terça-feira, 29 de novembro de 2011

ONU diz que Brasil subaproveita seu potencial em energias renováveis

Atualizado em  29 de novembro, 2011 - 18:17 (Brasília) 20:17 GMT
energia eólica na Alemanha / Getty

Investimentos globais em energia limpa cresceu 539% em seis anos
O Brasil ocupa uma posição de destaque na produção de energias renováveis, mas “poderia fazer mais esforços” em relação às energias solar e eólica, segundo a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que publicou nesta terça-feira um relatório sobre o tema.
"O Brasil, devido ao seu clima e à sua superfície, possui um enorme potencial em termos de energia eólica e solar, mas não explora de forma suficiente sua capacidade nessas áreas”, disse à BBC Brasil Anne Miroux, diretora do relatório Tecnologia e Inovação - Potencialização do Desenvolvimento com Energias Renováveis, da Unctad.

Leia Mais:   http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/11/111129_energia_limpa_unctad_df.shtml

Amazônia perde em outubro área igual a 240 'Ibirapueras', diz Inpe

Desmatamento e queimada registrados em setembro de 2010 na região de Lábrea, no Sul do estado do Amazonas. Sistema de medição do Inpe detectou devastação de 7 mil km² em 2010 (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE )Desmatamento e queimada registrados no Sul do estado do Amazonas. Sistema de medição do Inpe detectou devastação de 385 km² em outubro de 2011. Já o estado foi resposável por derrubar cerca de 19 km² de floresta (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE )

O desmatamento na Amazônia Legal aumentou 52% no mês de outubro em relação a setembro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sediado em São José dos Campos (SP).
De acordo com levantamento, realizado pelo sistema de detecção do desmatamento em tempo real, o Deter, que utiliza imagens de satélite para visualizar a perda de vegetação no bioma, em outubro deste ano uma área de 385,56 km² de floresta foi derrubada, equivalente a 240 vezes o tamanho do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Em setembro, perdeu-se 253,8 km² de floresta.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o ritmo de degradação na Amazônia praticamente não se alterou, registrando uma leve queda. Segundo o Deter, no mesmo mês de 2010 o desmate foi de  388,86 km².

Leia Mais:  http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/amazonia-perde-em-outubro-area-igual-240-ibirapueras-diz-inpe.html

Estudantes satirizam vídeo de globais sobre Belo Monte

A campanha visa corrigir as informações incorretas divulgadas sobre a construção da usina

Em um vídeo que circula pela internet, atores da Rede Globo promovem um ataque à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, em um movimento autointitulado Movimento Gota D'Água. O discurso, já está demonstrado, é um conjunto de equívocos. Agora, estudantes de engenharia civil e de economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) resolveram dar uma aulinha aos globais – além de ironizar as tantas certezas dos atores.
Os estudantes, com apoio técnico do professor Sebastião de Amorim, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp, chamam, de forma bem-humorada, a iniciativa de Tempestade em Copo D’Água. Declaradamente, pretendem esclarecer incorreções e absurdos divulgados pelos atores acerca da construção da usina.
Entre elas, estão a localização correta da futura usina, a área de fato a ser alagada, a inviabilidade de abrir mão da hidrelétrica em favor de fontes de energia como a eólica (um delírio global) e assim por diante. Os estudantes fazem ainda ponderações discutíveis sobre o financiamento da obra, mas fica claro que possuem mais conhecimento sobre o assunto do que os globais – e também mais humor também. Confira no vídeo.

Fonte: Veja

Polêmicas ambientais não interferem na imagem do Brasil, diz embaixador

Público internacional percebe reação do governo, diz André Corrêa do Lago.
Negociador-chefe do Brasil na COP 17 concedeu entrevista ao G1.em Durban

Dennis Barbosa Do Globo Natureza, em Durban
 
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O negociador-chefe do Brasil na COP 17, André Corrêa do Lago, disse ao G1 na abertura da conferência realizada em Durban, na África do Sul, que as recentes discussões ambientais que o país enfrenta não interferem na imagem do país perante outras nações, nem na posição assumida na Cúpula Climática da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo ele, polêmicas como a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, o derramamento de óleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, e o processo de aprovação do novo Código Florestal tiveram reações imediatas do governo e um debate com a sociedade. “O público internacional percebe como o Brasil reage aos problemas”, afirma.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/polemicas-ambientais-nao-interferem-na-imagem-do-brasil-diz-embaixador.html
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Crise não deve impedir ação pelo clima, diz negociador do Brasil

O negociador-chefe do Brasil na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17), embaixador André Corrêa do Lago, disse nesta segunda-feira (28), em Durban, na África do Sul, que a crise econômica vivida por países desenvolvidos não deve ser desculpa para que as negociações climáticas não avancem.
A redução das emissões de gases-estufa é vista como associada ao desaquecimento econômico. Por isso, na atual conjuntura, discute-se que haja ainda menos ambiente para os países ricos buscarem  um compromisso climático.
Corrêa do Lago fala a jornalistas na COP 17. (Foto: Dennis Barbosa/G1)Corrêa do Lago fala a jornalistas na COP 17. (Foto: Dennis Barbosa/G1)
“A crise não deveria ser uma desculpa para menos ambição e menos ação”, disse Corrêa do Lago. “Deveria ser uma oportunidade, porque todos sabemos que estamos (o mundo) indo na direção errada em termos ambientais”, apontou.

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http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/crise-nao-deve-impedir-acao-por-clima-diz-negociador-do-brasil.html

ONGs querem entregar à Dilma abaixo-assinado contra mudanças no Código Florestal

Da Agência Brasil
Brasília - O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, formado por quase 200 organizações da sociedade civil, querem entregar hoje (29) à presidenta Dilma Rousseff um abaixo-assinado contra as mudanças no Código Florestal, que tramitam no Congresso.
O grupo vai organizar uma manifestação com 800 crianças na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, onde trabalha a presidenta. As crianças vão levar à Dilma balões verdes e biodegradáveis.
A ideia, de acordo com a organização, é chamar a atenção para as mudanças no Código Florestal, aprovadas na última semana em comissões do Senado e que podem colocar em risco grandes áreas de floresta em todos os biomas brasileiros, principalmente na Amazônia.
Edição: Graça Adjuto

Fonte:  
 Agência Brasil

Representante da ONU critica falta de comprometimento de países desenvolvidos na luta contra aquecimento global

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O subsecretário-geral para Comunicação e Informação da Organização das Nações Unidas (ONU), Kiyotaka Akasaka, disse hoje (28), em evento no Rio, que vê com pessimismo o desenrolar das negociações que estão ocorrendo na Conferência de Durban, na África do Sul, realizada com o objetivo de reforçar o comprometimento das nações no combate ao aquecimento global.
“Muitas dúvidas e pessimismo prevalecem neste momento. Líderes governamentais de países desenvolvidos não estão levando a sério a questão do ambiente. Talvez haja alguns acordos aqui e ali, mas não um acordo abrangente nesse cenário. Muitos países ainda não implementaram os compromissos assumidos no Protocolo de Quioto. A perspectiva de um acordo efetivo é vaga, senão impossível”.
Akasaka participou nesta segunda da apresentação oficial da campanha Rio +20 – O Futuro que Queremos, lançada em Nova York na semana passada para divulgar a conferência Rio+20, que a ONU promove em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro, para discutir formas de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos.
O representante da ONU lamentou que países como os Estados Unidos não tenham assinado o protocolo e outros, como o Canadá e o Japão, estejam longe de alcançar os objetivos propostos no documento. “Se não houver um novo protocolo até 2012 para substituir o de Quioto, os países que não cumpriram suas obrigações ficarão livres de qualquer tipo de punição”.
O representante das Nações Unidas defendeu uma maior participação da sociedade civil para pressionar os governos a adotarem políticas voltadas para a sustentabilidade. “As pessoas, os empresários, os acadêmicos não estão pressionando seus governos. Por essa razão, estamos lançando a campanha da Rio+20, para mobilizar a sociedade civil e engajá-la nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável e o combate ao aquecimento global”.
Participaram do evento diretores de cerca de 30 centros de informação da ONU (Unics) de todos os continentes. Eles estão no Brasil para participar do Encontro Global de Diretores de Unics que acontece até amanhã (29), como parte das atividades de promoção da Rio+20.
Criado em 1998, o Protocolo de Quioto é um tratado internacional fechado entre os países industrializados e outros integrantes das Nações Unidas para redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e do consequente aquecimento global.
Edição: Lana Cristina
 Fonte:    Agência Brasil

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Austrália aprova imposto sobre emissões de dióxido de carbono

 
A partir de julho de 2012, governo vai cobrar R$ 41,60 por tonelada de dióxido de carbono



Foto: Getty Images
Imposto será pago por 500 empresas consideradas as maiores poluidoras da Austrália
O Senado da Austrália aprovou nesta terça-feira (8) um conjunto de leis para taxar as emissões de dióxido de carbono a partir de meados de 2012 para combater a mudança climática.
"É um momento histórico", disse pouco antes da votação a senadora e ministra de Finanças australiana, Penny Wong, enfatizando que o governo procura "garantir a prosperidade" da Austrália através de "uma economia diferente, uma forma de emprego diferente e a produção de energias limpas".
A partir do dia 1º de julho de 2012, o governo vai impor uma taxa de 23 dólares australianos (R$ 41,60 ) pela tonelada de dióxido de carbono.

Leia mais:
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  O imposto, que será pago por 500 empresas consideradas as maiores poluidoras da Austrália, aumentará gradualmente até julho de 2015, quando entrará em vigor um esquema de troca de emissões no qual o mercado regulará os preços.
Com 36 votos a favor e 32 contra foi aprovado o pacote de 18 leis denominado "Lei de Energia Limpa 2011", e ao ter o sinal verde sem nenhuma emenda será transformado em lei, segundo informou a agência de notícias local "AAP".
"É um dia verde, um daqueles que ressoará no tempo", disse o líder do Partido Verde, Bob Brown.
Por sua parte, a coalizão opositora prometeu derrubar a lei se vencer as próximas eleições, previstas para 2013.
O líder da oposição no Senado, Eric Abetz, declarou que esta medida se trata "da traição mais grosseira ao mandato eleitoral da história política australiana" e frisou que o imposto aumentará o custo de vida, além de não contribuir para a proteção do meio ambiente. E

Fonte: Último Segundo

Fiscalização da ANP vale menos que cafezinho

Agência gastou este ano R$ 5,03 milhões na atividade, enquanto Petrobras desembolsou R$ 5,5 milhões para servir café

 


 Vazamento de óleo no Campo do Frade, na Bacia de Campos. Na foto,  a plataforma da Chevron Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Vazamento de óleo no Campo do Frade, na Bacia de Campos. Na foto, a plataforma da Chevron Márcia Foletto / Agência O Globo

RIO - Restando apenas um mês para acabar o ano, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) desembolsou até agora apenas 63% do previsto no orçamento de 2011 para fiscalizar as atividades de exploração e produção de petróleo no Brasil. Foram R$ 5,03 milhões gastos, de um orçamento de R$ 8 milhões. Os dados estão disponíveis nas páginas do Portal da Transparência, da Presidência da República, e no Siga Brasil, site do Senado Federal.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/fiscalizacao-da-anp-vale-menos-que-cafezinho-3336779#ixzz1f2HhzB49
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Encontro da ONU quer produzir documento para substituir Protocolo de Kyoto

 
 
A partir de hoje, na cidade sul-africana de Durban, negociadores de 200 países tentam fazer com que o mundo não fique sem um acordo que estabeleça ações de combate ao aquecimento global. Depois de uma série de encontros com resultados modestos, a 17ª Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP-17) tem início com o objetivo de produzir um documento que substitua o Protocolo de Kyoto, que expira no ano que vem, antes da COP-18.

O protocolo, assinado em 1997, obriga mais de 40 países desenvolvidos a limitarem suas emissões de carbono para, dessa forma, frear o aquecimento global. O encontro de Durban é o último antes que ele deixe de valer. Além disso, para que um novo acordo se torne efetivo, é preciso que a maioria dos países o ratifiquem por meio de seus parlamentos nacionais. Sem avanços na África do Sul, portanto, o mundo ficará carente de um documento que obrigue, de alguma forma, os países a lutarem contra as mudanças climáticas. “Se deixar morrer Kyoto, há praticamente um consenso de que você nunca mais vai chegar a um acordo total”, avalia, em coletiva de imprensa, o diretor do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty, André Corrêa do Lago.

Mesmo assim, especialistas são unânimes: dificilmente alguma decisão ousada deve sair da reunião, que segue até 9 de dezembro. Tendo isso em vista, a delegação brasileira, presidida pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defenderá um segundo tempo para Kyoto, espécie de prolongamento de sua validade, até que outra norma seja aprovada. “Não podemos cair em um vazio jurídico. Precisamos sair dessa reunião com uma programação de quando as coisas serão feitas”, explica Karen Suassuna, diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Economia
A dificuldade de se chegar a um acordo está relacionada às implicações econômicas impostas pelo combate às mudanças climáticas. A redução das emissões de gases causadores do efeito estufa exige alterações na forma de produção dos países que podem custar caro. Nações desenvolvidas, especialmente os Estados Unidos (que nunca ratificaram o Protocolo de Kyoto), não aceitam um documento que imponha a eles medidas obrigatórias sem que as mesmas exigências sejam feitas a nações em desenvolvimento com economias fortes, como China e Índia.

“Nós vamos a Durban sem qualquer ilusão de que será um passeio no parque. Estamos conscientes de que, em algumas áreas, o interesse nacional das partes tornará o consenso um desafio”, previu o presidente sul-africano, Jacob Zuma, durante encontro político em Johanesburgo.

Como nos anos anteriores, o Brasil deve assumir uma posição de liderança nas negociações, estando à frente do bloco das nações em desenvolvimento. Além de seu rico patrimônio ambiental, o país tem a seu favor as medidas que já adotou para reduzir suas emissões. “O Brasil comprometeu-se, em 2009, a reduzir entre 36% e 38% as suas emissões. Estamos fazendo um esforço para chegar a 2020 com essa meta alcançada”, explica Karen Suassuna. “Agora, vamos a Durban lutando para garantir que haja um sistema multilateral de regras para que outros países façam o mesmo.”

Outro ponto polêmico diz respeito à operacionalização do fundo de ajuda aos países pobres que sofrem com as mudanças climáticas. Enquanto o Brasil defende que a ajuda seja ampla e irrestrita, outro bloco defende repasses menores, apenas para casos mais graves.

Não cumprido
Mesmo sendo a melhor ferramenta já criada para conter as mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto está longe de ter sido plenamente eficiente. Ele estabeleceu que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos teriam que reduzir em 5,2% as emissões de gases causadores do efeito estufa, em comparação aos índices de 1990. Porém, dados do Climate Analysis Indicators Tool (Cait) apontam que entre 1990 e 2007 as emissões mundiais apresentaram comportamento inverso: cresceram mais de 40%. “Isso mostra que já perdemos o bonde e que, agora, o novo acordo precisa estabelecer metas muito mais arrojadas de redução”, avalia André Ferretti, do Observatório do Clima.
 
Fonte: Correio Braziliense

Max Milliano Melo

Publicação: 28/11/2011 06:52 Atualização:

domingo, 27 de novembro de 2011

Conferência do Clima na África do Sul busca evitar retrocesso

Protocolo de Kyoto, único acordo climático consistente, está à beira do fim.
COP 17, em Durban, tem como meta renovar pacto e normatizar 'fundo verde'

Nesta segunda-feira (28) começa em Durban, na África do Sul, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 17), que mais uma vez busca avançar rumo a um acordo global de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Leia Mais:  http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/conferencia-do-clima-na-africa-do-sul-busca-evitar-retrocesso.html

sábado, 26 de novembro de 2011

ONU divulgam alerta sobre redução de gases de efeito estufa e poluição

A dois dias da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Durban (África do Sul), o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnue) divulgou um alerta. A recomendação é que os líderes mundiais adotem um tratamento eficiente para as águas e os resíduos biodegradáveis em aterros, o que poderá salvar cerca de 2,5 milhões de pessoas. Os especialistas acrescentam ainda que essas medidas colaboram para a redução do aquecimento global.

O programa divulgou 16 medidas consideradas essenciais para a redução da emissão de gases de efeito de estufa no mundo. O esforço, segundo os especialistas, é estimular a adoção de medidas que consigam reduzir o aquecimento em aproximadamente meio grau até 2040.

Na relação de medidas, os especialistas sugerem a substituição dos fogões tradicionais que utilizam materiais como a lenha, o carvão ou dejetos animais – cujo uso é frequente nos países africanos e na Ásia – por equipamentos com mais ventilação.

O consumo e a produção sustentáveis estão entre os temas que serão discutidos na Conferência Rio +20, que será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012, no Rio de Janeiro.
 
Fonte: Correio Braziliensi

Agência Brasil
Publicação: 25/11/2011 12:57 Atualização:

Carvão permanece importante fonte de energia no mundo em desenvolvimento

LEPHALALE - Torres de concreto de destacam em meio à vegetação africana, enquanto a maior usina elétrica do continente, movida a carvão, toma forma em um projeto multibilionário que mostra a dificuldade que as nações em desenvolvimento têm de prescindir do carvão, um dos combustíveis fósseis que mais emitem carbono.

A África do Sul, assim como a China e a Índia, tem grandes reservas domésticas de carvão que fornecem uma fonte barata de energia para uma demanda sempre crescente. Mas este recurso também levou estes países a ocuparem os níveis mais altos de emissões de dióxido de carbono, o principal gás causador de efeito estufa.

Os três estão entre os cinco maiores produtores de carvão, que gera 90% da eletricidade da África do Sul, 70% da China e 55% da Índia.

Leia Mais:  http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/11/25/interna_ciencia_saude,280234/carvao-permanece-importante-fonte-de-energia-no-mundo-em-desenvolvimento.shtml

France Presse
Publicação: 25/11/2011 18:27 Atualização:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CSA divulga ações de despoluição

Descrição: Técnicos explicaram aos deputados da Comissão Especial de Acompanhamento dos Licenciamentos da CSA os processos adotados pela empresa para reduzir os impactos ambientais.
Data: Hoje   Fonte: TV ALERJ

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO EM ENERGIA EÓLICA E SOLAR TOTALIZA R$ 900 MILHÕES

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO EM ENERGIA EÓLICA E SOLAR TOTALIZA R$ 900 MILHÕES
25/ 11/ 2011
Fotografia de Luiz Morier
Dois meses após o Governo do Estado assinar decreto que isenta de ICMS a produção de equipamentos para geração de energias eólica e solar, duas empresas estrangeiras – uma chinesa e outra espanhola – manifestaram interesse em se instalar no Rio. Juntas, os investimentos somam, aproximadamente, R$ 900 milhões. A afirmativa é do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que participou nesta sexta-feira (25/11) da abertura do Seminário Nacional Rio Solar: Avanços Tecnológicos e Viabilidade Econômica, que reuniu secretários de Energia de todo o país, no auditório da Fecomércio, no Flamengo (Zona Sul do Rio).
Leia Mais:   http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=1573

Pesquisas realizadas apontam os efeitos dos poluentes no sistema nervoso




Belo Horizonte — Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo revela que os efeitos maléficos da poluição vão muito além do sistema respiratório. Os poluentes também atingem o sistema nervoso. A experiência conduzida pela bióloga Paula Bertacini submeteu embriões de galinha ao efeito dos poluentes e concluiu, logo na primeira fase do experimento, que as partículas provocam uma redução no número de neurônios e geram falha de desenvolvimento

    Julio Cabral
    Publicação: 23/11/2011 09:19 Atualização:

    quinta-feira, 24 de novembro de 2011

    Força Nacional vai acompanhar a disputa de terras em MS

    Grupo de pistoleiros invadiu acampamento indígena e levou o líder da tribo.
    PF não tem suspeito do ataque nem pistas de onde possa estar o cacique

    A disputa de terras entre fazendeiros e índios, em Mato Grosso do Sul, será acompanhada por integrantes da Força Nacional. O clima na região ficou tenso depois que um grupo de pistoleiros invadiu o acampamento e levou o líder da tribo. O cacique Nísio Gomes está desaparecido há seis dias. A Polícia Federal ainda não tem um suspeito do ataque aos índios nem pistas de onde possa estar o cacique.

        saiba mais  :        http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/11/forca-nacional-vai-acompanhar-disputa-de-terras-em-ms.html

    Temperatura global pode subir em 6 ºC até o fim do século, diz OCDE

    Organização pede que todos os países contribuam para acordo climático.
    Informe foi divulgado às vésperas da COP 17, na África do Sul.




    Até o fim deste século, a temperatura global poderá aumentar entre três e seis graus Celsius em comparação ao nível pré-industrial, segundo anuncio feito pela Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta quinta-feira (24).
    O cenário de mudança climática poderá acarretar graves consequências ao planeta, incluindo financeiras, mas ainda há tempo de reverter esta situação.
    O informe feito às vésperas do início da Cúpula Climática da Organização das Nações Unidas (a COP 17) que começa na próxima segunda-feira (24) em Durban, na África do Sul, pede que os países contribuam para obter um acordo internacional. “Os custos econômicos e as consequências ambientais da falta de ação política na mudança climática são significativas”, disse o secretário-geral do órgão, Ángel Gurría.
    De acordo com o documento, medidas concretas para mudar este panorama, principalmente a forma de geração de energia até 2050 e a redução das emissões de gases de efeito estufa em 70%, custariam 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
    A OCDE advertiu ainda que sem novas políticas de contenção das emissões de efeito estufa, as energias fósseis seriam mantidas no atual patamar de 85%, o que causaria um maior volume de CO2 na atmosfera.

    quarta-feira, 23 de novembro de 2011

    Brasil perde para outros Brics na hora de proteger suas florestas

    Mariana Della Barba
    Da BBC Brasil em São Paulo
    Atualizado em  23 de novembro, 2011 - 06:37 (Brasília) 08:37 GMT
    Desmatamento na Amazônia (Pará) / AFP
    Estudo comparou o desmatamento e a recuperação florestal em 11 países
    O Brasil está atrás de China, Rússia e Índia no combate ao desmatamento e na recuperação da área florestal perdida. Esta é a conclusão de um estudo organizado pelo instituto brasileiro Imazon e o Proforest, ligado à Universidade de Oxford, que estudo comparou a situação em 11 países e mostra que nos quesitos preservação e reflorestamento o Brasil está perdendo a corrida com outros países dos Brics.
    O estudo, divulgado no momento em que o Senado debate os termos do novo Código Florestal quanto ao tratamento de áreas verdes do país, compara a forma com que o Brasil e outros países lidam com o tema e analisa o que está sendo feito de suas florestas.

    Leia mais sobre esse assunto:   http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/11/111122_florestas_comparacao_imazon_mdb.shtml

    'Não vamos sair da terra', dizem índios de acampamento atacado em MS

    Genito Gomes, de 29 anos, filho do cacique de 59 anos, que está desaparecido em MS (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)Genito Gomes, de 29 anos, filho do cacique de 59 anos, que está desaparecido em MS
    (Foto: Tatiane Queiroz/G1 MS)
    Apesar do clima de tensão e do ataque contra membros da etnia, os índios do acampamento Guaiviry, situado na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, afirmam que não vão deixar o local. “A terra é nossa e não vamos sair dela. O sangue do meu pai foi derramado nessa terra e não foi em vão. Vamos ficar e lutar pelo que é nosso”, afirmou o índio Genito Gomes, de 29 anos, filho do cacique de 59 anos, que está desaparecido desde a última sexta-feira (18).
    O G1 esteve no local acompanhado de uma escolta de quatro policiais da Força Nacional de Segurança e três lideranças indígenas.
    http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2011/11/nao-vamos-sair-da-terra-dizem-indios-de-acampamento-atacado-em-ms.html

    Recorde na emissão de CO2 em 2010 aumenta a pressão na Conferência do Clima (COP17), em Durban

    Recorde de emissões testará conferência do clima em Durban – Uma nova rodada de negociações climáticas, sob o guarda-chuva da ONU, começa na próxima segunda-feira (28), na África do Sul, tendo como pano de fundo o anúncio de emissões recorde de gases estufa em 2010 e a frustração que tem marcado a busca de soluções em acordos mundiais para a crise do clima.
    Às vésperas do encontro de 12 dias em Durban, que termina em 9 de dezembro, a OMM (Organização Meteorológica Mundial) anunciou que o dióxido de carbono (CO2), um dos gases que causam o efeito estufa, atingiu um novo recorde em 2010. Reportagem da France Presse.
    Leia Mais:

    terça-feira, 22 de novembro de 2011

    genocídio contra o povo indígena Guarani Kaiowá

    Na última sexta-feira (dia 18) um grupo de pistoleiros fortemente armados promoveram no acampamento Tekoha Guaiviry, município de Amambaí, Mato Grosso do Sul, um forte ataque uma ataque conta a comunidade Guarani Kaiowá. O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, executado à tiros. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros crimes cometidos contra os Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul. Além da morte de Nísio, dois adolescentes e uma criança permanecem desaparecidos.

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    Exploração de petróleo ocorre sem fiscalização, alerta defensor público

    Previsto em lei de 2000, Plano de Contingência Nacional até hoje não foi criado. "Fiscalização só acontece depois do acidente", diz André Ordacgy

    João Marcello Erthal, do Rio de Janeiro
    Vazamento de óleo da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro Vazamento de óleo da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro (Rogerio Santana/Reuters)
    "O Ibama e a ANP demoraram a agir, e até agora não se sabe com certeza a extensão do vazamento”, critica Ordacgy
    O foco do trabalho no momento ainda é a contenção do vazamento de óleo e o combate aos danos ambientais. Mas o acidente no Campo do Frade, onde a Chevron perfurava um poço de petróleo, expôs o descontrole e a falta de conhecimento das autoridades públicas sobre o que de fato ocorre na costa brasileira, com a exploração do petróleo. O alerta é do defensor público da União André Ordacgy, que abriu procedimento administrativo sobre o acidente. “A exploração do petróleo ocorre sem controle nenhum. O Ibama e a ANP demoraram a agir, e até agora não se sabe com certeza a extensão do vazamento”, critica Ordacgy.

    No Campo do Frade, o que se constatou, segundo o defensor, foi a ausência de uma estrutura de fiscalização pública sobre a atividade privada. “A fiscalização é fraca. E é posterior ao acidente, não de forma preventiva. Depois que o dano está feito é que aparecem os fiscais”, diz.

    O procedimento instaurado nesta terça-feira pela Defensoria Pública da União (DPU) no Rio tenta avançar em duas frentes: uma delas, o início de uma trabalho para determinar a extensão do dano ambiental para que seja estabelecida uma indenização a ser paga pela Chevron; a outra, uma “recomendação” para que o Ministério do Meio Ambiente apresente, no prazo de 90 dias, o Plano de Contingência Nacional, previsto na Lei 9.966/2000 mas, até hoje, inexistente.

    Alguém pode considerar o prazo exíguo. Mas não estou falando de 90 dias. São 12 anos e 90 dias”, explica, sobre o plano que deveria determinar o aparelhamento, as responsabilidades e o papel de cada ente público no controle de acidentes como o do Campo do Frade. No momento, adverte Ordacgy, União, estados e municípios não estão preparados de fato para lidar com a complexa exploração do petróleo e todos os riscos ambientais que isso envolve.

    O momento, ressalta o defensor, não é de responsabilizar um ou outro governante. Mas os atropelos do processo de contenção do acidente dizem muito sobre a limitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e os órgãos ambientais envolvidos. “O presidente da Chevron admitiu que a empresa subestimou a pressão do poço e superestimou a resistência da rocha. Ora, e a ANP, tinha conhecimento desses erros de avaliação? Se alguém pode perfurar um poço sem que a ANP autorize e saiba como a empresa pretende fazer isso, o caso é grave”, afirma Ordacgy.

    Como não se tem conhecimento detalhado sobre as condições em que operava a Chevron, o poder público fica refém de informações da empresa. “A ANP acusou a Chevron de ocultar informações. Não podemos confiar na boa fé do poluidor para termos provas sobre a poluição. A empresa não vai produzir provas contra ela”, explica.

    O pedido de indenização da Defensoria Pública da União só terá o valor determinado quando estiver estabelecido o tamanho e as conseqüências do vazamento. “Por enquanto, o dano ainda não cessou. Depois disso, ouviremos especialistas que vão nos ajudar a estabelecer o custo dessa indenização”, disse o defensor. O objetivo é que os recursos sejam destinados a um fundo nacional de direitos difusos, que tem, entre outros usos, a recuperação de danos ambientais.

    Como há várias multas e indenizações pedidas contra a Chevron, o mais provável é que as indenizações sejam agrupadas para um julgamento único, o que evitará, no futuro, um recurso da empresa para anular decisões sobre o ressarcimento de danos.

    Fonte: Veja

    Emissão de gases de efeito estufa em 2010 bate recorde, diz Organização Mundial de Meteorologia (OMM)

    O ano de 2010 foi o recordista na emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, segundo estudo [Greenhouse Gas Bulletin] divulgado ontem (21) pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM), vinculada às Nações Unidas. A organização concluiu ainda que o crescimento industrial elevou a concentração de óxido nitroso no ar. No período de 1990 a 2010, foi registrado aumento médio de 29% na emissão de gases de efeito estufa.
    Apenas o dióxido de carbono foi responsável por 80% dessa elevação. De acordo com pesquisadores, os fatores que contribuem para a emissão de gases de efeito estufa são a queima de combustíveis fósseis e os produtos agrícolas, assim como o vapor de água – que coopera para prolongar os efeitos do dióxido de carbono, de metano e de óxido nitroso.

    Leia mais:

    segunda-feira, 21 de novembro de 2011

    Aquecimento global é a causa de eventos climáticos extremos, diz ONU
    Mudança climática causada pelo homem é responsável por calamidades. Novo relatório do IPCC foi publicado nesta sexta-feira.

    Leia Mais:  

    Fazendo de conta que os licenciamentos ambientais são de verdade, por Henrique Cortez

     O título deste texto é menos absurdo do que pode parecer à primeira vista. Nos últimos anos, estão cada vez mais freqüentes as denúncias de EIA-RIMAs tecnicamente inconsistentes ou fraudulentamente produzidos. E isto é um problema extremamente sério.

    Leia Mais:   Fazendo de conta que os licenciamentos ambientais são de verdade.

    domingo, 20 de novembro de 2011

    País não está preparado para acidentes ambientais

    Investimento em tecnologia preventiva é ínfimo, dizem especialistas. Plano Nacional de Contingência nunca saiu do papel

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/pais-nao-esta-preparado-para-acidentes-ambientais-3278440#ixzz1eFafsUQy
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     A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), instalada em Santa Cruz, zona oeste do Rio, lançou 5,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera em seu primeiro ano de produção. O número, fornecido pela empresa a pedido do Estado, representa 50,22% a mais que o total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da cidade do Rio em 2005, ano-base do último inventário oficial.

    Segundo Muniz, “não vai ser um esforço só da cidade, mas um esforço geral do Estado”. “Estamos vendo com o governo como atacar a questão.” Em relação ao Estado do Rio, as emissões da CSA no período de um ano, também referentes a 2005, representam aumento de 8,2%.

    Estadão


    É muita hipocrisia mesmo !
    A TKCSA sozinha vai aumentar em 67% a emissão de gases de efeito estufa no município do RJ e em 15% do total de poluição atmosférica no estado do RJ. Enquanto isso poluidores e governo do estado confraternizam na sede da FIRJAN.

    Seminário sobre Estratégias de Enfrentamento da Mudança do Clima
    No dia 23 de novembro, o Sistema FIRJAN realiza o Seminário sobre Estratégias de Enfrentamento da Mudança do Clima no Estado do Rio.

    Durante o encontro, serão apresentadas as ações das empresas em prol do combate à intensificação do efeito estufa. Além disso, será abordada a regulamentação da Política Estadual sobre Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável, publicada em setembro.

    O seminário será realizado na Sede do Sistema FIRJAN e contará com a presença de representantes da Secretaria de Estado do Ambiente, das empresas Siemens e Petrobras Biocombustível e do Instituto Aço Brasil.
    Como participar

    Preencha o formulário de inscrição para garantir sua vaga. Mais informações pela Central de Atendimento 0800 0231 231.
    Confira a programação:

    Painel 1 – Regulamentação da Política Estadual de Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável: Oportunidades para a Indústria

    14h – Regulamentação da Política Estadual sobre Mudança do Clima
    Márcia Real – Coordenadora de Mudanças Climáticas da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA)

    14h45 – Pacto pelo Saneamento
    Victor Zveibel – Superintendente de Políticas de Saneamento da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA)

    15h30 – Debate

    Painel 2 – Contribuição da Indústria para a mitigação da mudança do clima

    16h – Petrobras Biocombustível
    Fernando Toledo Pierre – Gerente de Segurança, Meio Ambiente e Saúde

    16h30 – Siemens | Chemtech
    Paulo Costa – Gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios/Energias Renováveis
       
    17h – Instituto Aço Brasil | ThyssenKrupp CSA
    Luiz Claudio Castro - Diretor de Sustentabilidade

    17h30 – Debate

    Serviço:
    Seminário sobre Estratégias de Enfrentamento da Mudança do Clima no Estado do Rio
    Dia:
    23 de novembro de 2011
    Horário: 14h às 18h30
    Local: Auditório da Sede do Sistema FIRJAN

    Avenida Graça Aranha, 01 – 13º andar

    Copyright 2011 - Todos os direitos reservados à FIRJAN


    É muita hipocrisia mesmo !

    sábado, 19 de novembro de 2011

    Debate sobre TKCSA na UFRJ





    Debate sobre TKCSA na UFRJ - Ajude a divulgar!
    Dia: 22 de Novembro 2011, as 13:30 hs, Ilha do Fundão, no IPPUR-UFRJ

    sexta-feira, 18 de novembro de 2011

    Informe JB

    TV alemã vem ao Brasil fazer documentário sobre os danos da TKCSA

    Jornal do BrasilJorge Lourenço
     
    Ação na Justiça
    A polêmica em torno da TKCSA é tanta que a empresa entrou com uma ação na Justiça contra os pesquisadores que fizeram declarações contra a siderúrgica, denunciando os danos que a instalação poderia acarretar à população local. A empresa garante que atua de acordo com a legislação ambiental.
    Polêmica
    Em 2009, a mesma ARD TV fez uma reportagem em Santa Cruz sobre a TKCSA, mas foi abordada por seguranças da siderúrgica. Na ocasião, os funcionários da siderúrgica foram acusados de terem agredido um cinegrafista da emissora.
    Tags: ALEMANHA, ard tv, brasil, cinegrafista, csa, emissora, poluição, santa cruz, thyssen krupp, tkcsa

    Siderúrgica eleva 50% emissões do Rio

    Inaugurada há 1 ano, Companhia Siderúrgica do Atlântico inviabiliza meta da prefeitura para 2012 de redução de CO2 lançado na atmosfera



     A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), instalada em Santa Cruz, zona oeste do Rio, lançou 5,7 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera em seu primeiro ano de produção. O número, fornecido pela empresa a pedido do Estado, representa 50,22% a mais que o total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da cidade do Rio em 2005, ano-base do último inventário oficial.

    Esse incremento inviabilizaria o cumprimento da meta da prefeitura de redução das emissões em 2012, de 8%. Mas o vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, diz que a CSA não entrará na conta porque “não estava no cenário” quando a meta foi definida.

    Indagado se a meta não se torna irreal, Muniz argumenta que não poderia “se escudar em uma dificuldade e não definir nada”. “Irreal é não ter uma referência básica. Não estamos dizendo que a situação vai ficar maravilhosa, mas que estamos reduzindo em 8% aquilo que existia a partir do inventário de 2005”, diz.

    Além da meta para 2012, a Política Municipal sobre Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável definiu uma redução das emissões na cidade de 16% até 2016 e de 20% até 2020, todas relativas a 2005.
    O secretário diz que não recebeu os números da CSA. “Mas não é um fato que nos pega de surpresa.” Ele reconhece que “não há uma medida para resolver” o problema. “Temos as medidas para enfrentar a adequação da cidade às metas que a gente tinha. Estamos reduzindo, não estamos estagnados.”

    Segundo Muniz, “não vai ser um esforço só da cidade, mas um esforço geral do Estado”. “Estamos vendo com o governo como atacar a questão.” Em relação ao Estado do Rio, as emissões da CSA no período de um ano, também referentes a 2005, representam aumento de 8,2%.

    No texto do Plano de Ação para a Redução de Emissões dos Gases de Efeito Estufa da Cidade do Rio, apresentado em março, Muniz alertara que “há aspectos no horizonte que terão impacto ambiental significativo, como a operação do complexo siderúrgico da zona oeste”. “Não devemos temer esses desafios, que gerarão empregos e renda à região mais carente”, escreveu.

    O Plano de Ação municipal contempla medidas como duplicação da malha de ciclovias, expansão do reflorestamento, instalação do Centro de Tratamento de Resíduos em Seropédica e racionalização dos transportes coletivos, com corredores exclusivos de ônibus (BRTs).

    A emissões do Rio em 2005 contabilizaram 11,35 milhões de toneladas de CO2, segundo o Inventário de Emissões de GEE da cidade, revisado na atual gestão. Entre 1996 e 2005, houve aumento de 11% das emissões. De acordo com o documento, o setor de energia foi responsável por 64% das emissões no Rio em 2005. Sozinho, o transporte rodoviário foi o subsetor mais emissor (33%), seguido por resíduos sólidos (25%) e indústria (10%).

    |Fonte: Estadão

    quinta-feira, 17 de novembro de 2011

    Rio ganha seu primeiro festival de filmes ambientais

    Se você mora no Rio ou está passando por aqui, fica a dica para um programa cheio de atrações nacionais e internacionais sobre meio ambiente e, o melhor de tudo, de graça. A cidade recebe do dia 14 (última segunda-feira) até o dia 24 de novembro a primeira edição do FilmAmbiente (Festival Internacional do Audiovisual Ambiental).


    Um dos filmes exibidos na mostra será The Cove, o documentário premiado que mostra o massacre de golfinhos em uma baía perto da cidade de Taiji, Japão. Foto: Divulgação

    De ficção a documentário, ao todo, serão 60 filmes exibidos nas mostras competitivas, todos com entrada gratuita. Elas concorrerão ao prêmio TAINÁ. Haverá debate com a platéia feita por especialistas ou os diretores dos filmes após as exibições.

    Assim como acontece no FICA (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental), o júri premiará o melhor longa e o melhor curta, além do voto popular, que premia o melhor filme do evento escolhido pelo público.

    Os locais de exibição são o Arteplex Botafogo, Centro Cultural do Poder Judiciário, Instituto Moreira Salles e Jardim Botânico.

    O FilmAmbiente é realização da Amado arte&produção e a colaboração da ECOMOVE Internacional, organização que trabalha com audiovisual ambiental. O patrocínio é feito pela OI e o do Governo do Estado do Rio através da Secretaria de Cultura do Estado e Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

    Saiba mais:
    Acesse aqui para ver a programação completa, em PDF

    Fonte: O Eco

    Rio+20 deverá admitir fracasso histórico’, alerta o economista Jeffrey Sachs

    Economista Jeffrey Sachs afirma que países ricos abandonaram liderança na agenda climática e que não há respostas para crise ambiental
    Enquanto governos e autoridades tentam convencer o mundo de que a reunião no Brasil em 2012 sobre o clima (Rio+20) terá um papel fundamental para encontrar uma solução para os problemas do planeta, o economista Jeffrey Sachs abandona a diplomacia e faz uma dura constatação: o encontro no Rio de Janeiro deve servir para admitir duas décadas de fracassos no campo ambiental e deve ser a oportunidade para o mundo reconhecer que não tem uma resposta para a crise.
    O alerta do professor da Universidade Columbia, considerado pela revista Time Magazine uma das pessoas mais influentes do mundo, foi feito durante um debate da ONU comum grupo restrito de negociadores, ONGs e diplomatas. Entrevista realizada por Jamil Chade, em O Estado de S.Paulo.
    O Estado foi o único jornal presente.
    O que esperar de Rio+20. “A conferência deve deixar claro que perdemos 20 anos na agenda climática mundial. Hoje, as emissões de gases de efeito estufa são maiores, há uma aceleração da perda da biodiversidade e da desertificação.
    A reunião, portanto, não será para marcar um sucesso, mas reconhecer um fracasso histórico”, disse o acadêmico.
    “Todos queremos que essas cúpulas terminem em um grande sucesso, com progressos e com governos dizendo que fizemos a agenda avançar.
    Todos querem tirar a foto de família entre os líderes.
    Mas não querem enfrentar a realidade”, disse. “Gostamos mais das ilusões. Mas chegou o momento de falar a verdade.
    Temos de entender que o processo negociador fracassou, que não há uma agenda.” Sachs faz uma comparação com a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio.
    “Há onze anos líderes ficam dizendo que a Rodada Doha precisa ser concluída.
    Mas temos de chamar as coisas da forma que são. Doha morreu.” Papel de Obama. Sachs não disfarça sua frustração total com a política ambiental de Barack Obama. “Os Estados Unidos entraram em colapso como líder mundial e se transformaram em um obstáculo para qualquer acordo na área ambiental.” O motivo, para ele, é o lobby da indústria de energia nos Estados Unidos. “Essa é a maior crise de governança do mundo. O lobby da indústria venceu Obama. As empresas de petróleo financiamos políticos republicanos no Congresso.
    Os democratas são financiados pelo lobby do carvão. Em 20 anos, os Estados Unidos não fizeram nada na agenda climática e os interesses das empresas acabaram dominando.” “O lobby que custa por ano US$ 50 bilhões financiou estudos fraudulentos, versões anticientíficas e de extrema-direita no Congresso americano. Hoje, temos um sistema corrupto e o Congresso está nas mãos dos maiores poluidores do mundo.” Por isso, na avaliação de Sachs, Washington vai barrar qualquer acordo que preveja mecanismos para o financiamento do combate ao clima. “Não há condições de pedir que os Estados Unidos liderem o processo de negociação.” Europa em crise. O problema, segundo ele, é que a ausência dos Estados Unidos como líder não deu lugar a um outro grupo de países. A Europa, em crise, tenta resgatar sua economia primeiro.
    “Já a China não vai assumir esse papel, já que estima que são os americanos, com um PIB percapta bem superior a de um chinês, quem deve fazer os maiores esforços.
    Não há ninguém preenchendo o vácuo. Não existem mais líderes globais.” Economia verde. Sachs estima que o mundo precisa insistir em ampliar o debate técnico sobre a questão climática, e deixar nesse momento as barganhas políticas de lado. “Precisamos de novas tecnologias e para muitos casos ainda não temos respostas.” Sachs aponta que a expansão do etanol de milho “não faz qualquer sentido” e que outras tecnologias renováveis ainda não são economicamente viáveis. Ele defende que debate nuclear precisa se tornar mais estruturado.
    Outro problema é a questão do financiamento da transição para uma economia verde. “Em 2009, os países ricos prometeram que destinariam US$ 100 bilhões para lutar contra as mudanças climáticas.
    Até hoje, nenhum um só centavo foi depositado e duvido que veremos esse dinheiro no curto prazo. Isso foi só um show para chamar a atenção do mundo e mostrar que algo estava sendo feito”, apontou.
    “Temos de entender e falar a verdade sobre o tamanho do desafio que o planeta enfrenta.
    O maior perigo é acharmos que existem respostas fáceis. Não, elas não existem”,defendeu.
    “Hoje, as emissões de CO2 são duas vezes maiores que o ideal. Até 2050, se nada for feito, vão se multiplicar por quatro.Isso exigirá reconfigurar todo o sistema energético do planeta.”
    EcoDebate, 17/11/2011

    quarta-feira, 16 de novembro de 2011

    Vazamento na Bacia de Campos pode ser 10 vezes pior que o divulgado

     

    Vazamento na Bacia de Campos pode ser 10 vezes pior que o divulgado

    ONG especializada em interpretação de imagens de satélite estima que derramamento seja de 594 mil litros por dia

    iG São Paulo | 16/11/2011 16:30 - Atualizada às 18:14
    • Vazamento na Bacia de Campos pode ser 10 vezes pior que o divulgadoONG especializada em interpretação de imagens de satélite estima que derramamento seja de 594 mil litros por dia * campos são obrigatórios
    Vazamento na Bacia de Campos pode ser 10 vezes pior que o divulgadoONG especializada em interpretação de imagens de satélite estima que derramamento seja de 594 mil litros por dia

    Foto: Reprodução Ampliar
    Imagem tirada em 14 de novembro pelo satélite MODIS/Aqua mostra a mancha de óleo na Bacia de Campos
    De acordo com a ONG Skytruth, especializada em interpretação de fotos de satélites com fins ambientais, o problema no campo Frade, na bacia de Campos pode ser dez vezes pior do que o divulgado pela Chevron. A análise das imagens do satélite Modis/Aqua, da Nasa, tiradas há quatro dias, mostram que a mancha de óleo aparentemente vinda do poço Frade se estende por 2.379 quilômetros quadrados. A Chevron anunciou que tomou a precaução de fechar o poço na superfície, como medida de segurança, e atualmente está no processo de vedar e abandonar o poço.

    Leia mais: Chevron vai fechar e abandonar poço danificado na Bacia de Campos

    “Assumindo que o vazamento começou no dia 8 de novembro, nós estimamos que a taxa de vazamento seja de 3.738 barris por dia (594.294 litros). O que é dez vezes mais que o estimado pela Chevron (330 barris por dia, ou 52.465 litros)”, informou a ONG em seu blog. A Skytruth foi um dos primeiros a anunciar a dimensão do vazamento do Golfo do México em 2010.


    Saiba mais:
    O tamanho do estrago:
    Chevron estima vazamento de 404 a 650 barris no Brasil
    Mudança de postura:
    Antes, empresa dizia que vazamento na Bacia de Campos era normal
    Solução à vista?
    Chevron avalia que mancha de óleo não cresceu e se afasta da costa
    Investigação:
    Dilma pede investigação rigorosa de vazamento de óleo em Campos
    Foto: Divulgação Ampliar
    Navios de apoio usando barreiras para recolhimento do óleo na Bacia de Campos
    A assessoria de imprensa da Chevron afirmou ao iG que estimativa para o volume total do vazamento é de 400 a 650 barris. Em seu comunicado, a ANP informou que o a vazão média da exsudação --termo usado para designar a migração do óleo da rocha para outro ambiente, no caso o mar-- pode estar entre 200 a 330 barris de petróleo por dia. Segundo a agência, a estimativa de óleo na superfície do mar na região de Frade é de 521 a 882 barris - muito menos que o estimado pela Skytruth. A empresa ressaltou, em nota, que 17 navios participam da contenção e recolhimento do petróleo derramado.

    Contatada pelo iG, a ANP ainda não divulgou uma nota oficial sobre as informações divulgadas pela Skytruth. Em comunicado, a ANP afirma que causa do vazamento ainda é desconhecida. A principal hipótese, levantada pela concessionária, é de que uma fratura provocada por procedimento estabilização do poço tenha liberado fluido que vazou por uma falha geológica, formando a mancha identificada no dia 8.

    Leia outras notícias sobre vazamentos de petróleo pelo mundo:ConocoPhillips afirma que limpou 85% do petróleo que vazou no Mar Amarelo
    Nova Zelândia anuncia pior catástrofe ecológica marítima do país
    Infográfico do iG acompanhou a evolução do vazamento no Golfo do México

    "O que foi detectado é que com a perfuração houve aumento de pressão em algum ponto e houve essa fissura na rocha que fez com que o óleo vazasse", disse à Reuters o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Florival Carvalho.

    A Chevron Brasil anunciou nesta terça-feira (15) a redução do vazamento de óleo no Campo Frade garantiu que o poço de petróleo danificado será selado e abandonado com a aprovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
    De acordo com a ANP, o abandono do poço prevê, em primeiro lugar, o emprego de lama pesada para "matar" o poço e testar a eficácia dessa medida para estancar o vazamento. Em seguida, será usado cimento para vedar o poço de forma definitiva. Segundo o cronograma previsto, o vazamento do poço deverá estar controlado nos próximos dias.

    (Com informações da Reuters e EFE)

    Fonte:  Último Segundo

    terça-feira, 15 de novembro de 2011

    REFLEXÃO:

    REFLEXÃO:

      Ao  se aproximar o Natal  e o ANO NOVO,  nós   sonhamos com  um Mundo Melhor , com a Paz  e que todos  os nossos sonhos se realizem . O  sonho deve se transformar em realidade, uma realidade que só depende de cada um de nós .

    Como querer um mundo melhor se não fizermos a  nossa parte, já pensou quanto de poluição produzimos diariamente , com nossas vaidade, luxo e arrogância?

    Sonhamos  com um carro mais confortável ,com ar refrigerado,com uma geladeira maior e etc. Pensamos qual o presente que vamos comprar para os nossos filhos , para nossa esposa , para nos mesmo , e para a Mãe Terra o que pensamos ?

    A maior dificuldade das pessoas é conhecer a si mesmo... Temos que refletir sobre quem somos e o que queremos, o sonho  pode ser real, lute  contra a poluição,

    Vamos fazer nossa parte. A  mãe terra agradece

    Boas Festas!
    Feliz Ano Novo!

    Jorge Antonio Pellegrini.

    Emissão global de CO2 aumentará em

    20% devido ao uso de energia, diz AIE

    Agência Internacional de Energia prega menor uso de combustíveis fósseis.
    Relatório divulgado nesta quarta-feira faz panorama global até 2035.

    Potenciais estados do Tapajós e Carajás herdarão problemas ambientais.
    Especialistas temem que floresta 'pague a conta' das novas estruturas.

    Desmatamento ilegal de 12 km²  descoberto em junho deste ano em Altamira, que ficará no estado do Tapajós se a divisão do Pará for levada a cabo. 


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     BOM EXEMPLO DE RECICLAGEM:



    Os pneus usados sempre foram um grande causador da poluição urbana. Não é raro vermos fotos de montanhas desses pneumáticos sendo retirados dos fundos dos nossos rios ou em aterros sanitários. Pois bem, parece que agora eles terão um novo e muito mais digno fim: virar asfalto-borracha.
    20% da matéria prima deste novo tipo de revestimento é composto pela borracha vindo de pneus usados. O custo para a produção é cerca de 30% maior, no entanto, dura 5,5 vezes mais que o asfalto comum. E os benefícios não são apenas ecológicos, pois essa nova opção de pavimentação gera menos ruídos, mais aderência dos pneus e maior dispersão de água em caso de chuva, motivando maior conforto aos motoristas.
    No dia 10 de setembro de 2010, a AUTOBAN, concessionária que administra a Rodovia Bandeirantes, apresentou um trecho de estrada ecológica entre os quilômetros 85 e 78, sentido Capital. Foram utilizados neste processo asfalto reciclado (reprocessamento do asfalto já existente) e asfalto-borracha.
    Só neste trecho da estrada foram utilizados cerca de 450 mil pneus, o que equivale a 36 piscinas olímpicas cheias de asfalto velho. A AUTOBAN pretende recuperar até 2011 cerca de 600 km de pista, reciclando 84 mil metros cúbicos de pavimento e 3 mil toneladas de pneus. O que além de evitar a exploração de pedreiras, será um ganho para os aterros sanitários.
    O recolhimento e reciclagem dos pneus são feitos pela Associação Nacional de Indústria Pneumática (ANIP) que mantém 469 pontos de recolhimento no país. A Ecovias também está começando a usar o sistema de asfalto ecológico e pretende expandir ainda mais o projeto no sistema Anchieta-Imigrantes.
    É uma boa idéia em vez de abandonar o pneu quando ele fura, levá-lo até um desses pontos de coleta e encontrar com ele de novo na estrada, mas de uma maneira muito mais sustentável.