasselmann. "Crime de responsabilidade fiscal", afirmou. "Que pode levar ao que?". O parlamentar responde: "ao impeachment".
Em seguida, simulando um tom moderado à sua própria frase, diz: "agora, é claro que o impeachment não é uma coisa trivial, tem que ser muito bem demonstrado". Ele lembra, porém, com a ajuda de sua entrevistadora, que a legislação "dá essa margem". No último dia 15 de novembro, o senador tucano, ex-guerrilheiro, participou de um protesto na Avenida Paulista que pedia o impeachment da presidente Dilma e a volta do regime militar no Brasil.
Fonte: 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário