segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PM do Rio usa spray gigante para conter protesto

Durante o protesto desta segunda-feira, 30, nas imediações da Câmara de Vereadores do Rio, chamou a atenção um equipamento semelhante a um extintor de incêndio, pintado de preto, usado pela Polícia Militar (PM) para lançar gás pimenta contra os manifestantes.
Segundo a PM, trata-se de embalagem maior do que aquela habitualmente usada pelos policiais. O conteúdo, porém, é o mesmo, segundo a corporação. A PM não informou qual a capacidade do frasco pequeno e do equipamento maior. Também não explicou o critério para o uso dos frascos pelos policiais. Limitou-se a divulgar que o aparelho maior já havia sido empregado em outras ocasiões, como no sábado passado, quando professores foram retirados da Câmara por tropas policiais.
O pimenta é um gás lacrimogêneo (composto químico que irrita os olhos e causa lacrimejamento, dor e até cegueira temporária). Seu componente ativo é extraído de sementes de pimenteiras.
Na fabricação do gás, o componente ativo (capsaicina) é misturado com um óleo sintético, para dificultar a remoção do produto. Isso torna inútil que a vítima lave a área atingida com água. A extensão dos efeitos do gás depende da quantidade disparada, mas dura em média 30 minutos, podendo permanecer, com menor intensidade, por horas.

Fonte:FÁBIO GRELLET - Agência Estado

Câmara: Retirada dos professores ocorreu após 'diálogo se esgotar'

Alguns profissionais foram detidos e outros hospitalizados, mas todos já foram liberados. Categoria continua na frente do local



Policiais invadiram a Câmara dos Vereadores ocupada por professores
Foto:  Leandro Eiró / Agência O Dia Alguns profissionais foram detidos e outros hospitalizados, mas todos já foram liberados. Categoria continua na frente do local

Rio - A desocupação da Câmara de Vereadores, ocorrida na noite deste sábado, usando a força policial, foi elogiada pela Casa Legislativa neste domingo, em comunicado afirmando que ação se deu depois que todos os diálogos foram esgotadas. Alguns profissionais da rede municipal de ensino, que protestam contra plano de carreira da categoria, foram detidos e outros hospitalizados com ferimentos leves. Todos já foram liberados. A categoria continua na frente do local.

A Câmara continua enfatizando que a retirada dos professores, realizada à força, tem respaldo judicial, afirmando a reitegração de posse teve respaldo jurídico. Porém, a expulsão dos profissionais foi feita sem apresentação do mandado, e quando foi mostra, o documento era o que foi expedido para retirar os estiudantes que ocuparam o local durante a criação da CPI dos ônibus.

A nota emitida pela Câmara apresenta um trecho da liminar: “... para o fiel acompanhamento dos trabalhos das Comissões e do Legislativo em geral, que se realizam em sessões públicas, os manifestantes têm livre acesso aos locais próprios, nos horários de funcionamento da Casa Legislativa. Não há necessidade, evidentemente, de se ocupar os recintos do prédio público, de uso especial, passando a morar no local, que não está preparado para tanto”.

No entando, a parte apresentada do documento, emitido pelo desembargador Fernando Fernandy Fernandes, não informa que o mandado expedido em agosto serve para um novo caso. Nesta sexta-feira, a polícia tentou retirar os porfissionais com mesmo documento, mas a categoria, junto com integrantes da OAB, alegaram a invalidade da ordem. Com isso, a PM se retirou. Neste domingo, funcionários limparam o local para o retorno das atividades nesta segunda-feira.

Bombas de gás e spray de pimenta

Um docente afirma que a PM usou até arma de choque para esvaziar o plenário. Do lado de fora, bombas de gás e spray de pimenta foram jogados contra grupo de manifestantes que tentaram impedir a ação. Ruas foram interditadas.

“Chegaram batendo, nos arrastaram para fora, senhoras foram esmagadas. Vi muitos colegas caídos, atingidos por armas de choque. Se a PM disser que reagimos, é mentira”, acusou o professor de Matemática Edson de Oliveira.

Vídeo:
Cerca de 120 homens do 5º BPM e do Choque chegaram à Cinelândia por volta das 21h, atendendo a ofício da Casa pedindo ajuda para esvaziar o prédio. Um negociador tentou convencer os profissionais a sair pacificamente, mas os docentes, alegando que a PM não tinha um mandado de reintegração, resistiram.

Às 22h30, policiais arrombaram a entrada do Palácio pela Rua Evaristo da Veiga, e 40 homens entraram. Um manifestante atirou um sinalizador, o que gerou tumulto. Bombas de gás e cabeças de negro foram detonadas.

Marta Moraes, coordenadora do Sepe, afirmou que a categoria vai processar o estado. “Não há liminar pra realizar essa desocupação. Não é uma decisão da Justiça. É uma ordem autoritária. Não vamos aceitar que a ditadura seja reinstalada. Vamos mostrar isso para os nossos alunos”, reclamou.

Um vídeo publicado na Internet mostra o momento em que a Polícia Militar entrou na Câmara dos Vereadores, na noite deste sábado, e retirou à força os profissionais da rede municipal de ensino, que ocupavam a Casa Legislativa em protesto ao plano de carreira da categoria proposta pelo prefeito Eduardo Paes. O Sindicato dos Professores (Sepe), deve entrar com um processo contra o estado.






O vídeo foi publicado no YouTube pelo Mídeia Ninja. Mesmo com a baixa qualidade das imagens, é nítida a forma agressiva que os professores foram retirados. Aos gritos de "sem violência", os policiais foraçaram a entrada. Chegando no Plenário, muitoas grevistas foram arrastados pelos agentes. Muitas pessoas pediam calma para os PMs, mas om pedido não foi aceito.

Fonte: O Dia

Ativista brasileira fica presa na Rússia

Ana Paula está detida por invasão à plataforma de petróleo


O Dia

Porto Alegre e Moscou - A Justiça russa ordenou a prisão preventiva da bióloga brasileira Ana Paula Maciel, do Greenpeace, que foi detida a bordo de um navio da ONG no norte do país nesta semana, juntamente com outros ativistas da organização não-governamental. Em uma audiência promovida ontem, as autoridades decidiram manter presos por dois meses os oito ativistas do barco Arctic Sunrise, que ainda precisavam depor — entre eles a brasileira.
Ana Paula é levada ao tribunal
Foto:  Efe

O tribunal de Murmansk já havia ordenado na quinta-feira a prisão por dois meses dos outros integrantes. Ao todo são 28 ativistas da ONG, além de um fotógrafo e um cinegrafista que cobriam a ação. Em seu site oficial, o Greenpeace Brasil reiterou que vai recorrer da decisão.
Na Rússia, quem responde por pirataria pode ser punido com até 15 anos de prisão. O presidente russo Vladimir Putin admitiu na quarta-feira que os tripulantes do navio não eram piratas, mas que eles “violaram as normas da lei internacional”.
Segundo a mãe da brasileira, Rosângela Maciel, que mora em Porto Alegre, a filha não só participa das manifestações da organização ambiental, como trabalha e praticamente vive na embarcação que ajuda a conservar.

Fonte: O Dia
 

Museu do Holocausto homenageia primeiro árabe que salvou judeus dos nazis

Mohamed Helmy era um médico egípcio que viveu em Berlim durante a Segunda Guerra Mundial e que, com a ajuda de uma mulher alemã que também recebeu o mesmo título, ajudou a salvar uma família judaica do Holocausto.
Nasceu em Cartum em 1901 e morreu em Berlim em 1982 e é o primeiro árabe a receber o título com o qual o povo judeu homenageia pessoas de outras nacionalidades que prestaram auxílio aos judeus durante esse período de perseguição e genocídio.
Agência Lusa

EUA: impasse sobre Orçamento pode levar funcionário a ficar em casa sem receber

Washington - O governo norte-americano vai obrigar a maioria dos funcionários públicos a ficar em casa sem receber salário, já nesta terça-feira (1º), se o impasse político entre republicanos e democratas sobre o Orçamento não for resolvido até o fim do dia.

A questão surge na sequência de uma disputa entre os dois partidos a propósito do Orçamento para o próximo ano fiscal, que nos Estados Unidos começa em outubro. O problema se torna maior porque até meados do mês será preciso um novo entendimento para o governo poder aumentar o teto da dívida pública, ou seja, a quantidade de dinheiro que o país pode pagar e pedir emprestado aos mercados financeiros.

Em reunião extraordinária realizada no Senado na sexta-feira (27), os republicanos aceitaram o orçamento dos democratas, mas introduziram uma condição: a moratória de um ano para a implementação de uma das mais emblemáticas propostas do presidente, a nova Lei de Bases da Saúde, conhecida como Obamacare.

A lei será votada no Congresso, mas é provável que seja devolvida ao Senado e, mesmo que passe, o presidente já garantiu que ela será vetada, o que lança novos argumentos na discussão sobre de quem será a culpa de 800 mil funcionários públicos terem de ficar em casa sem salário, a partir desta terça-feira, por não haver Orçamento para o pagamento.

Na gênese da questão - que, de acordo com os consultores da Macroeconomics Advisers, custará 0,3 ponto do Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre se o governo"'fechar" durante duas semanas - está, no entanto, um problema de fundo que tem marcado o debate político norte-americano nos últimos anos, e que se resume à ascensão de um movimento ultraconservador conhecido como Tea Party.

"O circo criado nos últimos dias não é o reflexo do republicano normal e projeta uma imagem de não sermos razoáveis. A vasta maioria dos republicanos tem bastante bom senso e está aqui para governar", considerou o deputado Michael Grimm, de Nova Iorque, referindo-se aos seus correligionários mais extremistas.

"Este é um momento histórico para, de uma vez por todos, pormos tudo em cima da mesa", considerou, argumentando que "a facção de extrema direita do partido representa 15% do país, mas quer controlar todo o debate".

Entre os membros do Tea Party está a antiga candidata a vice-presidente dos Estados Unidos Sarah Palin.

Se o governo norte-americano tiver mesmo de entrar em "modo shutdown" (comando que informa ao computador que ele será desligado), pela primeira vez em 17 anos, as consequências não serão de grande monta para os eleitores comuns, mas terão grande significado para os cerca de 800 mil funcionários públicos que, à semelhança do que ocorreu durante seis dias em novembro de 1995 e em mais 21 dias entre dezembro desse ano e janeiro de 1996, terão de ficar em casa.

No Congresso e na Casa Branca, as instalações mantêm-se abertas, o mesmo acontecendo no Pentágono, onde haverá a possibilidade de atrasos nos pagamentos dos salários, e em grande parte dos museus de Washington. O Serviço Nacional de Parques será fechado, o mesmo ocorrendo com os funcionários da Agência de Proteção Ambiental, que têm como missão, entre outras coisas, monitorar a qualidade do ar e da água.

A segurança nacional, no entanto, não deverá ser afetada,. Os trabalhadores encarregados de "proteger a vida e a propriedade" mantêm-se em serviço.

Fonte: Agência Lusa
João Paulo II foi Papa entre 1978 e 2005

AFP

O Papa Francisco anunciou na manhã desta segunda-feira, num consistório, a canonização de João Paulo II e de João XXIII.
Frente aos cardeais reunidos no Vaticano, Francisco confirmou que os seus dois antecessores – o polaco Karol Wojtyla, que assumiu as funções entre 1978 e 2005; e Angelo Giuseppe Roncalli, com um pontificado de três anos, entre 1962 e 1965, mas que abriu a Igreja ao mundo com as suas ideias reformistas, que se reflectiram na realização do Concílio Vaticano II – serão proclamados santos.
Em Julho, o Papa já tinha confirmado os processos de João Paulo II e de João XXIII. A dupla canonização está marcada para 27 de Abril de 2014, dia em que será comemorada a festa da Divina Misericórdia, estabelecida por João Paulo II.
A cerimónia poderá atrair centenas de milhares de pessoas, principalmente da Itália e Polónia, de onde os Papas são oriundos, até a praça de São Pedro, no Vaticano.
João Paulo II foi o primeiro Papa polaco da história do catolicismo. Embora conservador tornou-se muito popular sobretudo às centenas de viagens que fez por todo o mundo, onde levou a mensagem da Igreja Católica. Wojtyla será canonizado apenas nove anos depois de sua morte, um tempo considerado recorde.
Bento XVI, o antecessor de Francisco, preferiu não ter em consideração o prazo obrigatório de cinco anos para abrir o processo de beatificação e canonização do seu antecessor, que foi beatificado em Maio de 2011.
Para que os processos de canonização sejam abertos é necessário que a Igreja confirme um milagre feito por intercessão a uma pessoa. No caso de João XXIII não há milagres a assinalar. Por isso, Francisco inovou ao canonizar o Papa que convocou o Concílio com o objectivo de abrir a Igreja ao mundo. Do italiano guarda-se a memória de ser um homem muito próximo do povo, uma pessoa simples e de bom humor. Características que também assentam ao actual pontífice.
A canonização conjunta destes dois chefes da Igreja revela a intenção de Francisco em manter o equilíbrio entre duas figuras muito diferentes, assim como a de evitar um grande culto à personalidade de João Paulo II, interpreta a AFP.

Fonte: Publico.PT Mundo

domingo, 29 de setembro de 2013

Morre Cláudio Cavalcanti, ator e secretário de Defesa dos Animais do Rio

Claudio Cavalcanti brinca com Bianca Comparanto durante sessão de fotos de divulgação da segunda temporada de "Sessão de Terapia"

O ator e secretário municipal de Defesa dos Animais do Rio de Janeiro, Cláudio Cavalcanti, morreu no final da tarde deste domingo (29), informou o hospital Pró-cardíaco Botafogo, na zona sul da cidade.
O ator estava internado desde segunda-feira. O hospital não revelou a causa da morte.
Cavalcanti era carioca, tinha 73 anos e fez mais de 50 novelas, minisséries e especiais. Nos últimos anos se dedicava mais à carreira política, tendo sido vereador e, mais recentemente, secretário do governo de Eduardo Paes.
De acordo com a Prefeitura do Rio, o secretário se internou na última segunda-feira para fazer uma cirurgia na coluna e sofreu "complicações cardíacas".
Seu último trabalho vai estrear no dia 7 de outubro na GNT. Cláudio participou da segunda temporada de "Sessão de Terapia" onde interpretou um empresário com Síndrome do Pânico.
Dirigida por Selton Mello, a série uma franquia israelense "BeTipul" e mostra o terapeuta, vivido por Zécarlos Machado, atendendo seus pacientes e também se tratando.
Fonte: Folha de S. Paulo

Cabral critica ocupação do plenário da Câmara do Rio por professores e defende diálogo

Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse hoje (29) que a melhor forma de defender as reivindicações é por meio de diálogo, ao falar sobre a ocupação do plenário do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio, por professores. Cabral não quis comentar se houve excessos da Polícia Militar durante a desocupação, na noite de ontem (28), conforme informaram professores. Ele disse que não viu as imagens e por isso não pode julgar o comportamento dos policiais.
“Ter a participação da população é muito importante”, avaliou. “A democracia estabelece ritos e deve ser sempre, em tese, dessa maneira. Como ex-parlamentar e [ex-]chefe do Legislativo, [acho que] a participação da população deve ser sempre dentro do que se chama direitos e deveres, mas, se houve enfrentamento ou não, eu não sei. Não vi as imagens. Em tese, ocupar também o plenário do Poder Legislativo não é a melhor forma de se dialogar e de se acompanhar qualquer tipo de debate”, disse.
O governador deu as declarações durante a inauguração das obras da Cidade da Polícia, no Jacarezinho, zona norte do Rio, que teve um investimento de R$ 170 milhões. No local funcionará um complexo destinado à investigação policial, equipado para receber 13 delegacias especializadas, além da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), de cinco órgãos da Chefia de Polícia e de uma prefeitura para cuidar da área administrativa. Segundo o governo do estado, a polícia do Rio ganhará agilidade na troca de informações entre as delegacias especializadas.
Fonte: Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

sábado, 28 de setembro de 2013

Organizações de 60 países promovem Dia de Ação Mundial pela transparência orçamentária

Brasília – Organizações civis de 60 países, que compõem o Movimento Global de Transparência Orçamentária, Accountability e Participação (Btap), promovem neste sábado (28) um Dia de Ação Mundial, com iniciativas de divulgação na mídia e em redes sociais, além de teleconferências, para exigir dos governos maior abertura sobre a execução dos orçamentos públicos e as prestações de contas.

Iniciado em 2011, o Btap conta atualmente com 130 entidades da sociedade civil organizada em todo o mundo, que focam suas ações na luta pela transparência e a inclusão dos orçamentos públicos. De acordo com Iara Pietricovsky, do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), são itens essenciais de direito do cidadão, na fiscalização dos gastos do dinheiro que ele recolhe aos cofres públicos por meio de impostos, taxas e contribuições.

No Brasil, o movimento é organizado pelo Inesc, com a participação do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e do Instituto Mais Democracia (IMD). Essas instituições se somam ao movimento de pressão que o Btap iniciou na cúpula do G20 (grupo que reúne as maiores economias mundiais)  -- no início do mês, na Rússia -- quando pediu maior comprometimento das grandes economias com o avanço da transparência das contas públicas.

Nota do Inesc lembra trecho da Declaração Universal dos Direitos Humanos, segundo o qual toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e de expressão, aí incluído o direito de ter opiniões sem interferência e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras. "Ainda mais quando se trata de orçamentos públicos, gerados por contribuições dos cidadãos e pela renda gerada do patrimônio público, diz Iara.

O Inesc trabalha com análise do orçamento público há mais de 20 anos e  acaba de disponibilizar uma página na internet, chamada Orçamento Público ao Seu Alcance, que monitora em tempo real a execução dos recursos orçamentários brasileiros em todas as áreas, e é atualizada todo início de mês. Também é responsável por orçamentos temáticos na página do Siga Brasil, do Senado.

Fonte:Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Graça Foster garante que preço de combustíveis não vai subir

Rio de Janeiro – A presidenta da Petrobras, Graça Foster, garantiu hoje (27) que o preço dos combustíveis não vai subir. Ela se reuniu hoje (27), em Brasília, com a presidenta Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, mas disse que o assunto não foi tratado no encontro.

Graça conversou com os jornalistas no Rio, durante as comemorações dos 60 anos da empresa. Segundo ela, apesar da defasagem no preço do petróleo, os combustíveis não vão ficar mais caros no curto prazo. “Trabalhamos pela convergência de preços, mas existe uma defasagem que voltou a crescer nos últimos três dias."

A presidenta da Petrobras explicou que os preços foram planejados para o dólar a R$ 1,98, depois a R$ 2, mas agora a moeda americana está na faixa de R$ 2,26. "Então, torcemos para que o dólar chegue próximo de R$ 2, que vai dar um resultado muito bom”, disse Graça Foster.

Para ela, a empresa está em uma fase “muito boa”, com o plano de eficiência implantado há um ano. “A produção, nas últimas semanas, está muito boa. Vamos fechar o terceiro trimestre bem, nossa produção está bonita. Essas paradas que fizemos para reavaliar a produção foram muito boas – estamos cumprindo os prazos, até encurtando alguns, as plataformas voltam com 95% da capacidade, a produção vai ficando muito alinhada”, ressaltou.

De acordo com Graça Foster, está mantida a meta de produção de 2 milhões de barris de óleo para este ano.

Edição: Nádia Franco//O texto foi alterado às 20h para correção de informações no terceiro e no quarto parágrafos: os preços foram planejados para o dólar a R$ 1,98, e não a R$ 1,80, e as plataformas voltam com capacidade de 95% da capacidade, e não com 80%, como tinha sido publicado

Fonte: Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

CRM de Minas terá de conceder registro a estrangeiros

O órgão está sujeito a multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento
Médicos estrangeiros assistem à palestra do Mais Médicos
Médicos estrangeiros assistem à palestra do Mais Médicos: a ordem é considerada a mais dura desde que o Ministério da Saúde decidiu "importar" profissionais

Brasília - A Justiça Federal obrigou nesta sexta-feira (27) o Conselho Regional de Medicina de Minas (CRM-MG) a conceder o registro profissional a médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos. Conforme decisão, o órgão está sujeito a multa diária de R$ 10 mil, em caso de descumprimento.
A ordem é considerada a mais dura desde que o Ministério da Saúde decidiu "importar" profissionais, a maioria cubana, abrindo uma guerra com os conselhos de medicina. O pedido à Justiça foi feito pelo governo.

A decisão, do juiz federal João Batista Ribeiro, da 5.ª Vara Cível de Belo Horizonte, vale para pedidos de registro cujo prazo de 15 dias para apreciação já esteja vencido, além dos que vierem a ser apresentados.

Segundo o Ministério da Saúde, em Minas, 31 dos 41 pedidos estavam nessa situação até ontem. "Todos os profissionais já estão nos 31 municípios atendidos pelo programa, sem autorização para trabalhar", informou a pasta, em nota.

Em sua decisão, o juiz escreveu que a resistência apresentada pelo CRM-MG "resvala na prática de improbidade administrativa e, além disso, caracteriza, em tese, o delito de prevaricação". Segundo ele, as exigências formuladas pelo órgão só têm por finalidade "retardar o início do programa em decorrência dessa disputa infrutífera travada com a União, em que os perdedores serão as camadas menos favorecidas da população". Procurado, o CRM-MG informou que só vai se pronunciar depois de notificado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FDA aprova primeiro 'pâncreas artificial' dos EUA

Órgão consiste em uma bomba projetada para interromper automaticamente a administração de insulina em pacientes com diabetes
Paciente demonstrando o uso do MiniMed, fabricado pela companhia Medtronic
Paciente demonstrando o uso do MiniMed, fabricado pela companhia Medtronic
Washington - A Administração de Remédios e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou o uso do primeiro 'pâncreas artificial' do país, que consiste em uma bomba projetada para interromper automaticamente a administração de insulina em pacientes com diabetes.
A companhia Medtronic, fabricante do sistema, anunciou nesta sexta-feira a aprovação pelo FDA e disse que é o primeiro pâncreas nos EUA que pode cortar automaticamente a provisão de insulina quando os níveis de açúcar no sangue estão baixos demais. Um sistema similar já teve o uso aprovado na Europa.

Chamado MiniMed, o aparelho inclui um sensor que envia um alerta se os níveis estão muito baixos e, se a pessoa está dormindo, inconsciente ou incapaz de reagir, a bomba desliga durante duas horas.

Os pesquisadores trabalham há anos para automatizar a administração de insulina e conseguir um 'pâncreas artificial'.

O MiniMed foi aprovado para uso em pessoas portadoras de diabetes maiores de 16 anos, embora os próximos estudos possam permitir o uso a partir dos 2 anos de idade.

A aprovação aconteceu uma semana depois de a Medtronic receber uma carta de advertência da FDA sobre problemas no processo de fabricação do MiniMed.

A companhia, líder mundial em tecnologia médica para o manejo da diabetes, disse já ter se comprometido a resolver os problemas. EFE

Fonte: Exame.con

Governo anuncia recomposição menor para IPI da linha branca

  • Alíquotas do imposto sobem a partir de 1º de outubro, mas a um percentual inferior ao que estava previsto anteriormente
  • Alíquota do IPI da máquina de lavar, que antes das desonerações era de 20%, continuam em 10% até 31 de dezembro.

  • SÃO PAULO - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, anunciou nesta sexta-feira que as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para itens da linha branca, móveis e móveis subirão a partir de 1º de outubro, mas não retornarão aos valores anteriores às reduções promovidas pelo governo. O IPI dos refrigeradores, por exemplo, passará dos atuais 8,5% para 10% já a partir da próxima terça-feira. Mas não retornará aos 15% de antes.
    O IPI para as lavadoras semiautomáticas (os tanquinhos) subirá de 4,5% para 5%, a as alíquotas para móveis e painéis de madeira irão de 3% para 3,5%. Todas ainda abaixo das alíquotas originais desses produtos, caso das máquinas de lavar cuja alíquota será mantida em 10% — antes das reduções o IPI das máquinas era de 20%.
    No caso de geladeiras e refrigeradores, a alíquota era de 5% até o fim de janeiro, passou para 7,5% em fevereiro, 8,5% em julho e a programação é que ela seria elevada para 15% a partir de outubro. Entretanto, segundo informou o Ministério da Fazenda, ela será elevada para 10% até dezembro deste ano.
    Desde o início do ano, o governo vem recompondo as alíquotas do imposto para esses produtos. No caso dos móveis e painéis, a alíquota, que estava em zero até o fim de janeiro, subiu para 2,5% em fevereiro, 3% em julho e a previsão é que subiria para 5% a partir de outubro. Entretanto, agora ficará em 3,5% até dezembro.
    — Essa medida vale até 31 de dezembro. A partir de janeiro, vamos tomar uma nova decisão — afirmou Holland, que participou junto com o ministro Guido Mantega (da Fazenda) de reunião com empresários desses setores.
    O encontro no escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo, ontem, foi solictado pelo ministro Mantega e contou com a presença dos presidentes da Eletros (entidade que representa os fabrciantes de eletroeletrônicos), Lourival Kiçula, Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Flávio Rocha, e da Abimóvel ( dos fabricantes de móveis), Daniel Lutz.
    De acordo com Holland, a decisão de recompor parcialmente as alíquotas do IPI desses setores deveu-se aos sinais mais firmes de recuperação da economia.
    — Estamos observando que a economia no segundo semestre está apresentado um bom comportamento. E as vendas estão indo bem nesses setores, a produção também está indo bem. Os setores estão em um processo de venda que para nós é importante — disse Holland.

    Fonte: O GLOBO

    BRTs ficam lotados no rush e vazios nos outros horários

    Veículos articulados Transoeste, antes aposta para melhorar trânsito, já leva 130 mil por dia

    Dura rotina. Centenas de passageiros tentam embarcar no BRT, na Estação Mato Alto Foto: Fernando Quevedo / Agência O Globo
    Dura rotina. Centenas de passageiros tentam embarcar no BRT, na Estação Mato Alto Fernando Quevedo / Agência O Globo
    RIO - Estação do BRT Mato Alto, em Guaratiba, 5h da manhã de ontem. Centenas de passageiros se aglomeram para embarcar nos veículos articulados do corredor expresso Transoeste, que liga o Terminal Alvorada (Barra da Tijuca) a Santa Cruz. As pessoas reclamam da superlotação que, no entanto, só ocorre nos horários do rush. Fora do horário de pico (das 10h às 16h), sobram ônibus, a ponto da 40% da frota permanecerem estacionados no Terminal Alvorada. Em meio a tudo isso, outra contradição: apesar da ociosidade dos veículos, na maior parte do dia, o BRT Transoeste já registrou dias de pico com até 130 mil usuários — 30% a mais do que movimento previsto inicialmente, entre 95 mil e 100 mil usuários por dia.
    Demanda será reavaliada
    Mesmo a média em dias normais está acima do previsto: 116 mil. Desse total, 86,3 mil viagens (74,3%) são feitas, das 5h às 10h e das 16h às 20h.
    — A impressão é que, a cada dia, tem mais gente nas estações. Com isso, preciso acordar cada vez mais cedo. Muitos ônibus já saem de Santa Cruz lotados e nem param no Mato Alto. A prefeitura deveria colocar mais veículos — reclama o agente da Comlurb, Josué Assis de Castro, de 49 anos, que trabalha no Leblon.
    O pico de 130 mil usuários só era esperado quando todas as 15 estações que farão a ligação do corredor até Campo Grande ficassem prontas, o que deve ocorrer apenas dezembro. Mas, mesmo incompleto, o BRT passou a ser procurado por moradores de Campo Grande, Bangu e outros bairros vizinhos que chegam aos terminais por outras linhas de ônibus já que o Túnel da Grota Funda tornou a viagem mais rápida pela região do que fazer o trajeto pela Avenida Brasil. A Secretaria municipal de Transportes decidiu reavaliar as demandas não só do Transoeste — que até 2016 ainda inaugurará uma expansão até o Jardim Oceânico, onde se conectará com o metrô —, mas também dos corredores de BRTs em obras, Transcarioca e Transolímpico), ou em projeto, Transbrasil.
    —Talvez tenhamos subestimado a demanda. E isso levará a ajustes em estudos — disse o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio.
    Os BRTs são uma das principais apostas do município para reverter um cenário identificado pelo novo Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU). Conforme O GLOBO revelou ontem, o estudo, ainda em fase de elaboração pelo governo estadual, identificou um crescimento de usuários do transporte individual (táxis, carros particulares e motocicletas) e uma redução dos que optam pelo transporte coletivo, na última década, o que vai na contramão da tendência mundial. Em dez anos (2002-2012), o percentual de deslocamento individual subiu de 25,8% para 28,5% enquanto o transporte de massa caiu de 74,2% para 71,5%.
    Apesar dos problemas, Osório diz já ter elementos para demonstrar que a adoção dos BRTs foi uma decisão acertada. Segundo ele, um estudo de 2012, feito pelo Institute for Transportation & Development Policy (ITDP), com sede nos EUA, constatou que 4% das viagens (5.200, nos dias de pico) do BRT Transoeste são feitas por pessoas que antes usavam carros.

    Fonte: O Globo

    sexta-feira, 27 de setembro de 2013

    Pescadores da Baía de Guanabara conseguem paralisar obra de empreiteira da Petrobras

    A GDK, empreiteira ligada à Petrobras, foi multada pelo IBAMA por crime ambiental e teve seu canteiro de obras embargado por falta de licença de operação, na Praia de Mauá, em Magé. A autuação foi realizada em junho deste ano, mas somente no dia 9 de setembro a companhia paralisou suas atividades. Os fiscais do IBAMA encontraram uma plataforma flutuante em frente a sede da empresa e homens trabalhando no pátio, na beira da Baía de Guanabara. Foi constatado também que a empresa não possui o Cadastro Técnico Federal do órgão. A denúncia sobre as irregularidades foi feita pela Associação de Homens e Mulheres do Mar da Baia de Guanabara (AHOMAR) que teve a atividade pesqueira comprometida devido a degradação ambiental causada pelo empreendimento. A GDK efetuava reparos em balças flutuantes, sem aviso ou comunicado, como raspagem de ferrugem, pinturas com tintas venenosas, uso de maquinários com sonorização e iluminação excessiva, entre outras coisas.
    Pescadores da AHOMAR na sede da associação, na Praia de MauáA operação da empresa em Magé integra o COMPERJ. Segundo Alexandre Anderson, da AHOMAR, “a obra era considerada clandestina pelos pescadores, devido a falta de responsabilidade na preservação ambiental e no desrespeito com os moradores locais. Nos últimos anos, aumentaram as queixas de criminalidade, prostituição, comércio de drogas, além da diminuição do pescado, mudando a rotina da população”.
    Os pescadores já haviam realizado protestos contra a GDK. Em 2009, bloquearam por 38 dias a construção de gasodutos submarinos e terrestres de transferência de GNL (Gás Natural Liquefeito) e GLP (gás liquefeito de petróleo) na Baía. Eles alegam que os dutos degradam o meio ambiente, prejudicando a pesca artesanal, da qual dependem centenas de famílias.
    Violações de direitos e irregularidades no COMPERJ
    Desde 2007 os pescadores denunciam violações e crimes na construção do COMPERJ. Desde então, quatro pescadores foram mortos e dois estão desaparecidos. Por causa de ameaças contra a vida, Alexandre Anderson e outro pescador da AHOMAR foram integrados ao Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, e, hoje, são obrigados a viver fora de Magé. Alexandre Anderson, disse que a Associação comemorou bastante a decisão do IBAMA, mas, além disso, o que lhe preocupa é a sua segurança. Para ele, falta apoio do governo, especialmente da Secretaria Estado Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), “ainda não temos segurança na nossa vida, precisamos de mais efetividade do Estado. São 312 dias fora da nossa residência e sob ameaça”, afirmou.
    O relatório “Indústria do Petróleo e Conflitos Ambientais na Baía de Guanabara: o caso do COMPERJ”, lançado pela Plataforma Dhesca exatamente no dia em que a GDK cumpriu o embargo, aponta que o empreendimento da Petrobras causa danos à biodiversidade marinha nas águas da Baía de Guanabara, e identificou violações de direitos humanos nas comunidades. No documento consta que a Área de Proteção Ambiental (APA) dos mangues, em Guapimirim, Magé, Itaboraí e São Gonçalo, está sob risco. Houve um déficit de 80% do pescado. A partir de dejetos lançados com o uso de óleos em máquinas nas águas.
    Cristiane Faustino, Relatora de Direito Humano ao Meio Ambiente da Plataforma Dhesca e autora do dossiê, explica que, um dos pontos mais críticos identificados na pesquisa é a ausência de medidas preventivas e estudos de danos: “O que nos chamou atenção foram os processos abertos nos ministérios públicos Federal (MPF) e Estadual (MP-RJ) questionando a competência do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) em águas federais da Baía da Guanabara e nos manguezais. O empreendimento não foi avaliado de forma conjunta. Um problema que põe em risco a região”.
    O Ministério Público Federal (MPF) entrou com a ação na Justiça denunciando o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela Petrobras e aprovado pelo INEA, tratava apenas dos impactos das “principais instalações”, deixando sem análise completa os efeitos do empreendimento como um todo.

    Fonte: Justiça Global

    Saúde pública do Rio faz treinamento de problemas cardiovasculares

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    Cerca de mil médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que trabalham em unidades públicas de saúde do Rio de Janeiro passam nesta sexta-feira por formação sobre as doenças;  cursos antecedem o 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que começa neste sábado no Riocentro, zona oeste da capital

    Médicos, enfermeiros e fisioterapeutas que trabalham em unidades públicas de saúde do Rio farão hoje (27) curso de treinamento sobre doenças cardiovasculares. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e a Secretaria de Saúde fizeram uma parceria para capacitar mil profissionais. Os cursos antecedem o 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que começa amanhã (28) no Riocentro, zona oeste da capital, e segue até terça-feira (1º).

    Segundo o diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da SBC, Carlos Alberto Machado, esses profissionais atendem à população que tem mais dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Ele informou que 75% da população procuram o Sistema Único de Saúde (SUS). “A gente tem quase 200 milhões de habitantes, então 142 milhões são atendidos no SUS. Se quisermos causar impacto nos indicadores, precisamos fazer as ações da Sociedade Brasileira de Cardiologia dentro do SUS, porque senão vai ser uma elite de especialistas falando para uma elite de consultório. Impacto zero. Por isso, a SBC vem investindo todas as suas ações dentro do SUS”, explicou Machado em entrevista à Agência Brasil.

    A presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, Gláucia Maria Oliveira, defendeu que para o país ter redução de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC) - conhecido como derrame, é preciso melhorar o treinamento dos profissionais de saúde. Ela informou que em novembro do ano passado, a Sociedade fez o treinamento para mil médicos e enfermeiros da Secretaria Municipal de Saúde durante o Congresso Brasil Prevent. “Foi um resultado muito bom. Tão bom que fechamos uma parceria com o governo do estado para treinar mil profissionais da Secretaria de Saúde”, contou.

    A pesquisadora disse que o treinamento será feito durante toda esta sexta-feira. Os cursos serão divididos em módulos com informações sobre infarto, AVC e hipertensão, entre outros. “Antes desse curso presencial, temos outro virtual que é feito na plataforma da Universidade Comparativa dentro da SBC. Ele recebe uma senha e assiste a todas as aulas prévias, faz um teste, vai para o curso presencial e recebe um certificado. O profissional ainda tem direito de assistir a todo o congresso. Serão dias intensivos de treinamento desse profissional”, acrescentou.

    A médica informou ainda que a ideia é ter principalmente clínicos, enfermeiros e fisioterapeutas porque são eles que estão na ponta dos atendimentos, lidando com o público. “É ele quem vai receber o paciente e encaminhar. Os cardiologistas já têm um treinamento específico para isso, mas os profissionais que chegam perto do paciente é que são o alvo do treinamento", completou.

    Fonte: Cristina Indio do Brasil
    Repórter da Agência Brasil
    Rio de Janeiro

    "Sistema de ônibus do Rio será o melhor do País"

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    Empresários de ônibus acentuam disposição de abrir todas as informações sobre o setor; "Queremos ser transparentes com nossos usuários", diz presidente da Federação dos Transportes Coletivos do Rio em entrevista ao 247; Lelis Marcos Teixeira afirma que suspensão do reajuste nas tarifas em março acarretou em dificuldades de caixa nas empresas e suspensão de renovações de frotas; isenção de impostos e subsídios pela Cide podem resolver situação; "O Rio está a poucos meses de ter o mais moderno sistema de transporte público do Brasil, mas precisamos entender que esse momento é de transição", diz ele, que está pronto a volta à CPI dos Ônibus, quando retomada pela Câmara Municipal, para prestar informações; entrevista

    A CPI ainda pode ser útil?
    Lelis Marcos Teixeira – Sim, muito útil, na medida em que a gente possa abrir todas as informações que estão sendo questionadas. Não queremos deixar nenhuma pergunta sem resposta.

    - Uma das questões principais, até aqui, é sobre a formação de um cartel no sistema de ônibus do Rio. Esse cartel existe?
    - Não, ao contrário, o sistema é operado por 43 empresas que têm, dentro delas, mais de 200 sócios. O maior grupo empresarial, o Jacob Barata, detém integralmente uma companhia que opera 4,68% do total do sistema. Entre pessoas ligadas à esse grupo, a participação no sistema chega, no total, a 11,28%, em razão da presença no capital de outras empresas. Isso mostra que não há o controle de um grande grupo sobre o sistema. Ao contrário, ele é pulverizado. Nenhuma cidade do País tem essa situação de tantas empresas, pertencentes a tantos grupos diferentes, na operação. Não temos um Rei dos Ônibus.

    - Há uma suspeita de que a formação de quatro consórcios de ônibus para operar o sistema levou a Prefeitura a repassar recursos milionários, mal explicados, para as companhias. Confere?
    - O sistema de consórcios existe em inúmeras grandes cidades do mundo, e foi implantado aqui por uma questão de racionalização. É o mais moderno, o melhor. Os consórcios melhoraram o sistema, preenchendo destinos que não eram atingidos e terminando com a sobreposição de linhas em operação. Para isso, foi feita uma grande licitação, com o estabelecimento de metas bastante rígidas para as empresas. As concessionárias têm de prestar contas e detalhes à municipalidade sobre o dia a dia da operação. O conjunto dos contratos têm 20 volumes. Eles são extremamente técnicos, com multas pesadas para falhas, possibilidades de concessões e até cassações pelo seu descumprimento.
    Quanto aos recursos repassados ao sistema, operamos com subsídios para manter essa tarifa de R$ 2,40, que é uma das menores do Brasil. Com esse valor, o usuário pode fazer duas viagens dentro de duas horas, o que, em centenas de milhares de casos a rebaixa, na prática, pela metade.

    - De quanto é o subsídio?
    - O subsídio foi uma opção da Prefeitura para sustentar as gratuidades que o sistema comporta para estudantes, idosos e deficientes físicos. Ele é de R$ 1,2 bilhão no total, com repasses durante a vigência dos contratos à razão de R$ 50 milhões no primeiro ano, R$ 55 milhões no segundo e assim por diante. Isso está detalhado nos documentos que estão disponíveis no nosso site. Não há segredo.

    - Se não houvesse subsídio, seria possível operar com retorno para as empresas se manterem?
    - A alternativa ao subsídio à gratuidade é uma tarifa mais cara. Sem isso, a conta não fecharia. Seria impraticável oferecer o serviço. A Prefeitura resolveu que, dentro de um orçamento, faria o pagamento dessa gratuitade. Isso acabou por beneficiar o usuário e permitir às empresas uma operação melhor.

    - Fala-se, especialmente nas redes sociais, que houve pagamento antecipado, pela Prefeitura, aos consórcios, dos subsídios.
    - Não houve nenhum pagamento antecipado. O que houve, sim, por meio de licitações, foram as assinaturas de contratos bastante duros para as empresas, com cláusulas de desempenho e, como já disse, punições severas para qualquer descumprimento.

    - Os srs. estão dispostos a abrir a planilha de custos da tarifa?
    - Claro, não temos nenhum problema com isso. De resto, a planilha já está aberta no endereço rioonibusinforma.com.br . Está lá o peso do combustível na formação da tarifa, dos salários, dos impostos, da depreciação dos ônibus, da fatia de lucro.
    Nesse endereço, compilamos 250 informações solicitadas em difentes ocasiões e produzimos 250 respostas, uma para cada uma delas. Isso é público. Também percorremos os principais órgãos de comunicação do Rio de Janeiro para transmitirmos informações e nos submetermos a entrevistas.

    - De quanto é o lucro?
    - Varia por região da cidade. Quem opera na Zona Sul tem uma lucro maior, com mais passageiros em viagens mais curtas. Na Zona Oeste a situação é diferente, com rotas mais longas e menos usuários. Mas, na média, é de 7%, com oscilaão entre 6% e 8%. A remuneração das empresas está num percentual da tarifa muito inferior ao de outros itens. O peso do óleo diesel é de 25%, há incidência de 32% em impostos. O lucro é inferior à fatia da depreciação, de 8%.

    - Como está a situação financeiras das empresas.
    - As companhias de ônibus do Rio enfrentam uma situação muito difícil. Há muitos questionamentos. Existem empresas que entendem que não vale a pena continuar. Não houve nenhum reajuste nas tarifas de ônibus este ano, mas uma série de insumos subiram de preço. Agora já se fala num aumento de 5% nos combustíveis. Como isso poderá ser repassado à tarifa? Há condições de se fazer isso ou vamos ser penalizados outra vez. As margens, como a gente mostra na planilha, são estreitas. Este é um setor que dá milhares de empregos, presta um serviço que está em constante melhoria e é de utilidade para toda a população, mas não é reconhecido por isso.

    - Como está sendo operar sem tarifas reajustadas?
    - Extremamente difícil. E pela frente temos um problema bastante complicado. Na nossa categoria, os dissídios coletivos acontece entre dezembro e março. Como não tivemos reajuste nas tarifas, não têm condições para haver reajustes salariais. Muitas empresas já tem dificuldades até mesmo para provisionar o 13º salário, quando mais pensar em aumento. O reajuste tarifário deste ano foi suspenso no dia 29 de março. A tarifa é a nossa única fonte de receita. Se não houver muita atenção com isso, de todas as partes envolvidas, poderemos ter um grande problema pela frente.

    - Como se pode resolver, nas condições políticas atuais, a questão da defasagem das tarifas?
    - O prefeito de São Paulo (Fernando Haddad) parece estar apontando para a direção certa. Ele quer um reajuste na Cide, o imposto pago sobre os combustíveis, para, com esses recursos, subsidiar o sistema. Seria o transporte particular financiando o transporte público. Isso nos parece correto, inclusive socialmente.
    Outra solução que existe, e essa nós propomos, é a de eliminação dos impostos sobre as tarifas de ônibus. Para isso, basta o governo decidir como vê o setor. Ele é de interesse público ou é uma fonte de receita tributária? Sem impostos, como a gente verifica nas planilhas, as tarifas perdem um peso de 32%.
    Essas duas alternativas combinadas teriam o poder aliviar sobremaneira as tarifas, e ajudar o sistema a se reorganizar financeiramente. Hoje, as empresas praticamente não estão renovando suas frotas, por falta de capital. No Rio, a média de uso dos ônibus é de 3 anos e meio, a mais baixa do Brasil, mas temo que venha a ocorrer um envelhecimento exatamente por falta de capital.

    - O setor nem sempre procurou ser transparente diante da população. O que houve?
    - É uma questão histórica. Até a Constituição de 1988, os sistemas de transportes coletivos municipais privados funcionavam na base de outorgas. Não havia uma legislação para regular firmemente a relação entre empresas e poder público. Cada cidade fazia do seu jeito, cada empresa tinha uma relação diferente. Esse era o tempo do nada a declarar, havia poucas informações disponíveis. Esse tempo, evidentemente, já passou. A Constituição estabeleceu o sistema de permissionárias, que iniciou a sua modernização. Hoje, estamos no tempo do consumidor exigente, do usuário consciente. As empresas estão se adaptando a esse novo momento. No Rio, especialmente, passado não recomendava nenhum tipo de exposição.

    - Por que?
    - Antes do movimento de pacificação, os empresários do setor foram muito visados por sequestradores. Temos casos de famílias que perderam seus pais e irmãos. Era natural que houvesse da parte deles uma retração. O risco estava em todos os lugares. Agora, nesta nova fase de pacificação, criam-se novas condições para dialogar e avançar em muitas direções.

    - Como o sr. avalia o sistema de transportes coletivos do Rio?
    - O setor está vivendo um momento espetacular de renovação. Os problemas que estão aparecendo agora são de crescimento, e serão superados à medida em que ficarem prontas as obras de infraestrutura viária em construção. Há novas barcas chegando no transporte marítimo, linhas do metrô sendo abertas, trens importados que começam a ser entregues e, entre nós, nos ônibus, o avançar do sistema de integração. Até o próximo ano, a Translitorânea e a Transoeste estarão prontas, somando-se à Transcarioca. Os BRTs estarão em circulação interligados a trens, metrôs e barcas. O carioca vai ter o sistema de transporte público mais moderno do Brasil. Participamos vivamente da criação desse projeto, feito a partir de estudos da equipe do arquiteto Jaime Lerner, uma autoridade mundial no assunto. Estamos muito orgulhosos da transformação que poderá ser verificada por todos. As necessidades de mobilidade urbana exigidas pelas autoridades do Comitê Olímpico, para a Rio 16, foram compreendidas pelo prefeito Eduardo Paes e colocadas em prática com muita decisão. O setor de ônibus vai superar esse momento com uma grande volta por cima.

    Fonte: Brasil 247

    Garotinho denuncia novo uso irregular de helicópteros por Cabral

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    Deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) posta imagens de helicóptero do estado sendo usado pelo governador Sergio Cabral para um evento político e não de governo; Cabral foi a Cabo Frio para o evento de filiação de um ex-prefeito ao PMDB, o que contraria o regulamento recentemente para uso de aeronaves proposto pelo próprio governo do Rio

    O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) postou em seu blog, nesta sexta-feira, imagens que mostram novo uso irregular de aeronaves pelo governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral. Leia abaixo:

    Ontem à noite, Cabral, acompanhado do presidente da ALERJ, foi a Cabo Frio para fazer a filiação ao PMDB do ex-prefeito Marquinhos Mendes, que está todo enrolado na Justiça, cheio de processos. A festa foi no Clube do Canal. Mas como podem ver nas fotos - apesar de estarem escuras por terem sido tiradas de celular à distância - Cabral chegou no helicóptero do Estado. O círculo amarelo mostra visivelmente o GRJ (Governo do Rio de Janeiro).

    Além de ignorar o regulamento que inventou para o uso de helicópteros, afinal não se trata de evento de governo, é crime eleitoral que salta aos olhos. Alô TRE!

    Fonte: Brasil247

    "Vou ligar para Alckmin e dizer: limpe as gavetas!"

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    Com a presença de Lula e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ex-prefeito de Osasco é lançado candidato a presidente do PT de São Paulo; ato que acontece agora, no centro da capital, abre luta entre o partido e o PSDB pelo governo do Estado; "Geraldo Alckmin está no poder há vinte anos e não mostrou ao que veio", disse Emídio de Souza; "Essa incompetência irá ao julgamento das urnas"; transportes, violência e saúde serão os temas principais em debate; franco favorito a assumir a presidêcia do PT paulista, Emídio quer um empresário como vice do futuro candidato Padilha

    Diante de um auditório lotado por mais de mil militantes do PT, o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza elogiou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, como "um cara que está muita vontade de ganhar a eleição". Para defender a presença de um empresário de fora do PT na chapa que será encabeçada do Padilha ao governo de São Paulo, Emídio fez uma lembrança: "Você tem uma coisa que o presidente Lula falou em 2008: 'eu náo vou disputar eleição para ter 35 por cento dos votos, mas para ter mais de 50 por cento". Apoiado nessa memória, o candidato lançado na noite desta sexta-feira 27 à presidência do PT em São Paulo defendeu a participação de um empresário na chapa do partido. Emídio de Souza é franco favorito a vencer a disputa no partido, que terá o voto direto dos militantes.

    Após elogiar Padilha e Lula, Emídio passou a bater duro no PSDB. "Um partido que em 20 anos de poder construiu em média 1,7 quilômetro de metrô por ano, não tem competência para governar São Paulo". Ele fez uma comparação, dirigindo-se a Lula. "A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) foi criada 27 anos atrás, em São Paulo, tendo construído 550 mil unidades habitacionais. O Minha Casa, Minha Vida, criado pelo senhor, quatro anos atrás, terá feito este ano 3 milhões de residências". Emídio separou o volume de moradias populares criadas pelos tucanos em São Paulo, nos últimos 20 anos, e as unidades do Minha Casa instaladas apenas no Estado. "Eles construíram 20 mil casas por ano. Nós, 90 mil".

    Emídio afirmou ter tanto apoio dentro do partido que tem medo de perder a eleição."Se eu perder, é porque sou muito ruim", ironizou. Em seguida, pediu o voto do ex-presidente Lula e do ministro Padilha. Coordenador da campanha do hoje ministro da Educação, Aloízio Mercadante, ao governo de São Paulo em 2012, Emídio contou que foi incumbido pelo candidato de telefonar ao então candidato a governador Geraldo Alckmin para cumprimentá-lo para a vitória. "No ano que vem, Padilha, quero que você me deixe ser o primeiro a ligar para ele de novo. Para que eu possa dizer: Alckmin, comece a limpar as gavetas já"

    Abaixo, notícia anterior:

    247 - Às 20h22, sob os gritos de 'olê, olá, Lula, Lula", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palco montado na Casa de Portugal, no centro de São Paulo, onde está sendo lançada a candidatura do ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza à presidência estadual do partido, no dia 10 de novembro. Antes dele, também em clima de festa, foi recebido o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, virtual candidato do partido ao governo do Estado, em 2014.

    "Padilha deverá deixar o ministério entre o final deste ano e o inicio do próximo, não ser muito mais para a frente que isso", disse Emídio, franco favorito a vencer as eleições internas do PT. "A presidente Dilma pediu para Padilha ficar até a implantação do programa Mais Médicos. Depois disso, é entrar trabalhar em São Paulo", completou. Para ele, as funções de ministro iriam congestionar a agenda do futuro candidato.

    Nos primeiros discursos, prefeitos e deputados do partido frisaram que 2014 vai representar a melhor chance de o PT ganhar o governo de São Paulo. "Os tucanos estão cansados", disse o dirigente Gerson Bitencourt. "Além disso, estão mergulhados num mar de lama". A corrupção à volta das multinacionais Alstom e Siemens, no setor de transporte público do Estado, sem dúvida, como já se vê, será uma tecla muito batida na campanha do PT.

    O presidente estadual do PT, Edinho Silva, afirmou que "nada é mais importante para nós do que construir a candidatura do Padilha em São Paulo". Ele lembrou que o partido tem 686 vereadores em 356 municípios paulistas. O partido só não tem diretórios em quatro cidades paulistas. "Vou convocar a nossa executiva para entregar a você, Emídio, o partido organizado em todos os municípios paulistas".

    Abaixo, notícia anterior:

    Marco Damiani _247 – Cercado por quase uma dezena de jornalistas, e com um auditório lotado por cerca de mil pessoas a esperá-lo, o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza antecipou no início desta noite de sexta-feira 27, na Casa de Portugal, no centro da capital paulista, o tom que o PT irá adotar na disputa pelo governo do Estado mais rico da Federação, São Paulo com seu orçamento inferior apenas ao da União: é de ataque frontal ao PSDB e seu virtual candidato à reeleição.

    O PT batizou de PED 2013 - Processo de Eleições Diretas -- o calendário de eleições diretas para todas as instâncias de presidência da legenda, do diretório nacional aos estaduais e municipais. Os estrategistas do partido acreditam que essas eleições irão mobilizar a militância e esquentar as baterias para as disputas do próximo ano.

    "Geraldo Alckmin entrou para o governo de São Paulo em 1º de janeiro de 1995, junto com o Mario Covas", lembrou Emídio, momentos antes de ter seu nome lançado oficialmente como candidato a presidente do PT de São Paulo. "Alckmin é, portanto, responsável por toda essa incompetência que o PSDB praticou em São Paulo".

    Além da platéia formada por militantes de dezenas de diretórios do partido, sindicalistas e parlamentares, Emídio terá ao seu lado o ex-presidente Lula e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que às 19h25 era aguardados para participar do ato político. O ex-prefeito de Osasco por três vezes é franco favorito para ganhar as eleições internas no PT.

    Para Emídio de Souza, o partido deverá conduzir a campanha eleitoral do próximo ano sobre dois eixos: destacar o perfil de realizador do ministro Padilha, que já conta com o apoio da maioria da legenda para sair candidato, e bater duro na administração tucana e no governador Alckmin.

    "Não dá para Alckmin dizer que não tem a ver com os esquemas montados pelos governo tucanos em São Paulo. Ele é peça central de tudo isso", desferiu o futuro presidente estadual do PT. "Um governo de 20 anos que faz 1,4 quilômetro por ano, que não conseguiu resolver a situação da saúde pública no Estado e não soube fazer parcerias para o desenvolvimento, não merece continuar. É essa incompetência que estará em julgamento nas urnas".

    O candidato está animado. "OPT só tem tem crescido", contabiliza. "Tivemos 28% com o Genoíno em 2008 e, em seguida, 32% e 35% com o Mercadante. Nas últimas eleições, crescemos muito nas regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas. O que falta é nos enraizarmos mais nas cidades com menos de 40 mil habitantes".

    Emídio já defende a participação de um empresário na futura chapa de Padilha. "São Paulo é um Estado que liderava o País e ficou para trás. Temos de retomar o protagonismo. Nada melhor, para isso, do que termos um vice que represente esse empresariado que quer fazer São Paulo voltar a crescer", agregou.

    Fonte: Brasil247

    STF decide que servidores do TJDFT não têm que devolver salários pagos irregularmente

    Brasília – O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) não terão que devolver salários pagos indevidamente pelo tribunal. Fux entendeu que os valores foram recebidos “de boa-fé" pelos funcionários. A questão ainda será julgada pelo Plenário do STF.

    O ministro decidiu anular parte de três decisões do Tribunal de Contas da União (TCU), tomadas em 2005, 2010 e 2011, que determinaram o fim dos pagamentos ilegais e a devolução do dinheiro. Segundo o TCU, servidores efetivos do tribunal não podem receber dois salários integrais quando também ocupam cargos em função comissionada. Fux atendeu ao pedido de suspensão da cobrança feito pela Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (Assejus). A entidade alegou que os pagamentos estavam amparados por decisões judiciais.

    Apesar de entender que outras decisões do STF consideram ilegal o recebimento de 100% de salário da função comissionada acumulada com a remuneração do cargo efetivo, o ministro entendeu que os servidores do TJDFT não são obrigados a devolver as quantias recebidas irregularmente. “É ponderável a tese relativa ao caráter alimentar das verbas controvertidas, recebidas de boa-fé pelos interessados, o que afasta qualquer possibilidade de devolução ao erário”, disse Fux.

    Em outra decisão sobre pagamentos ilegais, na quarta-feira (25), o TCU também decidiu que o  Senado deve interromper o pagamento de salários acima do teto constitucional (R$ 28.059,29) e que servidores que ganham além desse valor devolvam as quantias recebidas a mais nos últimos cinco anos. O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindlegis) informou que vai recorrer ao Supremo para impedir a devolução do dinheiro.

    Fonte: André Richter
    Repórter da Agência Brasil

    NSA espiou Martin Luther King e Muhammad Ali sem autorização dos tribunais

    Responsáveis pela desclassificação dos documentos dizem que o programa das décadas de 1960 e 1970 é mais grave do que os revelados por Edward Snowden.

    Martin Luther King Reuters


    A Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana escutou telefonemas e espiou actividades de várias figuras públicas que se opuseram à guerra no Vietname, entre as décadas de 1960 e 1970, incluindo Martin Luther King, o pugilista Muhammad Ali, dois senadores e dois jornalistas.

    A existência da operação já era conhecida, mas os nomes dos alvos da NSA só foram revelados nesta quarta-feira, por ordem do Painel de Recursos para a Classificação de Segurança, que deu uma resposta positiva a um pedido do Arquivo de Segurança Nacional, um instituto independente com sede na Universidade George Washington.

    "Por mais chocantes que sejam as recentes revelações sobre a espionagem da NSA em território americano, ainda não foram apresentadas provas de que os serviços secretos actuais tenham feito algo como isto – monitorizar os inimigos políticos da Casa Branca", escrevem o historiador Matthew Aid e William Burr, do Arquivo de Segurança Nacional, no site da revista Foreign Policy.

    O programa, conhecido como "Operação Minarete", tinha como objectivo inicial espiar traficantes de droga e suspeitos de terrorismo, mas foi direccionado para espiar alguns dos rostos que mais se destacaram nos protestos contra a guerra no Vietname.

    Lançado em 1967 por iniciativa do Presidente Lyndon B. Johnson, do Partido Democrata, foi mantido pelo seu sucessor, Richard Nixon, do Partido Republicano, e só terminou em 1973, no auge do escândalo Watergate, que levaria ao pedido de demissão de Nixon em Agosto de 1974.

    A Operação Minarete não foi autorizada nem supervisionada por nenhum tribunal. Em meados da década de 1970, foram mesmo as suspeitas de que activistas contra a guerra estavam a ser espiados que levaram à criação do tribunal que autorizou os programas revelados nos últimos meses pelo antigo analista informático Edward Snowden – o Foreign Intelligence Surveillance Court (FISC).

    Mas esta não é a única ironia do destino. Um dos senadores cujos telefonemas foram escutados, Frank Church, do Partido Democrata, foi o principal impulsionador do debate no Congresso que teve como ponto mais alto a criação do FISC, em 1978.

    "Suspeito que o senador Church não fazia ideia de que a NSA estava a ouvir os seus telefonemas", disse o historiador Matthew Aid ao jornal britânico The Guardian.

    Para além de Martin Luther King e Muhammad Ali – que foi proibido de praticar pugilismo entre 1967 e 1970 por se ter recusado a combater no Vietname (a sua frase "Nunca nenhum vietcong me chamou preto" ficou para a história) –, fizeram parte da lista de personalidades espiadas pela NSA o jornalista do The New York Times Tom Wicker e o famoso colunista satírico do The Washington Post Art Buchwald.

    "Se há uma lição a tirar de tudo isto, é que quando estamos a lidar com uma sociedade não transparente como a comunidade dos serviços secretos, que tem um enorme poder, os abusos podem e costumam acontecer", afirma o historiador Matthew Aid.

    Fonte: publico.pt mundo

    Fumaça Provocada por Explosão em Fábrica de Fertílizantes Chega ao Estado de São Paulo

    ASSISTINDO
    A fumaça chegou ao estado de São Paulo. Mas, de acordo com pesquisadores, não é preciso se preocupar. Segundo o Inpe, a nuvem se dispersou ao longo do caminho e está chegando mais fraca ao litoral paulista.
    Fumaça provocada por explosão em fábrica de fertilizantes chega

    Fonte: Globo News

    Os CORRUPTOS DOMINAM ESTE PAIS

    #Anonymous
Curta @[173079379543957:274:Anonymous]

    Fonte: Anonymous ( Facebook)

    Moreira da Silva diz que todos os ministros devem ler relatório do IPCC

    Governante afirma que documento agora divulgado deveria ser "inspirador" de uma nova liderança europeia na área climática.


    O relatório divulgado esta sexta-feira pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) deve ser lido por todos os ministros de todos os governos, disse ao PÚBLICO o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e da Energia, Jorge Moreira a Silva.

    “Este relatório é publicado num momento decisivo”, afirma Moreira da Silva. Em Novembro, a comunidade internacional reúne-se em Varsóvia, Polónia, para uma conferência climática das Nações Unidas, em mais um elo para que se chegue a um novo tratado, até ao final de 2015, que substitua o Protocolo de Quioto.

    Além disso, a própria União Europeia está a discutir neste momento a sua nova estratégia de médio prazo, para 2030, na área das emissões de carbono, da eficiência energética e das energias renováveis.

    “É importante recordar que foi precisamente depois do último relatório do IPCC [em 2007] que a União Europeia partiu para uma política integrada para o clima e energia”, diz Moreira da Silva. O resultado foram as metas 20-20-20 – 20% de redução de emissões, 20% de energias renováveis e 20% a menos no consumo eléctrico por via da eficiência energética até 2020. Segundo o ministro, o relatório agora divulgado deveria ser “inspirador” de uma nova liderança da UE nesta área.

    A síntese apresentada esta sexta-feira pelo IPCC diz que o aquecimento da Terra é “inequívoco” e que o maior responsável são as actividades humanas. O termómetro global continuará a subir, assim como o nível do mar, provocando alterações profundas no sistema climático.

    “Este relatório é destinado a toda a sociedade, a todos os governos e, dentro dos governos, a todos os seus membros, e não apenas aos ministros do Ambiente”, refere Jorge Moreira da Silva. Questionado pelo PÚBLICO se levaria as conclusões do IPCC ao próximo Conselho de Ministros, Moreira da Silva respondeu: “O Governo tem um compromisso firme com as metas para as emissões de CO2, para eficiência energética e para as renováveis.”

    A junção do ambiente e da energia num mesmo ministério foi uma medida neste sentido, assegura o ministro. “A crise económica não deve servir de desculpa para adiarmos ou hesitarmos no combate às alterações climáticas”, acrescenta.

    O ministro reconhece que este quinto relatório de avaliação do IPCC não traz grandes novidades estruturais, mas afirma que tem a grande vantagem de consolidar o quarto relatório, que há sete anos concluiu que a responsabilidade do aquecimento global recente é humana.

    Além disso, o documento reafirma a solidez científica do IPCC, depois da crise de confiança por que esta organização tem passado. “É indispensável que o IPCC continue a publicar relatórios como este, da forma como são publicados”, entende Moreira da Silva, referindo o facto de aquela organização funcionar em moldes específicos, com base numa vasta rede de cientistas e sem o peso de outras estruturas das Nações Unidas. “As críticas ao IPCC resultam da própria qualidade que o IPCC tem”, diz. "Se não existissem, o IPCC teria menos problemas, mas daria menos garantias de qualidade”, conclui.

    Fonte: Ciência Pública


    Cientistas finalizam relatório que reafirma culpa humana no aquecimento global

    Painel da ONU iniciou reunião final para concluir a mais recente avaliação sobre a ciência das alterações climáticas.

    O aquecimento global tem efeitos nos glaciares e no nível da água do mar Reuters


    Os cientistas estão mais seguros do que nunca de que o ser humano é o maior responsável pelo aumento recente da temperatura da Terra, segundo o último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que será aprovado no final desta semana.

    Numa reunião iniciada nesta segunda-feira em Estocolmo, cientistas e representantes governamentais vão discutir, linha a linha, a redacção final do relatório sobre o que se sabe hoje acerca das alterações climáticas. Versões preliminares do documento classificam como “extremamente provável” (95% de certeza) que mais de metade da subida do termómetro global desde 1950 se deve às actividades humanas.

    “As provas científicas das alterações climáticas são reforçadas ano após ano, deixando poucas incertezas quanto às suas graves consequências”, disse o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, na sessão de abertura da reunião de Estocolmo.

    O que está sobre a mesa agora é a avaliação da base científica sobre as alterações climáticas. Dois outros relatórios – sobre os impactos e sobre a redução das causas do aquecimento global – serão publicados mais tarde, em Março e Abril de 2014.

    Neste primeiro relatório, 259 autores principais, secundados por centenas de outros cientistas, passaram a pente fino toda a produção académica desde a última avaliação do IPCC, em 2007. Cerca de 55 mil comentários foram recebidos e avaliados.

    Segundo versões recentes do relatório, o termómetro global poderá subir até 4,8 graus Celsius até 2100, no pior cenário, ou apenas 0,2 graus Celius, no mais favorável. A subida no nível do mar é estimada num intervalo entre 26 a 81 centímetros.

    No relatório de 2007, os cenários de aumento de temperatura estavam entre 1,1 e 6,4 graus Celsius e a subida do nível do mar entre 18 e 59 centímetros. Em 2007, havia 90% de confiança na culpa humana sobre a maior parte do aquecimento desde 1950.

    Um tema que vai ser abordado no relatório agora é a relativa estabilização da temperatura média global na última década e meia. Esta tendência tem sido utilizada como argumento de sectores que contestam a tese da culpa humana nas alterações climáticas.

    A Organização Meteorológica Mundial – que fundou o IPCC juntamente com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente, em 1988 – tem chamado à atenção, no entanto, para o facto de a Terra estar a passar pelo seu período mais quente do último século e meio, desde que há registos fiáveis.

    Entre as explicações possíveis dadas por cientistas para a subida menor da temperatura nos últimos anos estão variações na actividade solar e a absorção de calor pelos oceanos.

    Durante quatro dias, o relatório do IPCC vai ser discutido, ponto a ponto, não só por cientistas, mas também por representantes governamentais – que têm assento no painel climático da ONU. Na sexta-feira, o IPCC deverá divulgar uma síntese do relatório, com cerca de três dezenas de páginas.

    Esta é a quinta avaliação climática do IPCC, desde a sua a criação. A organização foi galardoada com Prémio Nobel da Paz em 2007, juntamente com o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore. Nos últimos anos, tem sido alvo de críticas, devido a erros encontrados no seu último relatório, em particular sobre o possível derretimento dos glaciares no futuro.

    Fonte: P Ciência-Pública

    Gilmar Mendes discorda de Ives Gandra: 'há provas cabais contra José Dirceu'

    O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), sai em defesa do julgamento do mensalão. "Há provas cabais contra José Dirceu", diz ele, respondendo a Ives Gandra Martins. Em entrevista à Folha, o jurista afirmou que o petista foi condenado com base em indícios e presunções. Amigo e coautor de livros com Gandra Martins, o magistrado diz: "Tenho respeito e afeto pelo Ives, mas suas declarações foram impróprias".

    COM CARINHO
    Mendes cita, entre "inúmeras" provas, depoimentos de testemunhas que dizem que todas as negociações do governo com partidos precisavam ser referendadas por Dirceu. E também as negociações com o Banco Rural, no centro do escândalo. Em tom de brincadeira, afirma: "Ainda bem que o Ives teve o bom senso de não propor a canonização do José Dirceu".

    A RECÍPROCA...
    Ives Gandra Martins diz que recebe as críticas "com muito respeito, pois tenho pelo Gilmar uma grande admiração". Mas mantém sua opinião. "Sei que há depoimentos, mas a prova testemunhal é a pior das provas. Não há contra Dirceu a prova material." Ele registra que, por criticar a teoria do domínio do fato, recebeu telefonemas de apoio tanto de ministros do STF, aposentados e na ativa, quanto de outras cortes. E também de professores de direito "do Brasil inteiro".

    Fonte: Folha de S. Paulo

    Justiça russa decreta prisão preventiva de 22 ativistas do Greenpeace

    Igor Podgorny/Greenpeace/Reuters
    A brasileira Ana Paula Alminhana Maciel é escoltada no tribunal de Murmansk, na Rússia, após ter sido detida com a tripulação de um navio do Greenpeace que protestava contra a exploração de petróleo no Ártico
    A brasileira Ana Paula Alminhana Maciel é escoltada no tribunal de Murmansk, na Rússia, após ser detida em navio do Greenpeace

    A Justiça da Rússia decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva de 22 dos 30 ambientalistas do Greenpeace que foram detidos nas águas do Ártico quando tentavam escalar uma plataforma de petróleo para fazer um protesto, informou o tribunal da cidade de Murmansk.

    Entre os ativistas condenados a dois meses de prisão preventiva como suspeitos por crime de pirataria estão cidadãos de Rússia, França, Turquia, Polônia, Suécia, Canadá, Nova Zelândia, Argentina, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos e Itália.

    Os magistrados optaram por esta medida por entenderem que existe o risco de fuga dos ativistas estrangeiros e pela gravidade do crime do qual são suspeitos, enquanto no caso dos russos, justificaram a prisão preventiva pela ausência de uma residência permanente na região de Murmansk.

    Além disso, o tribunal apontou para indícios de que o suposto crime foi cometido pelos ambientalistas em grupo e de acordo com um planejamento prévio, dois fatos considerados como agravantes pela legislação russa.
    O tribunal também prorrogou para 72 horas a prisão do restante da tripulação do navio do Greenpeace "Arctic Sunrise", entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel.

    No caso desses oito ativistas, a Justiça russa teve problemas para conseguir tradutores e esclarecer sua participação no ato de protesto, por isso o tribunal voltará a realizar outra audiência prévia no próximo domingo para determinar ou não a prisão preventiva deles.

    Após o protesto, o navio foi apreendido pela guarda de fronteiras russa e seus tripulantes detidos. A embarcação foi rebocada até o porto de Murmansk, e os ativistas foram trazidos para terra para comparecerem perante a justiça.

    A Gazprom planeja começar a produção de petróleo nessa plataforma no primeiro trimestre de 2014, o que, segundo a ONG, aumentaria o risco de um vazamento de petróleo em uma área que contém três reservas naturais protegidas pela própria legislação russa.

    Segundo o Greenpeace, os ativistas detidos na quinta-feira passada a bordo do "Arctic Sunrise" procedem de 19 países: Brasil, Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.

    Fonte: Folha de S. Paulo

    Ministério Público vai apurar compra de casa de R$ 2 mi por Renan

    Ministério Público investiga negociação com preço abaixo do mercado de imóvel adquirido pelo presidente do Senado em área nobre de Brasília
    André Dusek/Estadão - 21.08.2013
    Imóvel custaria 50% mais do que consta na escritura
    Imóvel custaria 50% mais do que consta na escritura - André Dusek/Estadão - 21.08.2013

    Conforme portaria da Procuradoria da República no Distrito Federal, o inquérito civil busca averiguar "possível irregularidade na aquisição" do imóvel pelo senador, "por valor muito abaixo do praticado no mercado e incompatível com seus rendimentos". Será apurada a suspeita de enriquecimento ilícito no caso. O prazo inicial da investigação é de um ano, mas ela pode ser prorrogada.

    Como o Estado revelou, Renan comprou a casa de 404 metros quadrados, no Lago Sul, em maio. Segundo corretoras que atuam naquela área, ela custa no mercado pelo menos R$ 3 milhões - 50% mais que o valor registrado na escritura. Os detalhes da transação não constam do registro em cartório, mas de um contrato paralelo firmado pelo senador com o empresário Hugo Soares Júnior, construtor imobiliário em Brasília.

    Ao Estado, Renan disse que pagou sinal de R$ 240 mil e dividiu outros R$ 760 mil em cinco parcelas semestrais de R$ 152 mil cada, ou seja, a serem quitadas em dois anos e meio. O valor restante - R$ 1 milhão - foi financiado pela Caixa Econômica Federal em 22 anos. Para obter o empréstimo, o senador declarou renda mensal de R$ 51.723, valor que representa o dobro do salário bruto que ele recebe no Senado (R$ 26,7 mil). Segundo ele, a renda excedente é resultado de suas atividades agropecuárias.

    Em 2010, o senador peemedebista declarou à Justiça Eleitoral que seu patrimônio era de R$ 2,1 milhões. Seu saldo em contas correntes na ocasião, segundo informou, chegava a R$ 3,3 mil. Ele não vendeu nenhum outro imóvel para a compra da nova casa. As prestações do novo imóvel equivalem a um comprometimento mensal de R$ 38,6 mil. Somadas à pensão paga para sua filha com a jornalista Mônica Veloso, de R$ 6,8 mil, ele gasta 87% dos rendimentos declarados à Caixa - ou mais que o dobro da remuneração líquida no Senado (R$ 21,3 mil).

    Renúncia. Em 2007, Renan renunciou à presidência do Senado, em meio a denúncias de que as despesas da jornalista eram pagas pelo lobista de uma empreiteira. Em fevereiro deste ano, pouco antes de ser eleito novamente para presidir a Casa, a Procuradoria-Geral da República o denunciou à Justiça por peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Segundo a acusação, ele forjou renda para justificar os pagamentos a Mônica Veloso, feitos entre 2004 e 2006.

    Com fachada branca e detalhes em vidro, a casa no Lago Sul é ocupada por dois filhos do senador. Tem duas salas, quatro quartos, três banheiros sociais, dois quartos de serviço e área com piscina. Em janeiro de 2010, ela tinha sido comprada pelo empresário Hugo Soares por R$ 1,8 milhão. Apesar do período de intensa valorização imobiliária na capital federal, acabou vendida por R$ 200 mil a mais, com pagamentos diluídos em longo prazo.

    O empresário se negou a falar com o Estado sobre a transação. Nessa quinta, a assessoria de Renan disse que ele não comentaria a abertura do inquérito.

    Fonte: Estadão


    IPCC lança na Suécia novo relatório sobre as mudanças climáticas

  • O documento reúne previsões do aquecimento global até 2100 apontando aumento de temperatura superior a 2 graus


  • ‘A influência humana no clima é clara’, diz trabalho


  • 
Fábrica na China lança poluentes na atmosfera contribuindo para o aquecimento global
Foto: Science Photo Library
    Fábrica na China lança poluentes na atmosfera contribuindo para o aquecimento global Science Photo Library


    RIO - A previsão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) é que o aquecimento global até o final do século 21 seja “provavelmente superior” a 2 graus (com pelo menos 66% de chances disto acontecer), superando o limite considerado seguiro pelos especialistas. Até 2100, o nível do mar deve aumentar perigosamente de 45 a 82 centímetros, considerando o pior cenário (ou de 26 a 55 centímetros, no melhor), e o gelo do Ártico pode diminuir até 94% durante o verão local.
    Além disso, o relatório do IPCC -- publicado na manhã desta sexta-feira em Estocolmo, na Suécia, com as bases científicas mais atualizadas sobre as mudanças climáticas -- considera que há mais de 95% de certeza para afirmar que o homem causou mais da metade da elevação média da temperatura entre 1951 e 2010. Neste período, o nível dos oceanos aumentou 19 centímetros.
    O documento, com o trabalho de 259 cientistas e representantes dos governos de 195 países, inclusive o Brasil, ressalta que parte das emissões de CO2 provocadas pelo homem continuará a ser absorvida pelos oceanos. Por isso, é praticamente certo (99% de probabilidade) que a acidificação dos mares vai aumentar, afetando profundamente a vida marinha.
    — A mudança de temperatura da superfície do planeta deve exceder 1,5 grau, e, provavelmente, será superior a 2 graus — disse o copresidente do trabalho Thomas Stocker. — É muito provável que as ondas de calor ocorram com mais frequência e durem mais tempo. Com o aquecimento da Terra, esperamos ver regiões atualmente úmidas recebendo mais chuvas, e as áridas, menos, apesar de haver exceções.
    Os especialistas fizeram quatro projeções considerando situações diferentes de emissões de gases-estufa. Em todas, há aumento de temperatura. As mais brandas ficam entre 0,3 ºC e 1,7 ºC. Nestes casos, seria necessário diminuir muito as emissões. Já no cenário mais pessimista, o aquecimento ficaria entre 2,6 ºC e 4,8 ºC.

    - Na minha opinião, o relatório é muito bom, repleto de informações e todas muito bem fundamentadas – comentou a especialista brasileira Suzana Kahn, que faz parte do grupo de pesquisadores do IPCC em Estocolmo. - No fundo, o grande ganho é a comprovação do que tem sido dito há mais tempo, com muito mais informação sobre o papel dos oceanos, das nuvens e aerossóis. Isto é muito importante para o mundo científico, pois aponta para áreas que precisam ser mais investigadas.

    Suzana conta que a dificuldade de fazer projeções e análises para o Hemisfério Sul causou muita polêmica. O grande problema é a falta de dados:

    - Acho que isto foi interessante para comprovar que estávamos certos ao criar o Painel Brasileiro de Mudança Climática para suprir esta lacuna.

    De acordo com Carlos Rittl, Coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energias do WWF-Brasil, o relatório do IPCC deixa uma mensagem clara: o aquecimento global é incontestável. E é preciso começar agora contra os piores efeitos.

    - O relatório do IPCC reafirma algumas certezas e vai além. Aponta a perda de massa de gelo, o aumento do nível dos oceanos, o incremento de chuvas onde já se chove muito, além da diminuição da umidade nas regiões mais áridas. No Brasil, o semiárido pode se tornar mais árido. Por outro lado, o Sul e Sudeste podem ter mais chuvas do que hoje - enumerou Rittl. - É importante ressaltar que o relatório fala de médias. Ou seja, em algumas regiões do país pode haver aumento de seis graus, com picos de mais de oito graus. A gente não está preparado para isso. E nossas emissões nos colocam numa trajetória de altíssimo risco, mais próxima dos piores cenários.

    Para Rittl, a ciência está dando uma mensagem clara: é preciso diminuir as emissões. Isso significa levar os temas relacionados às mudanças climáticas para as decisões políticas:

    - Hoje o aquecimento global ainda é um tema marginal. Os investimentos em infraestrutura, energia, o plano Safra, todos os grandes investimentos da escala de trilhões de reais não têm praticamente nenhuma vinculação com a lógica de baixo carbono. Estamos sendo pouco responsáveis.



    Diplomacia e ciência

    John Kerry, secretário de Estado dos EUA, ressalta que o relatório do IPCC não deve ser esquecido num armário, nem interpretado como uma peça política feita por políticos: “é ciência”, resume. De acordo com ele, os Estados Unidos estão "profundamente comprometidos em combater as mudanças climáticas", reduzindo emissões de gases-estufa e investindo em formas eficientes de energia.

    Este é mais um chamado de atenção: aqueles que negam a ciência ou procuram desculpas para evitar a ação estão brincando com fogo – afirmou Kerry. - O resumo do relatório do IPCC é este: a mudança climática é real, está acontecendo agora, os seres humanos são a causa dessa transformação, e somente a ação dos seres humanos pode salvar o mundo de seus piores impactos.

    Lançado a cada seis anos, os relatórios do IPCC estão sob críticas de especialistas. O processo de análise dos documentos por representantes do governo acaba chegando a uma situação intermediária entre diplomacia e ciência, explica Emilio La Rovere, pesquisador da Coppe/UFRJ.

    — O resultado é um meio termo entre diplomacia e ciência — afirmou Rovere.

    Um dos pontos mais polêmicos são os chamados hiatos, períodos de cerca de 15 anos em que a temperatura média do planeta não aumenta. Por exemplo, a Agência Estatal de Meteorologia da Espanha anunciou, nesta semana, que o último trimestre na Península Ibérica foi o menos quente desde 2008. Entretanto, o relatório de 2007 do IPCC não citou estas pausas do aquecimento, dando argumento aos céticos.

    Limite do aquecimento global

    As informações do IPCC são importantes para a criação de estratégias de combate às mudanças climáticas. Na Convenção do Clima da Dinamarca (COP-15, realizada em 2009), foi criada a meta de limitar o aquecimento global em 2 graus. Para isso acontecer em 2050, explica Emilio La Rovere, da Coppe/UFRJ, seria necessário cortar 80% das emissões em comparação com 1990:

    — Os modelos matemáticos simulando evolução demográfica, economia mundial, demanda e oferta de energia mostram que fica realmente quase impossível atingir este objetivo.

    Este é o Quinto Relatório do IPCC, que será lançado em quatro partes, entre setembro de 2013 e novembro de 2014. Nesta sexta-feira, foi publicado o documento do Grupo de Trabalho I (sobre os aspectos científicos das mudanças climáticas). Entre os dias 25 e 29 de março de 2014, será a vez do Grupo de Trabalho II (analisando os impactos, a adaptação e a vulnerabilidade), que se reunirá em Yokohama, no Japão. O Grupo de Trabalho III (especializado na mitigação dos impactos das mudanças climáticas) está previsto para os dias 7 e 11 de abril em Berlim, na Alemanha. Por fim, será criado um relatório síntese, cujos trabalhos ocorrerão entre os dias 27 e 31 de outubro, em Copenhague, na Dinamarca.


    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/ipcc-lanca-na-suecia-novo-relatorio-sobre-as-mudancas-climaticas-10173671#ixzz2g62vEdMi
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    Fonte: O Globo


    quinta-feira, 26 de setembro de 2013

    Mobilização Nacional Idígena

    Prevista para a semana entre os dias 30/9 e 5/10, a Mobilização Nacional Indígena vai promover manifestações em vários locais do País. Estão confirmados atos em pelo menos quatro capitais (Brasília, São Paulo, Belém e Rio Branco), além de cidades no interior
    http://mobilizacaonacionalindigena.wordpress.com/

    Denis Sinyakov ficará detido por autoridades russas

    O fotógrafo freelancer do Greenpeace Internacional, Denis Sinyakov, ficará detido por dois meses pelas autoridades russas até a conclusão das investigações sobre pirataria. Ajude a pedir a libertação dos tripulantes do navio Arctic Sunrise. Acesse: http://migre.me/g9xKU
    #LibertemOs30

    O fotógrafo freelancer do Greenpeace Internacional, Denis Sinyakov, ficará detido por dois meses pelas autoridades russas até a conclusão das investigações sobre pirataria. Ajude a pedir a libertação dos tripulantes do navio Arctic Sunrise. Acesse: http://migre.me/g9xKU
#LibertemOs30

    Fonte: Greenpeace Brasil

    Libertem a brasileira Ana Paula






    Na manhã do dia 18 de setembro, dois ativistas do Greenpeace foram presos enquanto protestavam contra a exploração de petróleo no Ártico, na plataforma Prirazlomnaya, da Gazprom, no Mar Pechora, na costa russa. Eles ficaram detidos a bordo de um navio da Guarda Costeira Russa, sem acusação ou representação legal.

    No dia seguinte, com armas em punho, a Guarda Costeira Russa entrou ilegalmente no navio de campanhas do Greenpeace, Arctic Sunrise, enquanto ele ainda navegava em águas internacionais, e prenderam 30 ativistas que estavam à bordo. Entre os tripulantes está a brasileira Ana Paula Alminhama Maciel, de 31 anos, que está conosco desde 2006. Por isso, estamos solicitando a urgente libertação de todos os ativistas, a imediata retirada da Guarda Costeira navio e o fim da exploração de petróleo offshore no Ártico, permanentemente.

    Você também pode ligar para a Embaixada ou para os Consulados do Rio de Janeiro e São Paulo para pedir a libertação da nossa ativista Ana Paula.

    Embaixada da Rússia:  (61) 3223.3094/4094
    Consulado Geral da Rússia em São Paulo: (11) 3814.4100
    Consulado Geral da Rússia no Rio de Janeiro: (21) 2274.0097


    A brasileira Ana Paula Maciel é mantida refém após protesto pacífico. (Foto: © Greenpeace/Nick Cobbing)

    http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Clima-e-Energia/libertem-nossos-ativistas/