Perícia informou que cadáver não é do pedreiro Amarildo, desaparecido após ser
levado por PMs até a base da UPP na favela
Corpo, que pode ser do pedreiro Amarildo, foi encontrado na
Rocinha
Foto: Reprodução Internet
Rio - Foi encontrado, na tarde desta terça-feira, um corpo na
Favela da Rocinha, na Rua do Valão, por volta das 17h. De início, os PMs
pensaram se tratar do corpo do pedreiro Amarildo Dias da Silva, 47 anos,
desaparecido desde o dia 14, quando foi levado por policiais até a base da UPP
local. Foi constatado, no entanto, que o corpo é de uma mulher identificada
apenas como Gabriela, desaparecida há alguns dias na comunidade.
Segundo os PMs, a família do pedreiro chegou a ir até o local, mas
foram embora após a identificação de Gabriela por agentes da Delegacia de
Homicídios (DH).
Corpo não é encontrado no Caju
Agentes da 15ª DP (Gávea) realizaram buscas nesta terça-feira pelo corpo do
pedreiro na região do Caju, na Zona Portuária. Os policiais foram até a Comlurb,
na Rua Carlos Seixas, mas nada foi encontrado.
Na última semana os agentes fizerma buscas na localidade conhecida como Alto
da Dioneia, na Rocinha, na Zona Sul. De acordo com o delegado-titular da
unidade, Orlando Zaccone, o local foi indicado por testemunhas que sugeriram o
lugar onde o corpo de Amarildo de Souza poderia estar enterrado.
Dois protestos sobre o caso estão previstas, o primeiro será às 9h desta
quarta, em Copacabana, organizado pela ONG Rio de Paz, em frente ao Hotel
Copacabana Palace. Na quinta-feira, os parentes e amigos de Amarildo pretendem
sair em passeata, às 18h, da Rocinha.
Nesta segunda, novas testemunhas prestaram depoimento na 15ª DP (Gávea).
Peritos estiveram na comunidade semana passada, mas as câmeras de vigilância não
estariam funcionando no dia do desaparecimento.
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