segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Pezão diz que o ano de 2016 'não será tão difícil' como foi 2015

Em evento, governador ressalta racionalização de gastos com saúde, segurança e educação como forma de driblar a crise e afirma que não aceitará a inadimplência do empresariado


Rio - Luiz Fernando Pezão falou nesta segunda-feira sobre o planejamento do Estado para driblar a crise em 2016. Presente no evento onde tomou posse o novo comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Duarte dos Santos, o governador, ao lado de seu secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que este "ano não será tão difícil" quanto foi 2015 e afirmou que está mantido no sétimo dia útil o pagamento dos servidores. No evento, o governador ainda falou da racionalização de gastos com saúde, educação e segurança.
"Vamos nos adaptar aos recursos que a gente recebe. Nós recebemos muito pouco pelo que a gente presta de serviço. A nossa rede vai ter o tamanho do que for compactuado com as prefeituras e com o governo federal", afirmou Pezão sobre a saúde, que também ressaltou que serão feitos cortes na segurança, área com a maior fatia do orçamento.

Pezão em posse do novo comandante da PM. Otimista, ele acredita que 2016 'não será tão difícil' como foi 2015
Foto: Severino Silva / Agência O Dia
De acordo com o governador, contratos com fornecedores serão revistos e não será tolerada a inadimplência do empresariado. "Uma das coisas que eu vou mais lutar e que a gente preparou um grande trabalho foi contra a inadimplência do nosso empresariado. Não dá para o Estado conviver com as inadimplência que nós tivemos durante o ano de 2015", afirmou Pezão, ressaltando: "As leis que nós tínhamos que aprovar, nós aprovamos. Mostramos que nós temos um ambiente fraterno para a geração de renda e emprego, mas isso ainda não se mostrou suficiente. A gente ainda tem uma inadimplência muito grande aqui no estado".
Ainda no evento, Pezão defendeu parcerias com líderes religiosos e um pacto pelo desarmamento como estratégias para enfrentar a violência armada no estado. "Não dá para ter outro ano igual 2015. Vou usar de todas as minhas forças para combater a entrada de armas ilegais no Rio. Temos que fazer um grande pacto pelo desarmamento e desarmar a população", disse.

Fonte: O DIA Reportagem da estagiária Maria Clara Vieira

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