"É uma postura antidemocrática querer impedir o eleitor do Rio de Janeiro de poder escolher o próximo governador. E pior ainda: ele tenta fazer isso através de uma chantagem com a presidente Dilma. O desespero dele indica que ele não confia no desempenho de seu candidato. Quem confia não faz uso desse tipo de expediente para impedir outras candidaturas. No fundo, é uma confissão de falta de confiança no seu próprio candidato", ataca.
"Não aceitamos chantagem"
Molon acredita que não há chance de Cabral e seu grupo político romperem definitivamente com a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, os principais cabos eleitorais do país e donos de enorme popularidade no estado do Rio. Para ele, a atitude do governador não passa de um balão de ensaio:
"Isso é bravata. O governador sabe melhor do que ninguém quanto o apoio do governo federal foi importante para a recuperação do Rio. Nosso estado foi o que mais recebeu recursos federais nos governos dos presidentes Lula e Dilma. É inaceitável. o PT já decidiu por unanimidade ter candidatura própria e não aceita chantagem e intimidação", desdenha Molon.
Já Florêncio critica a pressão de lideranças peemedebistas para que o PT entregue seus cargos no governo estadual. Para ele, esse não é um movimento que seu partido tenha que tomar:
"Você acha que o Cabral ou o Picciani estão insatisfeitos com o PT ou que a Dilma tem que pedir os cargos do PMDB em nível federal por causa disso? Lógico que não. O Cabral pode solicitar os cargos, mas não achamos que esse é um movimento nosso. Temos uma relação com o governador que é de diálogo. A candidatura está colocada. Claro que em política tudo acontece, mas nesse momento está acabado e a gente tem que respeitar um ao outro", prega.
Fonte: Jornal do Brasil
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