De acordo com Simon, Pagot fez à revista Isto É denúncias sobre arrecadação para campanhas políticas que envolvem “praticamente todos os partidos” e disse ao jornalista que gostaria de depor na CPI, mas que duvida que seja convocado, porque “muitos parlamentares têm medo” do que ele vai dizer.
- O fato nos deixa em uma situação delicada. O senhor Pagot debocha de todos nós. Não posso entender como ele ainda não foi convocado – afirmou.
Voto secreto
Pedro Simon também parabenizou o presidente do Senado, José Sarney, por ter marcado a data para que os projetos que visam acabar com o voto secreto pelos parlamentares sejam votados no Plenário. Para Pedro Simon, o voto secreto é uma conquista para os eleitores, mas seus representantes devem sempre praticar o voto aberto, para que possam ser fiscalizados. Para que uma eventual votação da cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) seja feita com voto aberto, é preciso alterar as normas legais.
Delta
O representante gaúcho ainda apresentou “cumprimentos emocionados” à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Maria Weber, que negou mandato de segurança apresentado pela Delta Construções, para tentar evitar as quebras de sigilo da empresa, acusada de envolvimento com o esquema de Carlinhos Cachoeira. De acordo com o parlamentar, foi mais um voto “de extraordinária repercussão” da ministra. O primeiro, afirmou, foi na votação da Lei da Ficha Limpa.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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